Embrapa e Embrapii começam a definir novas estratégias de parceria
Investir
no mercado de inovação, transformar em recursos financeiros o
conhecimento acumulado pela pesquisa, abrir novas frentes de
possibilidades de desenvolvimento e ampliar a representação do setor
agropecuário, fortalecendo a aproximação com o setor privado. Estes
foram os principais pontos da pauta destinada a consolidar a parceria
entre a Embrapa e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação
Industrial, a Embrapii, em reunião realizada na manhã do dia 12, na sede
da Embrapa, em Brasília. Representantes das duas instituições traçaram o
esboço do que pode vir a se tornar uma nova fase de investimentos e
expansão dos resultados da pesquisa agropecuária. O prazo para que sejam
definidos os próximos passos da parceria é de um mês, quando as duas
diretorias voltam a se reunir para apresentar a primeira proposta de
trabalho conjunto.
Atualmente, a Embrapa tem parcerias com empresas multinacionais e nacionais do agro setor, além de projetos em curso, mas, segundo o presidente da Empresa, Maurício Lopes, o conceito Embrapii de certificação e definição de metas vai impulsionar significativamente os resultados da pesquisa. A expectativa é de que parte da programação da Embrapa poderá se beneficiar com o acordo para ajudar na aproximação com o setor produtivo, inclusive com perspectivas para o mercado internacional.
Durante o próximo mês, estão previstas avaliações preliminares internas para caracterização de Unidades Descentralizadas (UDs) e identificação das áreas de pesquisa, sob o acompanhamento das diretorias de Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Negócios e da Secretaria de Inteligência Estratégica (Sire), da Embrapa. O diretor de Inovação, Cleber Soares, foi indicado como o ponto focal para o estudo.
O presidente da Embrapii, Jorge Almeida Guimarães, disse que, a partir do potencial e das pespectivas identificadas, existem vários modelos de parceria com empresas e a Embrapa poderá indicar o que melhor se adequa ao que pretende buscar junto ao setor privado, com possibilidades de associação inclusive com startups. A iniciativa vai reforçar a representatividade do setor agropecuário no sistema Embrapii. Um exemplo de parceria já em andamento é a Embrapa Agroenergia (Brasília-DF), que em 2016 foi credenciada pela Embrapii, com o objetivo de realizar pesquisas com a iniciativa privada na área de bioquímica de renováveis utilizando microrganismos e enzimas.
Segundo o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, dentro do universo de atuação das UDs e suas linhas de pesquisa, são inúmeras as vertentes que podem abrir oportunidades de negócios com o setor privado, por meio da parceria com a Embrapii. Entre elas, alguns dos principais focos estariam direcionados aos fertilizantes alternativos (como pó de rocha e organominerais) e aos bioinsumos, que, por sua vez, estão alinhados ao conceito da bioeconomia, da sustentabilidade e das metas de descarbonização da agricultura.
Conexão com a inovação - A Embrapii é uma organização que mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. A instituição pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de pesquisa, desenvolvimento & inovação (recursos não-reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.
Atualmente, a Embrapa tem parcerias com empresas multinacionais e nacionais do agro setor, além de projetos em curso, mas, segundo o presidente da Empresa, Maurício Lopes, o conceito Embrapii de certificação e definição de metas vai impulsionar significativamente os resultados da pesquisa. A expectativa é de que parte da programação da Embrapa poderá se beneficiar com o acordo para ajudar na aproximação com o setor produtivo, inclusive com perspectivas para o mercado internacional.
Durante o próximo mês, estão previstas avaliações preliminares internas para caracterização de Unidades Descentralizadas (UDs) e identificação das áreas de pesquisa, sob o acompanhamento das diretorias de Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Negócios e da Secretaria de Inteligência Estratégica (Sire), da Embrapa. O diretor de Inovação, Cleber Soares, foi indicado como o ponto focal para o estudo.
O presidente da Embrapii, Jorge Almeida Guimarães, disse que, a partir do potencial e das pespectivas identificadas, existem vários modelos de parceria com empresas e a Embrapa poderá indicar o que melhor se adequa ao que pretende buscar junto ao setor privado, com possibilidades de associação inclusive com startups. A iniciativa vai reforçar a representatividade do setor agropecuário no sistema Embrapii. Um exemplo de parceria já em andamento é a Embrapa Agroenergia (Brasília-DF), que em 2016 foi credenciada pela Embrapii, com o objetivo de realizar pesquisas com a iniciativa privada na área de bioquímica de renováveis utilizando microrganismos e enzimas.
Segundo o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, dentro do universo de atuação das UDs e suas linhas de pesquisa, são inúmeras as vertentes que podem abrir oportunidades de negócios com o setor privado, por meio da parceria com a Embrapii. Entre elas, alguns dos principais focos estariam direcionados aos fertilizantes alternativos (como pó de rocha e organominerais) e aos bioinsumos, que, por sua vez, estão alinhados ao conceito da bioeconomia, da sustentabilidade e das metas de descarbonização da agricultura.
Conexão com a inovação - A Embrapii é uma organização que mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. A instituição pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de pesquisa, desenvolvimento & inovação (recursos não-reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.
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