O Brasil deve produzir mais algodão e menos milho e soja em 2024
Os
especialistas reunidos no 17º Encontro de Previsão de Safra, promovido
pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Associação
Nacional dos Exportadores de Creais (Anec), fizeram previsões de que a
safra do algodão brasileiro será maior, em 2024. Eles participaram de um
evento que contou com uma palestra sobre sustentabilidade de Gustavo
Spadotti, diretor geral da Embrapa Territorial (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária), além de uma apresentação sobre rastreabilidade e
qualificação da produção agropecuária brasileira com Bruno Brasil,
diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretária de
Inovação do Mapa.
Segundo André Pessôa, presidente da Agroconsult, os dados apontam que as projeções são bem otimistas para o algodão. A expectativa é de um aumento de 5,9% na produção da pluma de algodão e de 12,5% na área plantada, que deve somar 3,4 milhões de toneladas. A área plantada deve aumentar em 12,5%, para 1,89 milhão de hectares, o que pode viabilizar um recorde na exportação. “O Brasil é o país mais competitivo que produz com menor custo o algodão e, por isso, tem condições de competir melhor do que outros países”, comentou Miguel Faus, presidente da Anea.
A temporada 2023/24 deve registrar queda na produção de soja e milho. A estimativa para a soja é de uma colheita de 152,2 milhões de toneladas. Por conta dos efeitos climáticos, a previsão é de que a produtividade das lavouras de soja caia 7,45%, indo a 55,5 sacas por hectare na média geral. As exportações da comodity devem chegar a 93,5 milhões de toneladas em 2024, uma queda de 7,4% em relação ao ano passado.
Já a produção total de milho deve chegar a 123,4 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 11,9% na comparação com o resultado da temporada passada. A área total plantada deve recuar 5,9%, ficando em 21 milhões de hectares.
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