Uma semente de mandioca resistente à pragas e que se adapta bem ao nordeste
A podridão radicular ou podridão da rais, é uma das mais destruidoras pragas que atacam as plantações de mandioca, um problema que já causou grande diminuição da área dedicada ao cultivo da mandioca na região Nordeste. A doença é provocada por fungos e já causou grandes perdas de produtividade da raiz.Para enfrentar essa praga, os pesquisadores da Embrapa recomendam que os produtores adotem as variedades tolerantes e resistentes. Para a pesquisadora Wania Fukuda, da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, os produtores já podem ter acesso a várias variedades capazes de promover uma boa produção na região do semi-árido. Entre elas, a Kiriris e a Aramari. Ambas apresentam tanto resistência à seca quanto à podridão radicular. “A variedade Kiriris é a mais resistente. Depois da sua recomendação, nos últimos três anos, ela não apresentou nenhum sintoma da doença”, ressalta a pesquisadora.
Para o produtor Ivo Roberto, da região de São Domingos no agreste sergipano, as novas variedades desenvolvidas pela Embrapa, além de se mostrar resistente à doença, possibilitaram um aumento de sua produção de 20 para 25 toneladas por hectare.
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