sexta-feira, 15 de julho de 2022

 

Os plantios de banana exigem uso de sulfato de cálcio para corrigir deficiências do solo

  

A banana é a fruta mais consumida no Brasil. De acordo com o IBGE, a produção nacional em 2021 foi de 7 milhões de toneladas em uma área de 465,9 mil hectares. Depois da cultura implantada no campo, sua condução deverá ser feita com a adoção de um manejo adequado, de forma a atender às exigências de água, luz, nutrientes e o controle de pragas e doenças.

Outro aspecto determinante são as condições do solo. A falta de nutrientes ou a presença de alumínio tóxico, por exemplo, pode afetar duramente a produtividade de um bananal. Foi o que identificou em seu bananal de 50 mil pés o produtor Joel Kraisch, de Luiz Alves, em Santa Catarina.

Para a correção do solo, na propriedade do produtor Joel Kraisch. “Os técnicos da Cravil fizeram uma análise de solo e constataram que precisava de cálcio e enxofre. Aplicamos um produto chamado SulfaCal agora no inverno para resolver esse problema e melhorar o enraizamento e absorção de nutrientes pela planta”, conta o produtor.

O engenheiro agrônomo Eduardo Silva e Silva, que também é diretor técnico da Maxisolo/SulGesso, explica que o fertilizante mineral é uma solução multifuncional, com fonte de cálcio e enxofre solúveis que, se aplicados corretamente, reduzem a toxidez por alumínio no perfil do solo. Isso faz com que as raízes das plantas se aprofundem no perfil do solo, sofrendo menos problemas em casos de veranicos, por exemplo, pois buscam água e nutrientes em camadas mais profundas.

Independente da variedade, na cultura da banana, há uma demanda muito alta de nutrientes, mais do que muitas outras culturas, inclusive. O cálcio, por exemplo, é o terceiro nutriente mais importante para a cultura, sendo indispensável para o crescimento de raízes e folhas. “A banana é uma cultura de alta exigência nutricional e requer muitos cuidados com o solo. Somente com um perfil de solo equilibrado ela conseguirá absorver efetivamente os nutrientes, na ordem da maior para a menor necessidade”, destaca Silva e Silva.

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