quinta-feira, 28 de março de 2024

 

A produção brasileira de suínos deve crescer em 2024 com uso de aditivos tecnológicos

 

Estratégias nutricionais inovadoras são ferramentas importantes de suporte aos suinocultores para driblar os desafios do setor, tanto sanitários quanto financeiros, e torná-los cada vez mais competitivos no mercado. “Como a margem de erro financeiro dentro da produção de suínos está cada vez menor, o uso dos aditivos tecnológicos constitui um diferencial. Essas soluções proporcionam eficiência alimentar e produtiva, com a possibilidade de utilização de matérias-primas alternativas que reduzem custos ao mesmo tempo que favorecem o sistema imune dos animais”, destaca a médica veterinária Sarah Antunes, gerente de vendas da Alltech.

A especialista ressalta que o Brasil é um dos únicos países livres das doenças que acarretam maior mortalidade a nível mundial, como PSA (Peste Suína Africana), que afeta China e Europa; PRRS (síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos), com maior incidência nos EUA; e PED (diarreia epidêmica dos suínos), que impacta principalmente EUA e México. “Somos o quarto maior produtor e quarto maior exportador de carne suína. Continuar com as medidas de biosseguridade é de extrema importância para manter os mercados, já que aproximadamente 23% da nossa produção é exportada, principalmente para a Ásia, que é nosso maior comprador e passa por maior desafio sanitário”, aponta Sarah.

O último relatório do Rabobank sobre carne suína global mostra que Europa e Ásia preveem estabilização na produção em 2024, enquanto no Brasil é esperado um aumento de produção em torno de 3 a 4% este ano. Se confirmada essa projeção, será um novo recorde nacional. Nas exportações de carne suína, o banco também estima mais um patamar histórico neste ano. “O consumo interno terá importante relevância também no mercado de carnes, considerando que já em 2023 observou-se um incremento de consumo de carne suína, que chegou a 21 kg per capita”, observa a gerente da Alltech.

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