Setor de rações projeta crescimento de 3,8%
Primeiro trimestre do ano registra produção de 18,9 milhões de toneladas de alimentação animal
O Sindicato
Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulgou
dados positivos do setor no primeiro trimestre. A produção ficou em 18,9
milhões de toneladas, um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo
período do ano passado, onde foram registradas 18,1 milhões de
toneladas.
Todos os setores analisados tiveram alta. Veja no quadro:
Na avaliação da entidade a variação
positiva se deve a novos mercados de crne conquistados pelo Brasil,
sendo um dos maiores supridores de proteína animal do mundo. Segundo
Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, a alimentação animal resistiu
decisivamente durante o 1º trimestre devido à demanda pecuária. “ O
Brasil tem uma invejável imagem de celeiro confiável para abastecimento,
justificada por uma agropecuária fundamentada na sustentabilidade e
preservação do meio ambiente, sanidade e biosseguridade dos rebanhos e
granjas, e saúde do consumidor e rastreabilidade dos produtos. Tudo isso
se traduz em grande vantagem para o país, na condição de exportador”,
destaca.
Apesar da pandemia o setor está otimista
para este ano. A expectativa é de chegar a mais de 80 milhões de
toneladas produzidas ante 77 milhões produzidas em 2019, representando
um crescimento de até 4 %. Os maiores índices devem ser observados em
ração para aquacultura (7,2%) com destaque para peixes (7,5%), suínos
(5%), bovinos de leite e frangos de corte (ambos com 4,4%). As rações
para aves em geral devem crescer numa média de 3,6%; bovinos (3,5%); sal
mineral (2,9) e a de equinos deve ficar estável (0%).
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