Carnes seguem com preços estáveis, aponta FAO
Ao
cravar 151 pontos em março passado, o Índice FAO de preços dos
alimentos acusou leve melhora (+1%) sobre o mês anterior, mas permaneceu
21 pontos (ou 12%) abaixo dos 171,5 pontos alcançados em março de 2015.
Já em relação ao recorde de preços (240,1 pontos, em fevereiro de 2011)
a queda é superior a 37%.
Mesmo não tendo
maior influência no aumento, as carnes também participaram dessa
valorização. Alcançaram 146,4 pontos (números preliminares), índice que
equivale a um incremento de 0,11%.
Tal resultado é,
sem dúvida, irrisório e, na prática, corresponde apenas a uma
estabilização. Mas equivale ao melhor preço do ano, o que significa que,
embora lentamente, parece estar a caminho uma recuperação de preços do
setor.
Já os cereais
completaram o quinto mês consecutivo de queda de preço. Isso inclui o
milho que, segundo a FAO, permanece sob forte pressão de baixa, situação
influenciada pela perspectiva de aumento de produção na América do Sul,
baixa demanda no mercado internacional e previsão de aumento de área
nos EUA. Ou seja: só no Brasil do real é que o milho permaneceu em alta.
NOTA DO BLOG: Nem parece que somos um dos maiores produtores de milho do mundo. As exportações favorecem os importadores, enquanto aqui no Brasil, a política de preços é outra.
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