A praga mais destrutiva dos plantios de bananeira
É a sigatoka-negra, uma doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, considerada por estudiosos uma das mais importantes doenças da bananeira no mundo, sendo a que mais preocupa o setor bananeiro brasileiro. Os sintomas causados pela evolução das lesões produzidas pela igatoka-negra se assemelham aos decorrentes do ataque da sigatoka-amarela, também ocorrendo a infecção nas folhas mais novas.Os primeiros sintomas aparecem na face inferior da folha como estrias de cor marrom, evoluindo para estrias negras. Os reflexos da doença são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo-se a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, sua capacidade produtiva.
No Brasil, desde a sua constatação em 1998, a doença tem gerado apreensão, tanto pela sua severidade como também pela importância da cultura para o País.
O modelo computacional desenvolvido integra diferentes ferramentas e técnicas das áreas de modelagem, tecnologia de informação, geoprocessamento, sistemas de posicionamento global e variações climáticas, sendo as mais consideradas mais a precipitação acumulada, temperaturas máxima e mínima, umidade relativa, duração do período de molhamento foliar, índice de reflectância e estágio de evolução da doença.
No País, a cultura da banana está presente na maioria dos estados brasileiros, sendo que a cadeia produtiva é composta principalmente por pequenos produtores. As principais regiões produtoras brasileiras são Vale do Ribeira (SP), norte de Minas Gerais, norte de Santa Catarina e Juazeiro do Norte (BA), Petrolina (PE). Segundo os dados da Food and Agriculture Organization (FAO), o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de banana, com 6,4 milhões de toneladas, atrás do Equador (7,5 milhões) e da Índia (16 milhões). Mesmo com diferenças regionais, a banana brasileira tem importância e relevância na pauta de exportação de produtos agrícolas do Brasil.
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