Novacki apresenta programas de capacitação técnica a produtores rurais
Agricultura Familiar
Em Minas Gerais, ministro interino falou sobre os “grandes produtores em pequenas propriedades”
Novacki (direita), ao lado de José Dória, com produtores rurais em Tiradentes, Minas Gerais
Em Tiradentes,
Minas Gerais, o ministro interino Eumar Novacki, acompanhado de José
Dória, Secretário de Mobilidade Social, do Produtor Rural e
Cooperativismo (SMC), apresentou a centenas de produtores rurais e
cinquenta e dois prefeitos da região, os programas de capacitação
técnica e cooperativismo implementados pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Por intermédio da SMC, o MAPA promoveu nos últimos dois anos a capacitação de 10.698 produtores rurais e de 10.625 empregados e dirigentes de cooperativas e associações rurais.
“São programas de capacitação do produtor”, disse Novacki, “que tratam desde os temas de gestão até as boas práticas de plantio, o que já melhorou em quase 50% a renda dessas pequenas propriedades. No Oeste de Santa Catarina, um pequeno produtor rural me falou: ‘Ministro, nós somos grandes produtores porque a produtividade da nossa propriedade é muito alta. Nós somos grandes produtores, mas em pequenas propriedades’”.
Outros efeitos positivos no ambiente social e familiar da pequena propriedade rural estão sendo alcançados com o Projeto Juventude Rural. Em Santa Catarina foram capacitados 300 estudantes e beneficiadas indiretamente 2.000 pessoas.
“Com esse projeto”, disse o ministro interino, “estamos conseguimos resolver um problema social. Os filhos de pequenos proprietários que iam estudar na cidade, e queriam empregos lá porque a propriedade não garantia a subsistência da família. Com essa melhoria da renda, estão voltando para investir no seu negócio. São programas de estímulo ao cooperativismo para que o pequeno produtor tenha condições de acessar mercados internacionais”.
A distribuição de kits de irrigação foi outro programa citado por Novacki. Nos dois últimos anos, a SMC patrocinou a distribuição de 9.879 kits destinados a propriedades de agricultura familiar no Distrito Federal e mais sete estados: Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
“Aqui, nesta região, esse programa de kits de irrigação cairia como uma luva”, disse o ministro interino. “Quando o ministro Blairo Maggi assumiu o Ministério da Agricultura dizia-se que por ele ser um dos grandes produtores de soja do mundo, não olharia para o pequeno. Apesar da política de qualificação da agricultura familiar não ser do Ministério da Agricultura, temos uma Secretaria que cuida disso (Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo - SMC). Nunca o pequeno produtor teve tanta atenção do Ministério da Agricultura. São números expressivos demonstrando, de fato, que estamos no caminho certo”.
Potencial do agronegócio brasileiro
O ministro interino explicou o método adotado no Ministério da Agricultura para resolver os entraves da produção agropecuária. Nos diálogos com as entidades do setor produtivo havia uma pergunta direta: onde o Governo atrapalha o desenvolvimento? A partir de então foi criado o programa Agro +, simples e eficaz, com o objetivo específico de reduzir ou eliminar a burocracia.
“Dos problemas que foram colocados em nossa mesa, mais de 850 foram resolvidos. E isso foi possível porque existe vontade política e um corpo técnico do Ministério da Agricultura comprometido com o País”.
Novacki anunciou boas notícias aos produtores rurais e lideranças políticas de Tiradentes. O Brasil hoje vende para 189 países e o bloco da União Europeia, é o 2º maior exportador e o 4º maior produtor de alimentos do mundo. A Indonésia enviou missão técnica ao Brasil sinalizando que abrirá seu mercado. A China informou que 84 frigoríficos de carne suína serão vistoriados. A Rússia está próxima de comprar produtos brasileiros.
“O produtor brasileiro é, de fato, um herói”, disse Novacki. “Da porteira para dentro ninguém faz melhor do que o produtor rural brasileiro. Por que isso? Temos problemas críticos em relação a dinheiro e transporte, não é segredo para ninguém. A burocracia é tremenda, a lei ambiental é das mais rigorosas, a lei trabalhista é bastante rigorosa. Mesmo com tudo isso, conseguimos ser grandes players no mercado internacional do agronegócio. Para conseguir isso, para sermos competitivos, nós temos que ser bons no que fazemos. O trabalho é árduo, constante, não podemos cochilar, não podemos baixar a guarda. O agronegócio brasileiro começa a fazer diferença”.
Por intermédio da SMC, o MAPA promoveu nos últimos dois anos a capacitação de 10.698 produtores rurais e de 10.625 empregados e dirigentes de cooperativas e associações rurais.
“São programas de capacitação do produtor”, disse Novacki, “que tratam desde os temas de gestão até as boas práticas de plantio, o que já melhorou em quase 50% a renda dessas pequenas propriedades. No Oeste de Santa Catarina, um pequeno produtor rural me falou: ‘Ministro, nós somos grandes produtores porque a produtividade da nossa propriedade é muito alta. Nós somos grandes produtores, mas em pequenas propriedades’”.
Outros efeitos positivos no ambiente social e familiar da pequena propriedade rural estão sendo alcançados com o Projeto Juventude Rural. Em Santa Catarina foram capacitados 300 estudantes e beneficiadas indiretamente 2.000 pessoas.
“Com esse projeto”, disse o ministro interino, “estamos conseguimos resolver um problema social. Os filhos de pequenos proprietários que iam estudar na cidade, e queriam empregos lá porque a propriedade não garantia a subsistência da família. Com essa melhoria da renda, estão voltando para investir no seu negócio. São programas de estímulo ao cooperativismo para que o pequeno produtor tenha condições de acessar mercados internacionais”.
A distribuição de kits de irrigação foi outro programa citado por Novacki. Nos dois últimos anos, a SMC patrocinou a distribuição de 9.879 kits destinados a propriedades de agricultura familiar no Distrito Federal e mais sete estados: Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
“Aqui, nesta região, esse programa de kits de irrigação cairia como uma luva”, disse o ministro interino. “Quando o ministro Blairo Maggi assumiu o Ministério da Agricultura dizia-se que por ele ser um dos grandes produtores de soja do mundo, não olharia para o pequeno. Apesar da política de qualificação da agricultura familiar não ser do Ministério da Agricultura, temos uma Secretaria que cuida disso (Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo - SMC). Nunca o pequeno produtor teve tanta atenção do Ministério da Agricultura. São números expressivos demonstrando, de fato, que estamos no caminho certo”.
Potencial do agronegócio brasileiro
O ministro interino explicou o método adotado no Ministério da Agricultura para resolver os entraves da produção agropecuária. Nos diálogos com as entidades do setor produtivo havia uma pergunta direta: onde o Governo atrapalha o desenvolvimento? A partir de então foi criado o programa Agro +, simples e eficaz, com o objetivo específico de reduzir ou eliminar a burocracia.
“Dos problemas que foram colocados em nossa mesa, mais de 850 foram resolvidos. E isso foi possível porque existe vontade política e um corpo técnico do Ministério da Agricultura comprometido com o País”.
Novacki anunciou boas notícias aos produtores rurais e lideranças políticas de Tiradentes. O Brasil hoje vende para 189 países e o bloco da União Europeia, é o 2º maior exportador e o 4º maior produtor de alimentos do mundo. A Indonésia enviou missão técnica ao Brasil sinalizando que abrirá seu mercado. A China informou que 84 frigoríficos de carne suína serão vistoriados. A Rússia está próxima de comprar produtos brasileiros.
“O produtor brasileiro é, de fato, um herói”, disse Novacki. “Da porteira para dentro ninguém faz melhor do que o produtor rural brasileiro. Por que isso? Temos problemas críticos em relação a dinheiro e transporte, não é segredo para ninguém. A burocracia é tremenda, a lei ambiental é das mais rigorosas, a lei trabalhista é bastante rigorosa. Mesmo com tudo isso, conseguimos ser grandes players no mercado internacional do agronegócio. Para conseguir isso, para sermos competitivos, nós temos que ser bons no que fazemos. O trabalho é árduo, constante, não podemos cochilar, não podemos baixar a guarda. O agronegócio brasileiro começa a fazer diferença”.
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