Financiamentos do Plano ABC somam R$ 1,03 bilhão desde julho
ILPF
Recursos são originários do Plano Agrícola e Pecuário para projetos de Integração Lavoura, Pecuária, Floresta
Os
financiamentos do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) no Plano
Agrícola e Pecuário 2018/2019 já atingiram R$ 1,03 bilhão entre julho e
novembro deste ano, comparado com igual período de 2017. Foi registrado
crescimento de 57% no número de contratos, alta de 104% no valor
contratado e 74% maior em área financiada. A redução de 8% para 6,5% ao
ano na taxa de juros da linha de crédito em relação ao ano anterior foi
um estímulo aos produtores para a tomada de crédito, de acordo com o
coordenador do Plano ABC, Elvison Ramos.
Nos cinco meses da safra atual, as
tecnologias principais do Plano ABC, recuperação de pastagens
degradadas, integração lavoura-pecuária -floresta, sistema de plantio
direto e florestas plantadas, obtiveram incremento nos valores em quase
todos os itens (contratos, valor financiado e área financiada), exceto
na linha de florestas plantadas, que apresentou redução de 4% na sua
área. Todos as outras modalidades apresentaram aumento de 20% a 266%,
sendo este último em termos de valor contratado nos projetos de ILPF
(Integração, Lavoura, Pecuária, Floresta). Faltando sete meses para
acabar o atual plano safra, foi de 71% o crescimento no número de
municípios que contrataram financiamentos, via Programa ABC, na
comparação com os 12 meses do ano-safra 2017/2018.
Crescimento
Desde janeiro de 2013, até o mês passado a linha de crédito alcançou mais de 34 mil contratos, ultrapassou a marca de R$ 17 bilhões de reais e agregou mais de 9,1 milhões de hectares com as práticas conservacionistas. Essa área equivale a quase 13 milhões campos de futebol agregados com produção sustentável. Os números foram obtidos com financiamento realizado em mais da metade dos 5.570 municípios brasileiros, diferentes regiões e biomas do Brasil.
Desde janeiro de 2013, até o mês passado a linha de crédito alcançou mais de 34 mil contratos, ultrapassou a marca de R$ 17 bilhões de reais e agregou mais de 9,1 milhões de hectares com as práticas conservacionistas. Essa área equivale a quase 13 milhões campos de futebol agregados com produção sustentável. Os números foram obtidos com financiamento realizado em mais da metade dos 5.570 municípios brasileiros, diferentes regiões e biomas do Brasil.
Todas as regiões registraram expansão
no número de contratos do ABC, no valor financiado e na área atual
safra. A região que obteve o maior incremento foi a Centro Oeste,
seguida da região Sudeste. A região Nordeste foi a terceira em contratos
e valor financiado e a região Norte, a terceira em área financiada. A
região Sul foi a que apresentou os menores índices de crescimento, mas
ainda assim, o menor incremento foi na área financiada, com aumento de
cerca de 20%.
O desempenho dos estados no atual
ano-safra foi bem distribuído entre as regiões brasileiras, com o Pará
sendo o de melhor desempenho na variação percentual em relação ao ano
safra passado nos contratos, valor financiado e área financiada, seguido
do Espírito Santo, Mato Grosso e Pernambuco. As maiores expansões na
área financiada foram para o Pará (aumento de 880%), Espírito Santo
(aumento de cerca de 680%) e Mato Grosso (aumento de 500%).
Quanto ao valor contratado, o maior
incremento foi novamente no Pará (mais de 825%), Pernambuco (quase 590%)
e Espírito Santo (mais de 500%). O incremento no número de contratos,
foi liderado também pelo Pará com 475% de aumento, após o Espírito Santo
com 375% e Mato Grosso com 216%.
Contudo, quando se fala em números
absolutos, Minas Gerais é o estado que mais contribuiu para os números
obtidos neste atual ano-safra nos números de contratos, valor financiado
e área financiada, com mais de 19% do nº de contratos, mais de 15% do
valor contratado e quase 14% da área financiada. São Paulo é o que vem a
seguir em número de contratos (mais de 14%) e Tocantins fecha a lista
com mais de 9,6% neste quesito.
Quanto ao valor contratado, Minas
Gerais é seguido da Bahia com mais de 10% e, logo a seguir, vem o Pará
com 9,3%. E, quando se fala em área financiada, a lista das maiores
participações, se completa com a Bahia (13,5%) e com Mato Grosso
(11,6%).
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