sábado, 5 de fevereiro de 2022

 

Técnica associa elementos para melhorar a produtividade e a qualidade da maçã nacional

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Uma descoberta de uma pesquisa feita nos pomares de maçã no Brasil, revelou que a deficiência de cálcio durante o ciclo de desenvolvimento da cultura pode comprometer a produtividade das macieiras e impactar diretamente sua comercialização e rentabilidade. Isso porque o nutriente é indispensável para resultados de qualidade, como calibre, firmeza e uniformidade de coloração avermelhada da casca, e maior pós-colheita. Desta forma, os produtores nacionais investem na suplementação do nutriente, evitando que sua má absorção ou distribuição insatisfatória acarretem desordens fisiológicas e prejuízos financeiros.

Um estudo realizado pela Alltech Crop Science, em lavoura comercial comprovou que a associação de cálcio a aminoácidos apresenta maior eficiência em relação a uma fonte simples do elemento. A análise revelou que, em comparação com o efeito do Cloreto de Cálcio, a aplicação de solução biotecnológica promoveu um aumento de 5,7 gramas nas maçãs, representando um acréscimo de 6,2%.

Segundo o engenheiro agrônomo e doutor em produção vegetal, Marcos Revoredo, gerente técnico especializado em hortifrúti da Alltech Crop Science, também foram observadas diferenças significativas na presença de russeting, rugosidade, nas maçãs. “A nutrição balanceada propiciada pelo cálcio combinado com aminoácidos resultou na diminuição das irregularidades nas cascas, melhorando a aparência da fruta e, portanto, seu valor agregado”.

Revoredo ressalta que a cultura da maçã é especialmente exigente em cálcio, nutriente que pode ser deficiente não só pela ausência no solo, mas por sua má distribuição ou pela grande competição em diferentes pontos de crescimento na planta. “O cálcio é essencial para o desenvolvimento da fruta. Por isso é necessária uma complementação associada a aminoácidos, promovendo uma maior absorção nutricional e, desta forma, maior produtividade e qualidade”, explica.

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