Indicação Geográfica da farinha de copioba é discutida na Bahia
Nesta
terça-feira (22), a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas,
BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa,
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sedia o
Encontro sobre o Processo Indicação Geográfica (IG) da Farinha de
Copioba.
Organizado pela Embrapa e pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o evento está aberto à participação de produtores de farinha de copioba e instituições do poder público, pesquisa e extensão. “O objetivo é auxiliar os produtores no processo de IG da farinha de copioba e obter novos parceiros para contribuir nesse processo”, afirma Luciana Alves de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
A Indicação Geográfica (IG) é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve à sua origem. No Vale do Copioba, localizado entre os municípios de Maragogipe, Nazaré e São Felipe, no Recôncavo Baiano, a farinha produzida artesanalmente tem coloração, sabor e crocância peculiares, que resultam num produto diferenciado e mais caro. “O maior diferencial da farinha de mandioca do tipo copioba é o seu aspecto crocante, decorrente da baixa umidade, entre 1 a 2%, enquanto a farinha comum chega a 12% de umidade", explica Joselito Motta, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
A Embrapa e a Ufba estão colaborando com os produtores da região na solicitação da IG ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Além da necessidade da organização dos produtores, várias outras informações são importantes, como delimitação da área do pedido da IG, caracterização do produto farinha de copioba e características de comercialização, escoamento da produção e divulgação da farinha de copioba e região de produção”, destaca Luciana. “A Ufba tem sido a protagonista no processo de organização dos municípios e de pesquisa sobre o produto”, continua.
Por meio do projeto Agregarte, liderado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), a Embrapa realizou visitas, coletas de amostras de farinha, análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais e está elaborando perfis agroindustriais com recomendações técnicas, que visam adequação das agroindústrias artesanais à legislação sanitária.
Serviço:
Evento: Encontro sobre o Processo Indicação Geográfica (IG) da Farinha de Copioba
Data: 22/5/2018
Programação.
8h30 às 9h – Acolhimento e café da manhã
9h às 9h15 – Abertura e apresentação individual dos participantes
9h15 às 10h – Projeto Agregarte – Rodrigo Paranhos Monteiro (Embrapa Agroindústria de Alimentos)
10 às 10h15 – Intervalo
10h15 às 11h – Projeto IG Copioba – Alcides dos Santos Caldas, Márcia Filgueiras Rebelo de Matos e Ryzia de Cássia Vieira Cardoso (UFBA)
11h às 12h – Discussão com os participantes
12h às 13h30 – Almoço
13h30 às 15h – Visita ao Centro de Tecnologia em Mandioca da Embrapa – Joselitto da Silva Motta e Luciana Alves de Oliveira
15h às 15h45 – Encerramento e encaminhamentos
Com informações da Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Organizado pela Embrapa e pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o evento está aberto à participação de produtores de farinha de copioba e instituições do poder público, pesquisa e extensão. “O objetivo é auxiliar os produtores no processo de IG da farinha de copioba e obter novos parceiros para contribuir nesse processo”, afirma Luciana Alves de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
A Indicação Geográfica (IG) é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve à sua origem. No Vale do Copioba, localizado entre os municípios de Maragogipe, Nazaré e São Felipe, no Recôncavo Baiano, a farinha produzida artesanalmente tem coloração, sabor e crocância peculiares, que resultam num produto diferenciado e mais caro. “O maior diferencial da farinha de mandioca do tipo copioba é o seu aspecto crocante, decorrente da baixa umidade, entre 1 a 2%, enquanto a farinha comum chega a 12% de umidade", explica Joselito Motta, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
A Embrapa e a Ufba estão colaborando com os produtores da região na solicitação da IG ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Além da necessidade da organização dos produtores, várias outras informações são importantes, como delimitação da área do pedido da IG, caracterização do produto farinha de copioba e características de comercialização, escoamento da produção e divulgação da farinha de copioba e região de produção”, destaca Luciana. “A Ufba tem sido a protagonista no processo de organização dos municípios e de pesquisa sobre o produto”, continua.
Por meio do projeto Agregarte, liderado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), a Embrapa realizou visitas, coletas de amostras de farinha, análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais e está elaborando perfis agroindustriais com recomendações técnicas, que visam adequação das agroindústrias artesanais à legislação sanitária.
Serviço:
Evento: Encontro sobre o Processo Indicação Geográfica (IG) da Farinha de Copioba
Data: 22/5/2018
Programação.
8h30 às 9h – Acolhimento e café da manhã
9h às 9h15 – Abertura e apresentação individual dos participantes
9h15 às 10h – Projeto Agregarte – Rodrigo Paranhos Monteiro (Embrapa Agroindústria de Alimentos)
10 às 10h15 – Intervalo
10h15 às 11h – Projeto IG Copioba – Alcides dos Santos Caldas, Márcia Filgueiras Rebelo de Matos e Ryzia de Cássia Vieira Cardoso (UFBA)
11h às 12h – Discussão com os participantes
12h às 13h30 – Almoço
13h30 às 15h – Visita ao Centro de Tecnologia em Mandioca da Embrapa – Joselitto da Silva Motta e Luciana Alves de Oliveira
15h às 15h45 – Encerramento e encaminhamentos
Com informações da Embrapa Agroindústria de Alimentos.
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