Intercorte debate os altos e baixos da pecuária neste ano
Pecuaristas, empresários e técnicos participaram de palestras e debates
Leia o que disse Luciano Vacari, diretor- executivo da Acrimat de Mato Groso, Estado que concentra o maior rebanho bovino do Brasil: “Foi um ano de provação para a pecuária. Tivemos inúmeros desafios e saímos ilesos. A credibilidade brasileira foi colocada em xeque e, apesar de tudo, as exportações do país bateram recorde. Sem dúvida, 2017 vai entrar para a história da pecuária.”
Segundo ele, houve uma “hibernação” da economia e os valores do gado refluíram em relação a anos anteriores. Mesmo assim, a empresa realizou 150 leilões. Tonhá, que tem 55 anos de idade, acredita que haverá recuperação em 2018. É que o preço da arroba melhorou, o consumo interno deverá crescer e as exportações de carne também. “A economia está em reação apesar do cenário politico conturbado”, diz.
Notícia boa foi passada pelo Bruno Andrade, executivo da Assocon, que representa os confinadores de gado. O número de animais confinados deverá subir 5% neste ano, indo a 3,2 milhões de cabeças. Motivos: recuperação do preço da arroba no segundo semestre do ano e baixo custo da alimentação do gado, principalmente do milho. Havia previsão de ligeira queda no confinamento neste ano. A Assocon tem 1.400 unidades de confinamento espalhadas pelo Brasil.
Destaque ainda na Intercorte 2017 foi o número de empresas que montaram estandes e expuseram seus produtos: 40.
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