segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Desempenho Econômico de Raças de Ovinos

Estudo avalia desempenho econômico de diferentes raças de ovinos em confinamento

 

O estudo, que levou em conta o contexto atual de mercado para a carne ovina, fez avaliação de cordeiros confinados durante a fase de terminação das raças puras White Dorper, Ille de France, Santa Inês e Texel, e do cruzamento destas com a raça Santa Inês. Os resultados econômicos mais promissores, de acordo com Oscar Tupy, foram com os grupos genéticos Ile de France, White Dorper, Santa Inês e o cruzamento meio sangue Ile x Santa Inês.

A pesquisa foi realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), e avaliou o desempenho econômico em confinamento de cordeiros de raças puras e cruzadas. O trabalho é apresentado na publicação “Resultados econômicos do confinamento de ovinos de diferentes grupos genéticos no estado de São Paulo”, de autoria dos pesquisadores da Embrapa Oscar Tupy e Sérgio Novita Esteves e da zootecnista Gerlane de Brito.

O uso do confinamento na ovinocultura, segundo o estudo, contribui para o aumento dos índices de produtividade, melhorando o desempenho dos animais e a qualidade da carne. No entanto, em razão dos custos elevados, é necessário planejamento. Fatores como alimentação e animais de maior potencial genético devem ser levados em consideração no sistema intensivo de produção de cordeiros para diminuir o tempo de confinamento e os custos de produção.

Para o pesquisador Sérgio Esteves, o cruzamento pode ser uma alternativa para o produtor aumentar a lucratividade pela obtenção de animais que combinem as melhores características de duas ou mais raças. Com esse foco, a Embrapa Pecuária Sudeste desenvolve pesquisas com cruzamento entre raças exóticas de melhor conformação e qualidade de carcaça e raças criadas e adaptadas ao Brasil, como por exemplo, a Santa Inês.

 

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