Pastagens sustentáveis podem gerar aumento na arroba do boi por hectare Nordeste Rural
A recuperação de pastagens degradadas é essencial para a sustentabilidade do setor agropecuário e traz retornos econômicos significativos aos pecuaristas. Pesquisas apontam que a intensificação da produção de bovinos nessas áreas aumenta a produtividade, melhoram o sequestro de carbono e diminuem as emissões de gases de efeito estufa. É o que mostra o projeto Pasto Forte, desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e patrocínio do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).
A iniciativa visa aumentar a produtividade da pecuária de corte sem a necessidade de abrir novas áreas de pastagem, e assim, proporcionar o aumento da produção animal e dos ganhos econômicos para os pecuaristas. Voltada para a eficiência e o cuidado com o ecossistema, as pesquisas focam em pastagens com diferentes níveis de degradação e nos diferentes biomas do estado de Mato Grosso, com ênfase também no sequestro de carbono no solo.
De acordo com o responsável pelo projeto, o zootecnista Thiago Trento, pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, as pesquisas foram conduzidas em três fazendas de pecuária de corte mato-grossenses, nos municípios de Rondonópolis, Cáceres e Paranatinga. A meta é gerar recomendações de investimentos que garantam a sustentabilidade de sistemas produtivos em pecuária de corte em três biomas diferentes: o Cerrado, o Pantanal e o Amazônico.
“Os resultados parciais do projeto já demonstram um aumento significativo na produtividade da pecuária de corte. Nas áreas onde as recomendações técnicas foram implementadas, observou-se um aumento no peso dos animais, na taxa de lotação do pasto, na quantidade de arrobas produzidas e no lucro para o produtor”, ressaltou o pesquisador.
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