Patrimônio e arqueologia na pauta do 11° Fórum Nacional Eólico
Meio ambiente, preservação do
patrimônio e arqueologia no âmbito da energia eólica estiveram entre os
temas que pautaram as discussões no segundo dia da 11ª edição do Fórum
Nacional Eólico – Carta dos Ventos. Órgãos ambientais, reguladores e
empresas apresentaram suas experiências de atuação no processo de
licenciamento ambiental e trouxeram reflexões referentes ao trabalho da
arqueologia.
Lembrando a importância da proteção do
patrimônio cultural, o Chefe Nacional de Licenciamento Ambiental do
IPHAN, Carlucio Baima, esclareceu que o órgão não emite licenças e
ressaltou sua principal missão: “O instituto simplesmente resguarda o
patrimônio cultural, para que os empreendimentos eólicos não causem
algum tipo de impacto a esses locais”.
Baima fez uma explanação sobre a missão
institucional do Iphan para facilitar e explicou como funciona a
avaliação de impacto sobre os bens culturais acautelados em âmbito
federal nos processos de licenciamento ambiental federal, estadual e
municipal, conforme a Instrução Normativa IPHAN n° 001/2015.
O licenciamento ambiental foi o ponto
abordado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
(Idema). A diretor geral do instituto, Leonlene Aguiar, falou sobre o
trabalho do órgão no âmbito das energias renováveis, e ressaltou que o
IDEMA prioriza o diálogo com o empreendedor e a responsabilidade
ambiental. “Não há desenvolvimento se não for feito de forma sustentável
e com segurança jurídica”, afirmou.
Dentre os novos parques previstos estão
alguns que foram licenciados pelo órgão em uma força-tarefa montada no
1º semestre deste ano. “Nós estamos trabalhando com um Idema ágil e uma
política de incentivos inteligente”, destacou o diretor do Idema.
Já o diretor de arqueologia e patrimônio
da empresa de consultoria ambiental CRN-Bio, Felipe Sales, falou sobre
os desafios ao conciliar a mitigação de riscos e os estudos
sócio-ambientais com as obras de parques eólicos.
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