sexta-feira, 30 de junho de 2023

 

Produtores plantam mais sorgo no Mato Grosso visando reduzir a utilização do milho na ração animal

   

Utilizado em grande volume na nutrição animal e como estratégia de substituição à cultura do milho, o sorgo ganha mais espaço nas propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, passando de uma área de 4,9 mil hectares, para 79,6 mil hectares, no período de cinco safrinhas. A cultura cresceu principalmente em municípios como Bandeirantes, Ponta Porã, Maracaju, Rio Brilhante, Dourados e Campo Grande.

Ao todo, 51 municípios cultivaram o cereal na safrinha 2022, um avanço que chama a atenção do mercado, mas também das entidades de pesquisa, que se voltam à cultura, a fim de avaliar mais precisamente esse desenvolvimento, e trazer suporte técnico ao produtor rural que optar pelo cultivo. É o caso da Fundação MS, que já avalia o sorgo quanto aos seus processos de adubação, benefícios ao solo, pragas e doenças que acometem a cultura, e os possíveis manejos para mitigá-los.

Outro objetivo dos trabalhos técnicos realizados pela Fundação MS é amenizar os custos do produtor rural que se dedica ao cultivo do sorgo, fazendo com que o agricultor faça as melhores opções, evitando prejuízos. Para isso, os pesquisadores verificam também as plantas infestantes e doenças na cultura, para que o produtor saiba exatamente o que utilizar. “O sorgo tem uma questão com plantas daninhas, que merece uma atenção maior, além de duas doenças que estamos monitorando e avaliando o controle: antracnose e a ergot, ambas podem comprometer os grãos e causar a quebra de produtividade, mas podem ser evitadas com fungicidas”, explica a pesquisadora, Dra. Ana Claudia Ruschel Mochko.

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