Balança comercial do RN fecha o ano com superávit de US$ 70,5 milhões
Entre os produtos que o Rio Grande do Norte mais importou estão os equipamentos para o setor de energia eólica (US$ 73,2 milhões)
O ano de 2015 foi marcado pela retomada do
crescimento das exportações potiguares. A balança comercial do Rio
Grande do Norte encerrou o ano com um superávit de US$ 70,5 milhões.
Esse resultado representou um avanço no comparativo com o saldo do ano
anterior, quando a balança fechou deficitária em US$ 62,3 milhões. No
acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, o volume de exportações
foi de mais de R$ 318 milhões, ultrapassando o total importado, que foi
de US$ 247,5 milhões. Assim, o estado obteve o maior valor monetário no
comércio internacional [a soma de importações e exportações] dos últimos
cinco anos, atingindo US$ 565,5 milhões.
O bom desempenho das exportações brecou o ritmo do
saldo da balança comercial que vinha sendo regular até 2012 – na faixa
dos US$ 38 milhões – e se agravou com quedas nos anos de 2013 ( -US$
18,1 milhões) e 2014 (-US$ 62,3 milhões). Os produtos que mais
influenciaram positivamente a balança, os produtos petrolíferos, foram
fuel oil (US$ 65,9 milhões), melões frescos (US$ 63,2 milhões), sal
marinho (US$ 24,9 milhões), castanha de caju (US$ 17,3 milhões) e
tecidos de algodão (US$ 12,6 milhões).
Por outro lado, entre os produtos que o Rio Grande
do Norte mais importou estão os equipamentos para o setor de energia
eólica (US$ 73,2 milhões), trigo (US$ 42,6 milhões) e polietileno (US$ 6
milhões). A castanha de caju, antagonicamente, foi o terceiro item mais
importado, somando um volume negociado de US$ 10,2 milhões. A
explicação para essa transação é que as grandes indústrias do setor de
cajucultura, devido à estiagem, tiveram que importar essa matéria-prima
para honrar compromisso com compradores internacionais.
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