Governo deve aumentar áreas livres de aftosa sem vacinação
Pnefa
Além
de Santa Catarina que já tem esse status reconhecido, Paraná e Rio
Grande do Sul trabalham para antecipar esse reconhecimento antes do
prazo previsto no calendário oficial
Depois
de ter lutado contra a febre aftosa durante vários anos, e de ter
recebido, no ano passado, o reconhecimento da Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) de que todo o território nacional é área livre de
aftosa com vacinação – Santa Catarina é reconhecida como livre da doença
sem vacinação - o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
executa programa que visa estender a condição do estado catarinense a
todo o território nacional até 2021. De acordo com a ministra Tereza
Cristina, essa nova condição permitirá atender a mercados consumidores
mais exigentes, para ampliar a exportação da carne brasileira.
Outros estados do Sul do país, Paraná e
Rio Grande do Sul, também reivindicam o mesmo reconhecimento, antes do
prazo que está previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção
da Febre Aftosa (Pnefa). Há países que se recusam a importar a carne de
áreas sem este selo de qualidade.
“Precisamos ter mais áreas livres de
aftosa sem vacinação, pois assim a gente consegue vender melhor a
carne”, disse a ministra. “Para isso acontecer, é preciso o estado
interessado preencher um protocolo que dê a segurança de que vamos
conseguir manter a área livre de vacinação e sem a doença. É um processo
que precisa ser muito bem feito, para não nos trazer problemas no
futuro”.
Tereza Cristina lembrou que os Estados
Unidos, por exemplo, já compram a carne brasileira, mas depois de uma
batalha de vinte anos, e o volume comercializado ainda não é
significativo. “O Brasil tem um programa de liberação de áreas de aftosa
sem vacinação. Hoje isso ocorre apenas em Santa Catarina, mas é preciso
expandir para outros estados e melhorar as nossas exportações”,
defendeu a ministra.
O objetivo do programa é criar e manter
condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre
aftosa, estendendo a ampliação de zonas livres sem vacinação ao todo o
Brasil.
A execução do Pnefa é compartilhada
entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial
com participação do setor privado. Os governos estaduais, representados
pelas secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas,
responsabilizam-se pela execução no âmbito de cada estado.
Em maio deste ano, todo o rebanho dos
estados do Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte de Mato Grosso
ainda farão a vacinação, mas, já em novembro, estarão fora do calendário
previsto no Pnefa.
Nota do Blog: O semiárido brasileiro a tempos não apresenta sinais de aftosa no rebanho. O governo brasileiro ainda não tem planos para reconhecer essas áreas, como território livre da aftosa. Vamos aguardar.
Nota do Blog: O semiárido brasileiro a tempos não apresenta sinais de aftosa no rebanho. O governo brasileiro ainda não tem planos para reconhecer essas áreas, como território livre da aftosa. Vamos aguardar.
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