Produtores de hortaliças usam abelhas-sem-ferrão para polinização da horta em estufas
O uso de abelhas-sem-ferrão para a polinização de hortaliças em ambientes protegidos enfrenta dois desafios: a aclimatação dos insetos às condições das estufas brasileiras e a oferta insuficiente de colônias para atender à demanda. A pesquisa foi realizada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), em parceria com a Embrapa Meio Ambiente (SP), a Universidade de Brasília (UnB) e a Fazenda Malunga (DF).
O trabalho está no âmbito do projeto “Aclimatação, seleção, e desenvolvimento de método de produção de ninhos de abelhas-sem-ferrão para polinização de culturas em ambientes protegidos”, liderado pela pesquisadora Carmen Pires e que selecionou três espécies de abelhas-sem-ferrão para os experimentos: a moça branca (Frieseomelitta varia), mandaguari (Scaptotrigona cf. postica) e a mandaçaia (Melipona quadrifasciata).
Foram avaliados os comportamentos de cada espécie em relação a diferentes condições de luminosidade e temperatura. As abelhas selecionadas têm tamanhos diferentes, distribuição geográfica ampla e os meliponicultores possuem um certo domínio com o manejo delas, o que facilita obter colônias certificadas e, ao mesmo tempo, trocar conhecimento sobre esses insetos.
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