Castanha nativa do cerrado brasileiro é exportada para o Oriente Médio
Duas toneladas de castanha de baru, fruto nativo do Cerrado, foram importadas para o Oriente Médio. Negociado por intermédio de uma empresa brasileira, o produto beneficiado e comercializado pela Cooperativa da Agricultura Familiar (Copabase) – com sede na cidade de Arinos, no Noroeste de Minas Gerais – chegou neste mês de junho em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
A carga exportada consolida a estratégia comercial da Copabase de ampliação e acesso a novos mercados, além da divulgação e valorização do baru reconhecido como um ‘superfood’ brasileiro, devido ao alto teor de nutrientes. “Essa venda é resultado do esforço realizado pela Copabase nos últimos anos, participando de feiras nacionais e internacionais, e destacando o produto como um protagonista do Cerrado Mineiro”, explica a gestora da cooperativa, Dionete Figueiredo.
Com apoio do Sebrae Minas, Fundação Banco do Brasil e outros parceiros, a Copabase estimula o fortalecimento da economia local, a promoção e a valorização da sociobioeconomia do Cerrado Mineiro – conceito que reconhece o modelo das comunidades tradicionais para gerar renda e, ao mesmo tempo, fortalecer a biodiversidade.
Por ano, mais de 15 toneladas de castanhas de baru são beneficiadas e comercializadas pela Copabase, gerando trabalho e renda para 70 produtores associados, e cerca de 300 famílias envolvidas com a cadeia produtiva do fruto no Vale do Urucuia e na Região do Grande Sertão Veredas. Um processo que se inicia, essencialmente, na coleta pelos extrativistas.
Para a analista do Sebrae Minas Daniele Moreira a exportação para Dubai reforça o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Sebrae na região. “A partir de consultorias especializadas, conseguimos reposicionar comercialmente a cooperativa e todos seus produtos no mercado, de maneira competitiva e estratégica. Isso possibilitou mais uma grande remessa de baru para o exterior”, destaca.
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