O algodão na economia brasileira e os prejuízos com o ataque do mofo branco
O algodão é a mais importante fonte de fibras naturais do mundo. Aproximadamente 150 países estão diretamente envolvidos em sua cadeia industrial, que gera renda para mais de 100 milhões de famílias. O Brasil se destaca como o quarto maior produtor mundial, com cerca de 1,6 milhão de hectares de área plantada e produção de 6,7 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ).
Entre várias doenças que limitam o crescimento e a produtividade do algodoeiro, o mofo branco, também conhecido como podridão do caule por Sclerotinia, é uma das doenças mais devastadoras e limitantes da produtividade. “Um aspecto importante da doença é que em muitas propriedades há rotação de culturas soja-algodão-soja e ambas as culturas são susceptíveis ao mesmo fungo, aumentando anualmente sua incidência”, afirma Bettiol. O mofo branco causa prejuízos de bilhões de dólares em safras e tem grande impacto em diversas lavouras ao redor do mundo.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil ( Mapa ), o fungo é considerado uma das oito pragas de maior risco fitossanitário para o país, pois representa uma séria ameaça não só para o algodoeiro em todas as fases de seu desenvolvimento, mas também a culturas de fundamental importância para o agronegócio brasileiro, como soja e tomate, entre outras. O patógeno é capaz de sobreviver por vários anos no solo, pois produz uma estrutura de resistência chamada escleródio. Os sintomas do mofo branco no algodão incluem murcha, necrose e apodrecimento de caules, capulhos, pecíolos e folhas.
Nota do Blog: O Nordeste Brasileiro foi a tempos atrás, o maior produtor de Algodão e o maior exportador do Ouro Branco, como era conhecido por todos nós.
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