Calor
Calor prejudica taxa de prenhez nas propriedades leiteiras
Protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo deve ser adaptado para melhorar os indicadores da fazenda
O calor interfere
diretamente na produtividade das fazendas de gado de leite. A
temperatura elevada provoca estresse térmico nos animais por reduzir de
maneira significativa o conforto das vacas. De acordo com a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os embriões possuem uma
grande sensibilidade ao estresse térmico, em especial nos primeiros dias
de vida.Portanto, durante os meses mais quentes do
ano a concepção geralmente diminui, assim deve-se intensificar o manejo
reprodutivo das propriedades, aliado a alguns ajustes no protocolo de
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), para melhorar a eficiência
reprodutiva.Segundo Bruna Guerreiro,
médica-veterinária especializada em reprodução animal, da Ourofino Saúde
Animal, estudos apontam uma queda nos resultados da IATF nos momentos
de grande desafio, como o vivenciado pelas vacas durante o calor. Ainda,
a umidade aliada às altas temperaturas é um inimigo natural das taxas
de prenhez.“Para aumentar a resposta aos protocolos
de IATF, e por consequência a taxa de concepção, já no início do manejo
(Dia 0) recomenda-se uma dose de buserelina. Ainda, duas doses de
prostaglandina podem ser utilizadas para melhorar a queda de
progesterona ao final do protocolo. Após três ou quatro dias da
inseminação, a progesterona injetável pode ser indicada para aumentar as
chances de sucesso”, explica Bruna. No entanto, existem outros ativos
que devem ser utilizados para realizar o ciclo completo de
sincronização.No portfólio da Ourofino Saúde Animal,
Sincroforte, Sincrocio, SincroCP, Sincrodiol, Sincro eCG, Sincrogest
Dispositivo e Sincrogest Injetável são soluções que podem ser adotadas
para seguir a orientação da técnica.Bruno Freitas, médico-veterinário com
atuação focada em reprodução animal e que também atua na equipe técnica
da Ourofino, ressalta que é possível obter melhor retorno financeiro da
atividade leiteira com a IATF, uma vez que com o aumento da prenhez há
um impacto direto nas taxas de vacas produzindo leite na fazenda. E
recomenda: “é sempre importante contar com a orientação de um
especialista”.
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