Aumenta preocupação com bem-estar animal, mas há o que melhorar, diz relatório
Três empresas brasileiras estão listadas em ranking internacional editado em parceria de ONGs e empresa de investimentos
O setor de alimentação em escala global vem aumentando sua preocupação com o bem-estar dos animais
que integram suas cadeias produtivas, mas há empresas que precisam
melhorar seus sistemas de gerenciamento e divulgação de suas informações
a respeito das boas práticas na produção. É a conclusão da edição deste
ano do relatório The Business Benchmark on Farm Animal Welfare (Referencial das Empresas em Bem-estar Animal, em tradução livre).
O
trabalho é feito em parceria das Organizações Não-governamentais
Compassion in World Farming e World Animal Protection com a empresa em
investimentos Collus Capital, com sede em Londres. A edição deste ano
estabeleceu um ranking de 90 empresas entre produtores de alimentos, bares e restaurantes e varejistas.
Foi
a quarta edição do levantamento, que é anual. O trabalho, feito com
base nos dados de 2015, incluiu companhias sediadas em 11 países. A
maioria, 23, é dos Estados Unidos. Depois aparecem Reino Unido, com 19,
França e Alemanha, com 8 empresas cada. O Brasil participa com três. Com
base em uma pontuação, todas foram classificadas em seis níveis, sendo
“Liderança” a melhor posição e “Não há evidência do assunto na agenda de
negócios” a pior.
De um modo geral, a pesquisa indica uma relativa melhora do posicionamento do setor alimentício.
A relação de empresas foi maior que a do ano passado nos quatro
primeiros níveis de classificação, que apontam maior preocupação com o
bem-estar animal. De outro lado, esse número foi menor nas duas posições
que apontam os piores níveis de relação com o assunto.
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