Organização Mundial de Saúde Animal dá parecer favorável para ampliar zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil
O parecer da OIE – Organização Mundial de Saúde Animal – informou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil que pode reconhecer os estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O Paraná também recebeu parecer favorável como zona livre de peste suína clássica independente. A decisão final deve sair em maio, durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
A ministra Tereza Cristina informou os governadores e secretários de Agricultura dos estados em reunião virtual, sobre o parecer técnico. Segundo ela “A fase mais difícil nós vencemos. Estamos praticamente aprovados. Quero cumprimentar todos vocês pelo esforço”, diz a ministra. “Este foi um importante passo conquistado em direção ao reconhecimento internacional das zonas livres, resultado do empenho conjunto dos setores público e privado no País”, destaca o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.
Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.
O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Atualmente, apenas Santa Catarina possui a certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
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