quinta-feira, 18 de março de 2021

Organização Mund. de Saude Animal dá Parecer Para Ampliar Zonas Livres da Febre Aftosa Sem Vacinação no Brasil

 

Organização Mundial de Saúde Animal dá parecer favorável para ampliar zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil

 

O parecer da OIE – Organização Mundial de Saúde Animal – informou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil que pode reconhecer os estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O Paraná também recebeu parecer favorável como zona livre de peste suína clássica independente. A decisão final deve sair em maio, durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.

A ministra Tereza Cristina informou os governadores e secretários de Agricultura dos estados em reunião virtual, sobre o parecer técnico. Segundo ela “A fase mais difícil nós vencemos. Estamos praticamente aprovados. Quero cumprimentar todos vocês pelo esforço”, diz a ministra. “Este foi um importante passo conquistado em direção ao reconhecimento internacional das zonas livres, resultado do empenho conjunto dos setores público e privado no País”, destaca o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.

Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.

O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Atualmente, apenas Santa Catarina possui a certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

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