Medicamentos naturais são importantes defensivos contra parasitas
Os chamados medicamentos fitoterápicos foram desenvolvidos pelos pesquisadores da Embrapa Pecuária sudeste para combater os parasitas que representam um grande problema para os produtores rurais e causam grandes perdas econômicas. No trabalho dos pesquisadores foram usadas plantas como eucalipto, andiroba e hortelã.
“A fitoterapia é uma alternativa aos produtos químicos que já existem no mercado”, afirma a pesquisadora Ana Carolina de Souza. Além dos benefícios para o produtor – redução de custos e maior eficiência no combate aos parasitas – o uso dos fitoterápicos traz vantagens também para os consumidores: a carne, o leite e seus derivados ficam livres de resíduos químicos.
Devido a essas vantagens, a fitoterapia tem sido cada vez mais utilizada por produtores, principalmente no combate e controle de carrapatos em bovinos e de vermes em ovinos. Berne, bicheira e moscas-do-chifre também são parasitas que podem ser combatidos com o uso desses medicamentos naturais.
O problema da fitoterapia é a variação do princípio ativo das plantas, de acordo com o local, o solo e o clima. Por isso, é necessário o controle de qualidade por meio de pesquisas regionalizadas do material vegetal. O produtor rural deve estar atento também na hora de utilizar esses medicamentos naturais.
A pesquisadora Ana Carolina lembra que a ideia de que eles são totalmente inofensivos é equivocada. “Não existe essa história de que é natural não é tóxico. A gente conhece várias plantas que são extremamente tóxicas. Então, o produtor tem que estar atento quando for adquirir esses extratos porque existe o risco de efeito tóxico”, explica.
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