Preço do milho pode subir ainda mais
Confira os fatores de alta e baixa presentes neste momento no mercado brasileiro* Redução de 22 milhões de tons nos estoques mundiais de milho para a safra 2020/21,como mostra o relatório do USDA,
* Redução de 17,15 milhões de toneladas nos estoques de milho dos EUA,
* Apesar de o USDA haver aumentado em 1,0 milhão de toneladas o estoque do Brasil, na verdade ele foi reduzido em 1,27 milhão de toneladas pelo relatório apresentado pela Conab dois dias antes (de 9,89 MT para 8,62 MT), que julgamos mais condizente com a realidade brasileira atual, em vista das informações sobre o andamento das safras que recebemos semanalmente,
* Continuação da boa demanda de carnes brasileiras para exportação. O relatório da SECEX mostrou que, em julho o aumento do volume foi de 18,12% a mais para a carne bovina; 45,41% a mais parta a carne suína, embora tenha havido queda de 10,19% nas exportações de carne de frango.
* Preços do mercado físico CIF indústrias gaúchas já ultrapassaram $ 50,00/saca, devendo chegar neste patamar também em Santa Catarina, pelo atraso na colheita do MS, que atrasa a entrega dos contatos feitos a prazo de safra, obrigando os compradores a saírem ao mercado para se reabastecer, aumentando a pressão da demanda.
FATORES DE BAIXA
* Fechamentos de alguns frigoríficos devido à Covid-19,
* Redução nas exportações de frangos,
* Aumento na área de milho safrinha do MT, com a desistência de plantio de algodão em algumas regiões.
“No balanço geral, as perspectivas do preço do milho são mais positivas que negativas e se espera uma alta de preços ainda maior nas próximas semanas. Contudo, os analistas da T&F Agroeconômica não esperam níveis de R$ 53,00 em Campinas, como já tinham chegado há três meses, pelo menos até nova análise, devido à entrada da Safrinha no país a curto prazo”, concluem os especialistas.
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