terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Duas plantas que produzem grãos que podem ampliar a variedade de oferta de alimento saudável

 
O cultivo da quinoa e do amaranto têm um ciclo curto, manejo simples, colheita fácil, apresentam elevado rendimento e podem ser produzidas em qualquer época do ano. O pesquisador da Embrapa Cerrados, Carlos Roberto Sphear, afirma que é fácil para o pequeno agricultor incorporar o cultivo dessas plantas: “A gente acredita que uma forma da quinoa e do amaranto entrar na agricultura brasileira seria através da agricultura familiar que já tem uma diversidade natural”.
Para quem não conhece, a quinoa e o amaranto são plantas produtoras de cereal que não contêm glúten, podendo ser incluídas na dieta de pacientes celíacos, aquelas pessoas que não podem consumir glutén.
Os grãos da quinoa e do amaranto podem ser consumidos de várias formas: cozidos em água e depois temperados como salada ou da mesma forma que se prepara o arroz e ainda em sopas e molhos. A farinha pode ser usada no preparo de mingaus para a alimentação infantil e também de pudins, pão enriquecido, panquecas, biscoitos e bebidas achocolatadas. Essas plantas podem servir ainda como forragem para alimentar animais domésticos.
O pesquisador explica ainda que essas plantas acrescentam diversidade à vegetação e às lavouras do cerrado, auxiliando na quebra do ciclo de pragas quando introduzidas em áreas utilizadas tradicionalmente para as culturas do milho e da soja, por exemplo. “A nossa idéia, introduzindo a quinoa e o amaranto é que elas sejam novas opções para aumentar a diversidade, tentando imitar o que a natureza mostra pra gente”, explica Sphear

Dezembro se encerra com queda média de 15% na cotação da arroba do boi gordo

Carne bovina

Para o consumidor, a redução dos preços deverá ser sentida nas próximas semana

Gado no pasto
Gado no pasto
O preço da arroba do boi gordo registrou queda média de 15% no mês de dezembro. Esse recuo interrompe a alta de 28,5% contabilizada ao longo dos últimos seis meses nos principais mercados do país, de acordo com levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Nesta segunda-feira (30), a arroba do boi gordo estava cotada em R$ 180. No início do mês, o valor chegou a R$ 216. Em Mato Grosso do Sul, o recuo foi de R$ 220 para R$ 190 no mesmo período.
Um cenário que indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese. Esse comportamento dos preços se deve à regulação do próprio mercado, com melhor equilíbrio entre a oferta e a procura. 
Para o consumidor, a redução dos preços deverá ser sentida nas próximas semanas, com a renovação de estoques por parte dos supermercados. Na última semana, já foi observada queda no valor de cortes de traseiro, que têm cotações mais elevadas e mais sensíveis às variações de demanda. Um exemplo é a alcatra que teve a maior desvalorização, com 4,5% de queda no preço nos últimos sete dias.
A tendência para os próximos meses, segundo Farnese, é de estabilização dos preços, que devem permanecer nesta faixa. “Não há margem para aumentos futuros”, avalia.

Publicado regulamento para fabricação artesanal de derivados de leite

Selo Arte

Instrução normativa do Mapa estabelece boas práticas nas propriedades fornecedoras do produto

Produção de queijo
Produção de queijo
As normas para produção artesanal de derivados de leite necessárias à concessão do Selo Arte foram publicadas nesta segunda-feira (30), no Diário Oficial da União. A Instrução Normativa 73, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelece o regulamento técnico de boas práticas agropecuárias destinadas aos produtores rurais fornecedores de leite para fabricação artesanal de alimentos de origem animal.
A concessão do Selo Arte permitirá a venda interestadual de produtos alimentícios artesanais, como queijos, embutidos, derivados de mel e de pescados. A certificação é um sonho antigo de produtores artesanais, que poderão acessar mais mercados e aumentar sua renda.
O regulamento prevê os requisitos higiênico-sanitários mínimos necessários às propriedades rurais fornecedoras de leite para produção de alimentos artesanais. Caberá aos estados e aos Distrito Federal concedentes do Selo Arte a avaliação do cumprimento do regulamento de boas práticas.
Uma das exigências é que a propriedade fornecedora de leite seja certificada como livre de brucelose e tuberculose, de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), ou controlada para essas doenças por órgão estadual de defesa sanitária animal. Os produtores farão o controle sanitário do rebanho, incluindo a vacinação contra febre aftosa, conforme programação oficial, exceto nos estados livres sem vacinação, além do controle de mastite e de parasitas, entre outros requisitos.
O leite deverá ser obtido de animais que se apresentem clinicamente sãos e em bom estado de nutrição, que não estejam no período final de gestação ou na fase colostral nem apresentem sintomas de doenças no aparelho genital ou lesões no úbere e tetos, febre, infecções e diarreia. Esses animais não podem ter sido tratados com substâncias nocivas à saúde do homem nem ter recebido substâncias estimulantes da produção láctea.
O Ministério da Agricultura está preparando a regulamentação da fabricação artesanal de derivados de pescado, de cárneos e de produtos da abelha. Neste mês, o Mapa editou a instrução normativa que define os procedimentos para concessão do Selo Arte pelos estados e o Distrito Federal.

Resíduos da avicultura viram matéria-prima de fertilizantes

Juscimar Silva -
Uma parceria entre a Embrapa Hortaliças (DF) e a empresa LJIL Incubadora resultou no aproveitamento de resíduos da indústria avícola, gerados em incubatório, no processo de formulação de novos fertilizantes organominerais (FOM). Após três anos de pesquisa, os cientistas desenvolveram e testaram duas formulações bioenriquecidas com os resíduos de incubatório: uma à base de fosfato de rocha, recomendada para a produção orgânica, e outra contendo adubo solúvel, para cultivos em sistemas convencionais. O desenvolvimento das formulações foi ajustado para a adubação de hortaliças.
“O potencial dos resíduos da indústria avícola para uso na agricultura é bem grande, em função dos nutrientes contidos, em especial o cálcio e o fósforo da casca dos ovos, bem como da presença de aminoácidos na clara”, anota o pesquisador Juscimar da Silva, da área de Solos e Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças. Ele ressalta que toda a riqueza da composição química dos resíduos, que estava subutilizada, foi reunida em um só produto para fertilizar o solo.

Eficiência no suprimento de fósforo

Os ensaios agronômicos foram realizados em casas de vegetação com culturas de alface e tomate, com resultados bastante promissores. “A eficiência dos fertilizantes organominerais, ao fornecer fósforo às culturas, foi similar à de outras fontes comerciais”, destaca o pesquisador. Outro ponto positivo verificado, segundo ele, foi o efeito residual da adubação, ou seja, em cultivos sucessivos o fertilizante forneceu fósforo para o tomateiro sem a necessidade de reaplicação.
Pesquisas e experimentos com produção de fertilizantes não são novidades na Embrapa Hortaliças (ver Hortbio, um adubo orgânico líquido). “Porém, nesse trabalho, a tecnologia como um todo é inovadora, com o uso do resíduo de incubatório como fertilizante. Além disso, há um processamento diferenciado e, pela primeira vez, usamos um microrganismo (nesse caso, uma levedura) para gerar um produto enriquecido biologicamente, junto com a mistura de outras matérias-primas.” Esse microrganismo exsuda como produto final de seu metabolismo auxinas e ácido cítrico, componentes importantes para o crescimento vegetal e solubilidade de fosfatos, respectivamente.

Aproveitamento de resíduos sólidos

Para Juscimar da Silva, esse tipo de pesquisa representa uma importante contribuição às práticas utilizadas na destinação e no tratamento adequado de resíduos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos - lei nº 12.305, de agosto de 2010.
Tendo em vista que o cumprimento da lei exige novas dinâmicas das empresas cujo ramo de atividade implica geração de resíduos de animais, a questão da correta destinação ainda necessita de soluções permanentes. Por outro lado, no segmento dos horticultores, bem como nas outras cadeias agrícolas em geral, existe a demanda por fontes alternativas de fertilizantes com alto valor de nutrientes para uso nos sistemas de cultivo convencional ou orgânico. Logo, os fertilizantes obtidos a partir dos resíduos gerados pela incubadora contemplam as duas vertentes: sustentabilidade e desenvolvimento de um produto tecnológico, com finalidade de nutrição vegetal.
O diretor comercial da LJIL Incubadora, Linthon Vinícius Campos, conta que a empresa recebe cerca de quatro milhões de ovos por mês, que são colocados nas incubadoras e depois nos nascedouros, onde nascem os pintinhos. O processo gera um volume enorme de resíduos desde cascas de ovos a ovos não eclodidos (quando não há o processo natural de abertura).
“Antigamente, os resíduos eram triturados e jogados no lixão. Com a vigência da lei, em 2010 essa prática foi proibida, mas mesmo antes da proibição existia a preocupação sobre o que fazer com a quantidade de resíduos gerada, que girava em torno de quatro a cinco toneladas por dia”, lembra Campos. Na época, a empresa começou a fazer testes para compostagem, mas os resultados eram limitados, principalmente porque boa parte do resíduo - cerca de 40% - era formada por líquidos (clara e gema provenientes de ovos não fecundados) e, por isso, não dava para ser triturada.

Menor dependência de importações

Os fertilizantes organominerais gerados a partir de resíduos também têm potencial de reduzir a dependência da importação de fertilizantes. De acordo com Silva, dificilmente um produto desse tipo poderia reunir em sua formulação grandes quantidades dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, devido à elevação dos custos. Por isso, foi escolhido o fósforo, considerado o nutriente mais limitante para a agricultura nacional.
“Como nossos solos apresentam alta adsorção (retenção) de fosfatos (forma química que se encontra o fósforo no solo), a associação dele com a matriz orgânica (por isso, é chamado organomineral) limita esse fenômeno de retenção, deixando-o mais disponível para a planta. Isso já não acontece com o grão puro dos fertilizantes solúveis convencionais, cuja chance de o fosfato ser adsorvido ao solo é muito maior”, explica.

Aprovado para alface e tomate

A tecnologia de produção e os fertilizantes estão prontos, testados e aprovados nas condições dos campos experimentais da Embrapa para alface e tomate. Na fase atual, um novo contrato já está sendo elaborado com o objetivo de realizar ajustes para escalonamento da tecnologia de fabricação para aumentar a eficiência da produção do fertilizante.
As novas etapas da parceria envolvem também a validação das formulações para verificar o desempenho em ambiente operacional, ou seja, em lavouras comerciais, bem como o desenvolvimento de novos materiais e formulações.
“A parceria seguirá, porque a ideia é produzir um volume maior e solicitar que parceiros da cadeia de valor de hortaliças façam o teste do fertilizante em uma parcela da área para uma avaliação comparativa”, antecipa o pesquisador.

Embrapa Hortaliças

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

MÉDICA PSIQUIATRA CRITICA E CHAMA DE IMBECIL QUEM SOLTA FOGOS DE ARTIFÍCIOS

A médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva utilizou sua conta no instagram, para verdadeiramente denotar aqueles que soltam fogos de artifícios.


Municípios têm novo prazo para regularizar situação no SisPAC

Agricultura familiar

O novo prazo para encaminhar a Declaração Final de Liberação de Encargos do PAC2 termina no dia 31 de março de 2020


Foi reaberto o Sistema de Monitoramento do PAC (SisPAC) para que os municípios beneficiados na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) possam encaminhar a Declaração Final de Liberação de Encargos e regularizar a situação junto ao governo federal.
O novo período para regularização teve início no dia 19 de dezembro e termina em 31 de março de 2020, e foi anunciado pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio de comunicado
Para enviar a Declaração Final, o gestor municipal deve acessar o site do sistema no endereço, preencher os espaços em branco com CPF e senha, e clicar no botão “Entrar”. Em seguida, é preciso selecionar a opção “Declaração Final”, no menu localizado do lado esquerdo da tela, e depois clicar no botão “Assinar Declaração”, exibido no canto inferior direito. A declaração abrirá para conferência. Para finalizar o procedimento, o gestor deverá colocar novamente o login e a senha e clicar em “Assinar”.
>> Clique aqui e confira o passo a passo 
A iniciativa visa a liberação dos encargos assumidos pelos municípios no Termo de Doação de máquinas e equipamentos. Após a assinatura da Declaração Final e posterior publicação de Portaria no Diário Oficial da União homologando o ato, os bens passam, definitivamente, para o patrimônio municipal.
Para solicitar outras informações ou tirar dúvidas, os gestores podem entrar em contato com a equipe responsável pelo PAC2 por meio do endereço eletrônico pac2sispac@gmail.com.

domingo, 29 de dezembro de 2019


FELIZ ANO NOVO


É hora de receber o Ano Novo
com alegria e esperança no coração.
De deixar o ruim no passado,
e abraçar o futuro com otimismo.

Vamos fazer desta virada de ano
um recomeço de tudo que é bom.
Um renovar de sentimentos positivos,
e um renascer de velhos sonhos.

Desejo muita felicidade para este ano.
Que sejam 365 dias de realizações,
sucesso e muita prosperidade
E muita saude, principalmente.
Feliz Ano Novo!

Em 2019, 94,5% dos defensivos agrícolas registrados foram produtos genéricos

Defesa Agropecuária

O objetivo é aumentar a concorrência e reduzir os custos de produção. Do total de registros neste ano, 40 são produtos biológicos


O ato nº 91, do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União, traz o registro de 36 defensivos agrícolas genéricos, ou seja, com base em ingredientes ativos que já estavam presentes em outros produtos existentes no mercado. O objetivo da aprovação de produtos genéricos é aumentar a concorrência no mercado e diminuir o preço dos defensivos, o que faz cair o custo de produção.
Entre os defensivos que tiveram o registro publicado hoje, 4 são produtos biológicos ou orgânicos, que podem ser usados tanto na agricultura orgânica quanto na tradicional. Com isso, chega a 40 o número de produtos biológicos e orgânicos registrados em 2019.
Pela legislação brasileira, depois que uma patente expira outras empresas podem registrar novos produtos a base de uma determinada substância. Os produtos equivalentes são similares a produtos de referência que já foram registrados no passado, de uso seguro e comprovado não apenas pelos estudos apresentados aos órgãos envolvidos, como pela comprovação empírica de anos de utilização.
Os genéricos constituem importante política para a diminuição dos impactos dos monopólios e oligopólios no mercado de determinados ingredientes ativos. Uma dinâmica que beneficia a livre concorrência e a competitividade da agricultura nacional.
Com a publicação de hoje, chega a 474 o número de registros de defensivos agrícolas aprovados em 2019. Destes, 448 (94,5%) são produtos genéricos.
Novidades
Nos últimos anos, diversas medidas desburocratizantes foram adotadas para que a fila de registros de defensivos ande mais rápido no Brasil. Tanto no Ministério da Agricultura como no Ibama e na Anvisa os setores responsáveis pela análise de registros de defensivos foram reorganizados e tiveram servidores realocados, o que ocasionou um aumento de produtividade e o registro de produtos menos tóxicos.
O objetivo, além da liberação de produtos genéricos, é aprovar novas moléculas, menos tóxicas e mais ambientalmente corretas, e assim substituir os produtos antigos. Pela lei, nenhum produto novo pode ser registrado com toxicidade maior do que os já existentes no mercado.
Entre os produtos novos aprovados em 2019 está um defensivo agrícola biológico à base da vespa Telenomus podis, que  poderá ser usado na agricultura brasileira para combater o percevejo marrom, uma importante praga da cultura de soja. Outro defensivo novo aprovado é um produto de baixa toxicidade formulado à base de óleo de casca de laranja, utilizado no combate ao pulgão em pequenas culturas como alface, agrião, brócolis, couve, couve-flor, espinafre, repolho e rúcula. 
Também veio como novidade neste ano o pesticida à base do ingrediente ativo Fluopiram, que poderá ser usado para combater nematoides nas culturas de batata, café, cana, milho e soja e fungos nas culturas de algodão, feijão, e soja. O produto é uma molécula com atividades fungicida e nematicida altamente eficaz e estava há 10 anos na fila esperando a análise do pleito de registro. Outro registro novo foi o herbicida florpirauxifen-benzil, que pode ser utilizado para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz. O ingrediente ativo ganhou o prêmio de química verde em 2018.

A pecuária faz o Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2019 crescer

valor bruto de produção - pecuáriaCom a chegada do fim de 2019, a estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é de R$ 617 bilhões, com base nos dados de novembro. Um crescimento de 2,1% em relação ao valor obtido em 2018, que foi de R$ 604,5 bilhões. Com a nova estimativa, o valor deste ano se iguala ao VBP de 2017, o maior já registrado e considerado excepcional para a agropecuária do país. 
O resultado de 2019 foi puxado pela melhoria no desempenho da pecuária, que somou R$ 213,7 bilhões de produção, com acréscimo real de 7,8%. Enquanto que o valor da produção das lavouras teve ligeira queda em relação ao ano anterior, totalizando R$ 403,2 bilhões.
“O mercado internacional favorável, onde os preços das carnes principalmente de frango e de suínos, situaram-se em níveis maiores, e as quantidades exportadas fizeram com que os resultados atingissem posições favoráveis ao setor em 2019. Na pecuária, apenas o leite teve queda de valor, 2,1%. Aumento acentuado ocorreu na carne bovina, 5,1%, carne suína, 12,5%, de frango, 13,1%, e ovos, 24,1%. A proximidade das celebrações de final de ano no país, sem dúvida estão estimulando a demanda interna desses produtos”, explica nota técnica do Departamento de Financiamento e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério.
Conforme as estimativas do VBP dos meses anteriores já apontavam, um grupo de produtos apresentou bom desempenho este ano, com destaque para o algodão (alta de 16,6%), amendoim (14,6%), banana (16,6%), batata-inglesa (93,4%), feijão (55,9%), mamona (36,9%) e milho (24,3%). Já cinco produtos apresentaram queda no faturamento: arroz (-4,9%), café (-26,9%), cana-de-açúcar (-9,6%), mandioca (-14,1%) e soja (-10,4%.

Entre as regiões do país, o Centro-Oeste permanece na liderança com um valor de produção de R$ 182,7 bilhões, seguido pelo Sul (R$ 153 bilhões), Sudeste (R$ 147,9 bilhões), Nordeste (R$ 57,7 bilhões) e Norte (R$ 37,8 bilhões).

Prazo para desconto em pagamento de dívida de crédito rural termina na segunda-feira (30)

Agricultura familiar

O desconto vale para quem tem dívida originária de operações de crédito rural transferida para a União, que não foi inscrita na Dívida Ativa e está sob execução da Procuradoria-Geral da União


Termina na próxima segunda-feira (30) prazo para adesão ao programa de descontos para pagamento de dívidas de operações do crédito rural que foram cedidas à União, não foram inscritas na dívida ativa (DAU) e estão sendo executadas pela Procuradoria-Geral da União.  
Em setembro, a Advocacia-Geral da União (AGU) regulamentou, por meio da Portaria nº 471/19, o procedimento para que mutuários sob execução obtenham os descontos previstos na Lei nº 13.606/18 para liquidação. 
"Os pedidos de adesão aos benefícios regulamentados na forma desta Portaria deverão ser realizados pelo próprio mutuário ou por seu representante legal, dotado de poderes específicos, nos autos do processo judicial ou diretamente junto ao respectivo órgão de execução da PGU, até 30 de dezembro de 2019", diz a portaria.  

>> Modelos de requerimento do mutuário e de terceiro estão disponíveis no site da AGU (ao final da página)
A portaria também regulamenta o recálculo do saldo devedor das operações de crédito rural contratadas com o extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), cujos débitos, não inscritos na DAU, também estejam sendo executados pela AGU. Nestes casos, o recálculo, por ser determinado pela própria lei, independentemente de qualquer pedido do devedor.
>> Confira a tabela de descontos aplicados sobre o valor consolidado de cada operação, nos termos do Artigo 20 da Lei nº 13.606/2018: 
Faixas para enquadramento do valor consolidado por ação de execução
Desconto percentual
Desconto de valor fixo, após aplicação do desconto percentual
Até R$ 15.000
95%
-
De R$ 15.000,01 até R$ 35.000
90%
R$ 750
De R$ 35.000,01 até R$ 100.000
85%
R$ 2.250
De R$ 100.000,01 até R$ 200.000
80%
R$ 7.500
De R$ 200.000,01 até R$ 500.000
75%
R$ 17.500
De R$ 500.000,01 até R$ 1.000.000
70%
R$ 42.500
Acima de R$ 1.000.000
60%
R$ 142.500
* Com informações da AGU

Auditores Fiscais Federais Agropecuários recomendam cuidados para comprar alimentos para a ceia do fim do ano

fiscalização de alimentosO Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), alerta sobre o risco de fraudes nesses produtos e recomenda atenção na hora da compra. Durante as festas de final de ano, o consumo de certos alimentos – como peixes, azeites e farofas – aumenta consideravelmente. “muitos dos alimentos consumidos estão sujeitos a fraudes – principalmente o azeite e a farinha de mandioca”, conta o Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) Cid Rozo. “Isso depende mais do produtor e do embalador. Quem tem histórico de adulterar os alimentos faz isso o ano todo. Por isso é preciso ficar atento”, continua.
No caso do azeite, a fraude mais comum é a adição de outros óleos ao produto, como óleo de soja. Em alguns casos, foi constatado até o uso de óleos impróprio para o consumo, o que poderia causar graves danos à saúde do consumidor. “No caso das farinhas, principalmente a farinha de mandioca, pode haver mistura com farinha de trigo e resíduos de arroz, além do uso de corantes proibidos”, conta Cid. “Embora a gente não tenha um consumo muito alto desse produto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ela é uma farinha muito consumida no Norte e no Nordeste. É uma das bases da alimentação”, continua.
Produtos de origem animal também estão sujeitos a fraudes. Alimentos congelados, como o chester, podem sofrer a adição de água, conservantes e amido para aumentar seu peso. Outra ação comum é substituição de peixes de maior valor, como o bacalhau, por pescados mais baratos.
Segundo o Cid, não é fácil para os consumidores detectar uma fraude, já que muitas vezes é preciso realizar análises em laboratório. Os servidores, porém, atuam constantemente para evitar que produtos adulterados cheguem as prateleiras e, com alguns cuidados, os consumidores podem reduzir em muito o risco caírem em fraudes. Produtos de origem animal que vêm de estabelecimentos inspecionados, por exemplo, possuem o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF) – indicando que são seguros para o consumo.
“A principal arma para o consumidor não cair nas mãos de fraudadores é a informação”, diz Cid. “Por isso colocamos as marcas irregulares no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e divulgamos os nomes dos fraudadores na imprensa”, continua. Segundo o Auditor Fiscal Federal Agropecuário, o trabalho dos Affas contribuiu para uma redução significativa do número de marcas irregulares de azeite no mercado. Em operação realizada agora no final do ano, apenas 4% dos rótulos analisados eram adulterados.

“Caso o consumidor encontre alguma marca proibida no mercado, ele deve procurar o Procon, ou a Vigilância Sanitária local”, conta Cid. “Já se desconfiar que uma marca está adulterando seus produtos, ele pode fazer uma denúncia na ouvidoria do Mapa e pedir o ressarcimento do produto no próprio estabelecimento que o vendeu”, finaliza.

sábado, 28 de dezembro de 2019


Agilidade de obras é discutida entre Governo do RN e Caixa Econômica

ASSECOM/RN

As equipes do Governo do Rio Grande do Norte e da superintendência regional da Caixa Econômica Federal (CEF) realizaram nesta sexta-feira (27) uma terceira reunião de trabalho para discutir o andamento das obras e convênios no estado, além dos novos contratos que serão assinados em breve e representam mais de R$ 26 milhões em investimentos. O encontro faz parte do acerto feito entre o Governo e o banco público para agilizar a execução dos investimentos para a população.
Durante a reunião realizada no Gabinete Civil foram abordados pontos importantes, como as obras do Pró-Transporte na Zona Norte de Natal, os convênios para investimentos na saúde, o Museu da Rampa, as reformas das praças públicas do Centro Histórico da capital e a prorrogação do Programa de Financiamento das Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento (CPAC).
A equipe do Governo, coordenada pela governadora Fátima Bezerra e o secretário de Estado da Infraestrutura Gustavo Coelho, realizou uma apresentação das medidas tomadas para finalizar e/ou dar encaminhamento aos convênios, alguns deles em aberto desde 2003 e que não foram encerrados pelas gestões anteriores. Os representantes da CEF confirmaram a prorrogação de contratos que seriam encerrados este mês e o encaminhamento para fazer o mesmo com outros processos que estão em vias de encerramento no começo do próximo ano.
Coelho e o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do RN (DER-RN), Manoel Marques, confirmaram o distrato do Governo com a empresa que estava responsável por executar as obras de mobilidade urbana do Pró-Transporte, que se arrastam há mais de dez anos. A medida permite que já no início de 2020 a gestão solicite à Caixa Econômica uma reprogramação do contrato e lance uma nova licitação em sequência.
“Precisamos manter todo o foco na continuidade desta obra do Pró-Transporte, que nasceu quando eu ainda era deputada em Brasília e tem uma importância imensa para toda a mobilidade urbana de toda a Grande Natal, para o turismo e para a economia de uma região que é imensa, maior que a segunda cidade mais populosa do estado”, ressaltou a governadora.
Ainda em janeiro, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e o DER-RN planejam lançar o edital para elaboração do projeto das obras no cruzamento das avenidas Prudente de Morais e Integração, em Candelária.
As equipes ainda deram prosseguimento ao trabalho relativo aos convênios na área da saúde, que reúnem obras nos principais hospitais do estado, em unidades do Hemonorte e no Centro de Reabilitação Infantil e Adulto (CRI).
A Caixa Econômica foi representada na reunião pelo superintendente regional Fares Haum Júnior e os gerentes de Governo Maria Isabel Cunha e Silvio Conceição. Em meio às discussões, Conceição ressaltou que o banco está trabalhando para agilizar a assinatura de mais 15 novas operações junto ao Fundo Estadual de Saúde e uma operação em convênio com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que totalizam mais de R$ 26 milhões. “É importante manter esse contato e não perder o foco, para que esses novos convênios sejam bem executados e não volte a acontecer o que se passou com os outros que há anos estão abertos”, disse o gerente.
PRORROGAÇÃO
A reunião ainda serviu para tratar de recentes bloqueios judiciais das contas de convênios entre o Governo e CEF, que podem resultar no atraso de obras como o esgotamento sanitário de Natal e de outras cidades, além da conclusão da iluminação do acesso Sul ao Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. Segundo o relatório apresentado pela Caixa seriam mais de 20 processos judiciais.
O procurador-geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, explicou que não é permitido o bloqueio e sequestro de valores em contas de convênios. Por determinação da governadora, Marinho iniciou um mutirão coordenado pela Procuradoria-Geral do Estado, com participação do corpo jurídico da Caern e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), para destravar as pendências judiciais e manter os investimentos em curso.
O grupo ainda cuidou também do pedido de prorrogação do Programa de Financiamento das Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento (CPAC), que consistem em mais de R$ 20 milhões disponibilizados ao Governo para a conclusão de investimentos no Rio Grande do Norte. A equipe da Caixa confirmou que está em contato direto com a chefia do banco em Brasília para reforçar o pedido já feito pela governadora Fátima Bezerra ao presidente da instituição, Pedro Guimarães. “Espero que possamos ter uma boa resposta em breve, pois sei que a Caixa, assim como o Governo, quer ver essas obras concluídas. Encontramos esse estado em ruínas e precisamos que isso seja levado em conta. Se essa renovação não acontecer será uma tragédia para o povo potiguar”, pontuou a governadora Fátima Bezerra. A expectativa é de que a presidência da CEF emita um posicionamento dentro da primeira quinzena de janeiro do próximo ano

Nota do Blog: Me parece que recursos para a agropecuária é zero. Não é novidade. 

MERCADO

Milho será a estrela de 2020

Volume expressivo, excelente qualidade e grande demanda
     
Os preços do milho ainda não atingiram o seu patamar em que se movimentarão em 2020 e poderão apresentar lucratividades semelhantes ou até maiores do que a da soja, por exemplo, por sua maior demanda. A projeção é dos analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, segundo os quais o cereal será “a estrela de 2020” - um ano em que se espera “grande lucratividade para toda a agricultura brasileira”.

De acordo com os especialistas, até mesmo o trigo, com todos os seus problemas estruturais de cadeia produtiva, também tende a ter uma grande lucratividade no ano que vem. “Mas a estrela, sem dúvida, deverá ser o milho, devido à sua grande demanda”. E os motivos estão presentes hoje, no mercado:
a) grande demanda externa pelo produto, com o Brasil voltando a superar o seu alto volume de exportações de 2019 e por uma razão que nos orgulha, entre outras conhecidas: o milho brasileiro tem a melhor qualidade do mundo, devido à nossa extraordinária fotossíntese, além da necessidade de recuperação dos planteis de carne ao redor do mundo;

b) grande demanda interna, para a produção de carnes de aves e suínos, cuja demanda externa também está potencializada pela quebra da produção chinesa e asiática de carnes;
c) forte aumento da capacidade de produção de etanol no Centro-Oeste brasileiro, cuja produção deverá dobrar no próximo ano.
“O milho brasileiro em 2019 atingiu o status de grande commodity no mercado internacional, não apenas por seu volume expressivo, mas também por sua excelente qualidade. Os Estados Unidos, a Argentina e a Europa produzem o que se poderia chamar de milho soft, enquanto o Brasil produz um milho que pode ser chamado de hard, como o atestaram vários laboratórios ao redor do mundo”, comenta a T&F.
Além disso, dizem eles, nossa logística tanto interna, quanto externa está melhorando muito, e somos capazes de atingir mercados a preços competitivos. O frete internacional do Brasil para a Espanha, grande compradora de milho, é 2 dólares por tonelada menor do que o do milho americano. Para o Irã, 14 dólares menor (além de não termos os problemas políticos que os EUA tem) e para o Sudoeste da Ásia 8 dólares mais barato. 

“Em segundo lugar, temos volume. Na safra 2018/19 disponibilizamos 44 MT para a exportação e na próxima, poderemos atingir algo semelhante. Além disso, nosso preço FOB é o mais competitivo: cerca de US$165,20 em Paranaguá, contra US$ 174,20 do milho americano no Golfo e US$ 177,8 na Argentina. Hoje somos o segundo maior exportador mundial, mas estamos a caminho de superar os EUA, muito provavelmente já em 2020, porque a diferença é de apenas 2 milhões de toneladas, vai depender da nossa produção de milho Safrinha. E isto que usamos apenas entre 7% e 12% de nossa área agriculturável”, apontam.
“Nenhum outro país dispõe, ao mesmo tempo, de tanta possibilidade de expansão de área, infraestrutura, mão de obra especializada, domínio de tecnologia e dinheiro para investir como o Brasil, sem falar do clima mais favorável do planeta para isto”, concluem. 

Importação de soja da China em novembro tem avanço

No acumulado dos 11 meses do ano, o país asiático importou 78,97 milhões de toneladas da oleaginosa
     

As importações chinesas de soja totalizaram 8,28 milhões de toneladas em novembro deste ano, avanço de 53,8% ante igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 26, o Departamento de Alfândegas da China. No acumulado dos 11 meses do ano, o país asiático importou 78,97 milhões de toneladas da oleaginosa.

Dentre os derivados da oleaginosa, a China adquiriu 60 mil toneladas de óleo de soja em novembro deste ano, alta de 0,5% em relação ao volume registrado em igual mês do ano passado. De janeiro a novembro deste ano, a importação da commodity totalizou 760 mil toneladas.

As importações chinesas de milho chegaram a 100 mil toneladas em novembro, recuo de 16,6% ante novembro de 2018. No acumulado de 2019, o país importou 4,06 milhões de toneladas do cereal.
De trigo, os chineses importaram 423,1 mil toneladas em novembro. No primeiros onze meses do ano, as importações do cereal pelo país asiático totalizaram 2,738 milhões de toneladas.
No mercado de algodão, a China importou 110 mil toneladas em novembro, recuo de 20,4% ante igual intervalo de 2018. A importação da fibra natural totalizou 1,70 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano.
As aquisições de óleo de palma pela China atingiram 640 mil toneladas, volume 71,2% superior ao importado um ano antes. Nos 11 meses do ano, a importação da commodity atingiu 5,07 milhões de toneladas.
De lácteos, 280,4 mil toneladas foram importadas pela China em novembro, 13,6% a mais que no mesmo período do ano anterior. Nos 11 meses de 2019, o país comprou 2,796 milhões de toneladas de produtos lácteos do mercado externo.
No mercado de açúcar, a China importou 330 mil toneladas em novembro, 3,0% a menos que em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, as importações de adoçante pelo país asiático alcançaram 3,18 milhões de toneladas.
As aquisições de fertilizantes pelo país asiático foram 28,7% menores que o comprado em igual mês do ano passado. Em novembro, a China importou 540 mil toneladas de fertilizantes. De janeiro a novembro de 2019, o país importou 10,4 milhões de toneladas. 

BOI

BOI/CEPEA: ano é mercado por preços recordes

Segundo dados da Secex, as exportações de carne estiveram acima das 100 mil toneladas o ano inteiro
     
O ano de 2019 deve ser lembrado por muito tempo pela pecuária nacional. Segundo pesquisadores do Cepea, depois de atravessarem o primeiro semestre registrando pequenas oscilações, os preços do boi gordo e da carne passaram a subir no início do segundo semestre, sendo alavancados em novembro, quando atingiram recordes reais.

Já em dezembro, os valores se enfraqueceram, mas, ainda assim, encerraram o ano em patamares elevados. Pesquisadores do Cepea indicam que, ao longo do período, ficou evidente ao setor a importância da atuação no front externo e nos nichos de mercado. Novas plantas frigoríficas foram habilitadas para exportar a carne à China, principal destino do produto brasileiro.

Segundo dados da Secex, as exportações de carne estiveram acima das 100 mil toneladas o ano inteiro, atingindo recordes de volume e de receita.
Com a procura doméstica ainda fragilizada na maior parte do ano devido ao baixo poder de compra da população, as exportações acabaram ajudando a escoar a produção e a sustentar os valores internos da arroba e da carne. 

SPD, a tecnologia que mais impactou o agro brasileiro


Muitos desenvolvimentos tecnológicos incorporados aos processos produtivos agrícolas do Brasil contribuíram para que o país evoluísse da condição de importador de alimentos para a atual posição de 2º exportador global, produzindo seis vezes o montante que consome. Mas nenhuma tecnologia impactou tanto quanto a introdução do Sistema Plantio Direto (SPD) na rotina dos processos produtivos, a partir da década de 1990.

O principal benefício proporcionado pelo SPD ao agronegócio brasileiro foi a redução drástica da erosão da camada superficial do solo; a mais fértil. É nesta camada onde se concentra a matéria orgânica e os nutrientes de uma lavoura. Perdê-la, é retirar do campo de produção a capacidade de produzir. Mas a erosão não prejudica apenas a produção, por privar os cultivos dos nutrientes removidos por ela. Também prejudica o ambiente por assorear rios e reservatórios de hidrelétricas, que têm sua vida útil reduzida, causando prejuízos financeiros à sociedade. Da mesma forma, o tratamento da água potável que abastece as cidades, proveniente de rios carregados de detritos originados da erosão, encarece o preço do líquido servido à população.
Imagine o que seria da barragem de Itaipu e de outras hidrelétricas se o preparo do solo pré-plantio fosse, atualmente, igual ao realizado nos anos 70, quando a cor da água dos rios que abasteciam essas barragens tinha a cor da terra, dada a quantidade de detritos que arrastava! Algumas barragens, situadas no entorno de áreas intensamente cultivadas, estariam assoreadas ou prestes a sê-lo. O plantio direto evitou essa tragédia, além de incrementar a matéria orgânica no solo pela incorporação da palhada das colheitas, melhorando suas propriedades físicas, químicas e biológicas. 

A matéria orgânica agregada ao solo pelo SPD funciona como uma esponja na retenção da água das chuvas, reduzindo o efeito de estiagens - quando não muito prolongadas. Os restos culturais deixados na superfície do solo servem de guarda-sol contra a perda de umidade da lavoura e servem de guarda-chuva na redução do impacto das gotas de chuva sobre os agregados do solo. Essa palhada também contribui para a redução da compactação do solo causada pelo trânsito do maquinário agrícola. Por causa da contínua incorporação de matéria orgânica, os solos cultivados no SPD tornam-se mais porosos com os anos de cultivo, razão pela qual compactam menos e absorvem quase integralmente a água das chuvas. Por outro lado, cerca de 50% da água de chuvas intensas que caem sobre solos cultivados no sistema convencional é perdida, causando dupla perda: de solo e de água. 
Além dos efeitos benéficos sobre a conservação e as propriedades físicas e biológicas do solo, o SPD foi fundamental no estabelecimento do milho e do algodão safrinha, viabilizando duas colheitas no período primavera – verão, o que proporcionou aumentos na produção agrícola brasileira e valorizou significativamente as terras tropicais do país.

Adote o SPD, uma ferramenta de produção agrícola sustentável, que preserva e melhora a capacidade produtiva da sua lavoura, incrementa a produtividade e, consequentemente, a lucratividade do seu empreendimento.
  

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

34 usos domésticos de bicarbonato de sódio que vão substituir dezenas de produtos caros e tóxicos

Neste artigo, você vai conhecer mais de 30 utilidades domésticas do bicarbonato de sódio

Você sabe qual é a utilidade do bicarbonato de sódio?
Na verdade, aquele pozinho branco que fica no fundo do seu armário de cozinha serve para uma lista enorme de coisas.

Veja aqui os principais benefícios do bicarbonato de sódio.   

Cuidados com o corpo

Pasta de dente

Escove os dentes com bicarbonato de sódio para deixá-los brancos e brilhantes.  

Enxaguante bucal

Dissolva uma colher de chá de bicarbonato de sódio em um copo de água e use a solução no lugar do seu enxaguante bucal comum.
Ele neutraliza o mau hálito e destrói as bactérias ruins.

Cabelo saudável

A combinação de bicarbonato de sódio e vinagre de maçã faz maravilhas no seu cabelo.
Use a mistura no lugar do seu xampu e condicionador.

Desodorante

O bicarbonato de sódio neutraliza os odores.
Veja em Economize e livre-se do mau cheiro nas axilas com estes 6 desodorantes caseiros o modo certo de usar o bicarbonato de sódio como desodorante.

 Assaduras

Adicione bicarbonato de sódio ao banho do seu bebê para aliviar assaduras.
Você também passar uma toalha com bicarbonato de sódio na pele do bebê.
Mas antes consulte o pediatra que acompanha a sua criança.

Esfoliante

Misture três partes de bicarbonato de sódio a uma parte de água.
Use a pasta para esfregar seu corpo no chuveiro.

Antiácido

Adicione meia colher de chá de bicarbonato de sódio a meia xícara de água.
Beba isso para aliviar a azia e alcalinizar seu corpo.

Pé hidratado

Adicione três colheres de sopa de bicarbonato de sódio a uma bacia com água morna e mergulhe os pés nela.

Limpador de mãos

Limpe e desodorize suas mãos com três partes de bicarbonato de sódio e uma parte de água.
Os sabonetes danificam a pele, tornando-a seca e escamosa.

Coceira na pele, picadas de insetos, queimaduras solares

Aplique bicarbonato de sódio em cima da coceira. 
Use pasta de bicarbonato de sódio para aliviar picadas de insetos e queimaduras solares.

Desinfetar

Tábua de corte

Esfregue sua tábua com bicarbonato de sódio para se livrar do mau odor.

Lixeira

Polvilhe bicarbonato de sódio em sua lata de lixo para mantê-la limpa.

Equipamentos esportivos

Adicione bicarbonato de sódio a suas bolsas de ginástica, capacetes e outros equipamentos esportivos para evitar fungos e mau odor.

Lancheiras e bolsas escolares

Mantenha sempre um pouco de bicarbonato de sódio em sua lancheira ou bolsa escolar.
Ele irá absorver os maus odores.

Tapetes

Polvilhe bicarbonato de sódio em seus tapetes e deixe agir durante a noite para limpar. 

Despensa e guarda-roupas

Mantenha um recipiente com bicarbonato de sódio em sua despensa e guarda-roupas.

Camas para animais de estimação

Polvilhe bicarbonato de sódio na cama do seu animal.
Ele irá absorver os odores.

Bichos de pelúcia

Polvilhe bicarbonato de sódio nas suas pelúcias e deixe agir por 15 minutos.

Ambientador

Use uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, água filtrada e algumas gotas de óleo essencial para manter sua casa sempre cheirosa.

Tênis

Polvilhe um pouco de bicarbonato de sódio em seus sapatos entre cada uso.

Limpeza

Escovas para cabelos e pentes

Mergulhe as escovas e pentes de cabelo em uma solução de bicarbonato de sódio e enxágue em seguida. 

Micro-ondas

Use uma esponja molhada e bicarbonato de sódio para desodorizar o micro-ondas.

Esponjas de lavar louça

Mergulhe suas esponjas em uma solução concentrada de bicarbonato de sódio (4 colheres de sopa) para se livrar do cheiro rançoso.

Manchas e cheiros de cafeteiras e canecas

Lave seus copos e cafeteiras com solução de bicarbonato de sódio para se livrar de manchas e aromas. 
Basta enchê-las com água e colocar uma colher (sopa) de bicarbonato para cada 100 mL de líquido.

Chão brilhante

Adicione meia xícara de bicarbonato de sódio e algumas gotas de óleo essencial a um balde de água morna e limpe o chão.

Cortinas de chuveiro

Esfregue as cortinas de chuveiro com bicarbonato de sódio.
Enxágue bem e pendure novamente.

Lavanderia

Use icarbonato de sódio na hora de lavar sua roupa para uma melhor limpeza.

Buracos na parede

Combine bicarbonato de sódio e pasta de dente e preencha os buracos em suas paredes.

Prataria

Misture bicarbonato de sódio e água para polir sua prataria. 

Manchas de gordura e óleo

Polvilhe bicarbonato de sódio sobre as manchas e esfregue bem usando um pouco de água.

Alimentos e Plantas

Frutas e vegetais

Esfregue produtos frescos com bicarbonato de sódio e esponja úmida para remover sujeira, bactérias e pesticidas.
Enxágue bem.

Flores

Adicione uma colher de chá de bicarbonato de sódio ao seu vaso e suas flores durarão muito tempo.

Gases

Adicione uma colher de chá de bicarbonato de sódio na sua panela de feijão ainda em cozimento para evitar gases.

Chá amargo

Misture uma pitada de bicarbonato de sódio em seu chá para neutralizar o gosto amargo.
Você pode usar bicarbonato de sódio de muitas maneiras diferentes.
Lembre-se  de que ele é um ingrediente incrivelmente saudável.