Embrapa Agroenergia está entre os finalistas do prêmio Brasil Bioeconomia
Saiu na semana passada a relação dos finalistas do Prêmio Brasil Bioeconomia 2019. A Unidade concorre ao prêmio na Categoria Ideias com a tecnologia “Cana-de-açúcar com maior digestibilidade da parede celular”.
Segundo o pesquisador Hugo Molinari, coordenador técnico do projeto e responsável pela submissão, a cana-de-açúcar possui grande importância econômica no Brasil. O bagaço, seu principal resíduo, apresenta oportunidade para agregação de valor na cadeia produtiva, mas a recalcitrância da parede celular vegetal é um obstáculo para a produção de etanol 2G e bioprodutos nas usinas.
Nesse contexto, a Embrapa Agroenergia oferece uma cana-de-açúcar geneticamente melhorada com maior digestibilidade da parede celular. Dessa forma, o mercado tem acesso a uma solução mais adequada para a produção de bioetanol e bioprodutos, a qual também apresenta potencial para nutrição de animais ruminantes.
Participam da solenidade de entrega do prêmio, na próxima quinta-feira (8), na Casa Bisutti, em São Paulo, o pesquisador Hugo Molinari, Alexandre Alonso, chefe de Transferência de Tecnologia, e João Ricardo de Almeida, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento.
“As soluções apresentadas por todos os finalistas são inspiradoras e elevam o patamar do empreendedorismo brasileiro para além do universo digital e das ideias tradicionais. As empresas selecionadas têm um enorme potencial para acelerar, transformar e consolidar a bioeconomia avançada brasileira”, analisa o presidente da ABBI, Bernardo Silva.
É o segundo ano consecutivo que tecnologias apresentadas por pesquisadores da Embrapa Agroenergia figuram entre os finalistas do Prêmio Bioeconomia. Em 2018, a tecnologia “Bioprocesso para produção de ácido xilônico a partir de hidrolisados de biomassa lignocelulósica”, apresentada pelo chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, João Ricardo de Almeida, foi agraciada com o Premio Bioeconomia 2018 na categoria ideias.
O evento reúne representantes da indústria e do governo, além de pesquisadores, imprensa e formadores de opinião, em um público estimado de mais de 250 altos executivos.
Embrapa Agroenergia
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