A seca diminuí em quase todo o nordeste.
Nordeste registra abrandamento da seca segundo última atualização do Monitor de Secas. O fenômeno se abrandou em Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Sergipe. No Maranhão a severidade da seca se manteve estável, enquanto a Paraíba e o Rio Grande do Sl ficaram livres de seca. Situação de abril foi a mais branda no Nordeste desde maio de 2023.
Na comparação entre março e abril, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em seis dos nove estados nordestinos: Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Sergipe.
O quadro geral da região em abril se configura como a situação mais branda de seca no Nordeste desde maio de 2023. Em termos de áreas com seca, o Nordeste teve uma redução significativa da área total com seca de 55% para 23% entre março e abril, o que representa o menor percentual de área com o fenômeno na região desde os 14% verificados em fevereiro de 2023. Essa diminuição foi resultado da queda das áreas com seca em todos os nove estados nordestinos em abril.
Entre março e abril, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 12 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Já em outros três estados a seca se intensificou nesse período: Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo. No caso do Rio de Janeiro, o fenômeno voltou a ser registrado. Em termos de severidade, a seca ficou estável em sete unidades da Federação: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Roraima. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno, que deixou de ser verificado tanto na Paraíba quanto no Rio Grande do Norte.
Na comparação entre março e abril, três estados registraram o aumento da área com seca: Acre, Amapá e Paraná. No Rio de Janeiro o fenômeno voltou a ser registrado. Em 14 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Em outras cinco unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e São Paulo. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em abril, mês em que a Paraíba e o Rio Grande do Norte deixaram de registrar o fenômeno.
Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em abril deste ano: Amazonas e Roraima. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 4% a 98%. Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de abril, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. No total, entre março e abril, a área com o fenômeno caiu de 6,41 milhões para 5,68 milhões de km², o equivalente a 67% do território.
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