Suplementação de vitaminas para bovinos garante melhor produtividade do rebanho
Suplementação de vitaminas A, D e E, uma das medidas adotadas nas propriedades para manutenção da saúde dos animais e para incremento da produtividade. O fornecimento dessas substâncias estimula o potencial produtivo dos bovinos e auxilia na prevenção de doenças, especialmente as infecções respiratórias, oculares e intestinais.O fornecimento adequado de nutrientes aliado a condições que proporcionem plenitude e saúde são importantes parâmetros para maximização da produtividade na pecuária bovina. Os animais saudáveis e bem nutridos, com acesso aos níveis adequados de proteínas, energia, vitaminas e minerais, têm maior oportunidade de expressar seu potencial e de produzirem mais carne e leite com qualidade superior.
As vitaminas são moléculas orgânicas exigidas em pequenas quantidades pelo organismo, entretanto essas substâncias são indispensáveis para a realização de diversas funções metabólicas no organismo ligadas à sobrevivência e à produção. “As vitaminas se inserem nas mais diversas funções fisiológicas necessárias para a manutenção da saúde, incluindo o bom funcionamento do sistema imune, pois exercem importantes funções no sistema de defesa do organismo”, explica o Gerente Técnico de Bovinocultura de Corte da Ceva Saúde Animal, Marcos Malacco.
Os ruminantes são capazes de sintetizar algumas dessas substâncias no rúmen, como as vitaminas do complexo B e a vitamina K, através da ação de micro-organismos presentes no órgão. A vitamina D também é sintetizada na epiderme durante a exposição a luz solar (raios ultravioletas). Entretanto, as vitaminas A, e E não são sintetizadas pelos bovinos. Por isso, esses animais precisam receber níveis adequados desses compostos orgânicos na dieta ou por meio de aplicações parenterais. “As dietas com forragens verdes e frescas fornecem níveis adequados dessas substâncias. Já forragens maduras, conservadas, como silagens e fenos, perdem boa parte dos teores das vitaminas A e E, podendo haver perdas de até 50% dos teores originais de vitaminas. As dietas ricas em grãos altamente fermentáveis no rúmen também podem contribuir para a degradação da vitamina E dietética, a nível rumenal. Da mesma forma, a conservação dos alimentos por longos períodos, temperaturas elevadas e a oxidação dos nutrientes, contribuem para queda nos níveis de vitamina E, portanto, tais situações podem não suprir as necessidades nutricionais dos bovinos, e uma boa opção para a correção é a suplementação parenteral (injetável)”, conta Malacco.
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