Relatório da situação volumétrica dos reservatórios do Estado
O Relatório da Situação Volumétrica
dos principais reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de
Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta segunda-feira (02), indica que o
retorno das chuvas ao interior do estado propiciou a chegada de águas em
três reservatórios anteriormente secos. Os maiores ganhos de reservas
hídricas ocorreram na Bacia Apodi/Mossoró.
Dos 47 reservatórios com capacidade
superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do
Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Igarn, 19 continuam em volume
morto e 11 estão secos. Em termos percentuais, 40,42% dos mananciais
potiguares estão em volume morto e 23% secos. No último levantamento,
divulgado no dia 26 de março, o número de mananciais secos era de 14, o
que representava uma percentagem de 29,78% dos reservatórios, os
considerados em volume morto permaneceram com percentuais inalterados,
correspondendo a outros 40% dos mananciais monitorados pelo Instituto.
Após vários anos completamente seco, o
reservatório Pau dos Ferros recebeu 31 mil metros cúbicos após as
últimas chuvas, o que em termos percentuais ainda é muito pouco,
correspondente a 0,06%, dos 54,846 milhões de metros cúbicos da
capacidade total da barragem. O açude Malhada Vermelha, localizado em
Severiano Melo, foi outro manancial que recebeu água saindo da situação
de seco para volume morto, 389,116 mil metros cúbicos, que correspondem a
5,16% da capacidade total do reservatório, que é de 7,587 milhões de
metros cúbicos.
O aumento mais expressivo de volume de
águas foi verificado no açude Santo Antônio de Caraúbas, localizado no
município de Caraúbas, que recebeu 1,046 milhões de metros cúbicos,
chegando a 12,26% da sua capacidade total, que é de 8,538 milhões de
metros cúbicos. Este reservatório, portanto, saiu da situação de seco
para um suporte de águas que suportará dois meses, caso não ocorram mais
chuvas na região.
O reservatório Marcelino Vieira, no último
dia 26 de março, estava com 356,943 mil metros cúbicos, correspondentes
a 3,19% da sua capacidade total que é de 11,200 milhões de metros
cúbicos. Após as chuvas o manancial está com 1,400 milhão de metros
cúbicos, que correspondem a 12,51% da sua capacidade total.
A barragem Riacho da Cruz II, localizada
em Riacho da Cruz, também recebeu bom aporte de águas. No dia 26 de
março estava com 2,625 milhões de metros cúbicos, correspondentes a
27,33% da sua capacidade total. No relatório de hoje está apresentando
7,024 milhões de m³, em termos percentuais, 73,14% dos 9,604 milhões de
metros cúbicos que acumula quando completamente cheia.
Com relação aos maiores reservatórios
estaduais, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no dia 26 de março,
estava com 280.454.733 milhões de metros cúbicos, ou 11,69% da sua
capacidade total. Atualmente está com 282.267.266 milhões de metros
cúbicos, o que corresponde em termos percentuais a 11,76%, dos 2,4
bilhões de metros cúbicos da sua capacidade total.
Segundo maior reservatório do Estado, a
barragem Santa Cruz do Apodi estava, no dia 26 de março, com 81,042
milhões de metros cúbicos de água, ou 13,51%, da sua capacidade total,
que é de 81,042 milhões de metros cúbicos dos 599 milhões que acumula
quando cheia. Nesta segunda-feira, 2 de abril, está com 87,666 milhões
de m³, em termos percentuais 14,62% da sua capacidade total.
A barragem de Umari, em Upanema,
praticamente manteve o mesmo volume. No dia 26 de março estava com
36,674 milhões de m³, em termos percentuais 12,52% de sua capacidade.
Atualmente está com 36,601 milhões de metros cúbicos, que correspondem a
12,50% dos 292 milhões que acumula quando cheia.
A Bacia Apodi/Mossoró está com 140,409
milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 12,76% da sua capacidade
hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu está com 355,066
milhões de m³, 11,97% do seu volume total superficial.
Sobre os volumes das principais lagoas potiguares
A Lagoa de Extremoz, responsável por parte
do abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,806 milhões de
metros cúbicos, correspondente a 70,85% do seu volume máximo, que é de
11 milhões de m³. Já a Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros cúbicos e
abastece parte da Zona Sul de Natal permanece completamente cheia. A
Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito,
está com 52,86%, 44,547 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui
quando cheia.
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