quarta-feira, 31 de julho de 2019

Vem aí a EXPOLAJES

Uma das maiores Exposições Agropecuária do Estado.

Fertilizantes passam a ter registro automático

Insumos agrícolas

Nova funcionalidade já está disponível no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro)

 

Já está disponível no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro) uma funcionalidade  que permite o registro de deferimento automático de fertilizantes, corretivos e substratos para plantas, o que dará mais agilidade na interação da fiscalização federal com o setor produtivo. A nova ferramenta entrou em funcionamento na última sexta-feira (26).
“Com a automação do serviço, os auditores fiscais federais agropecuários da área passam a ter maior disponibilidade de tempo para realizar fiscalizações e coletas de produtos, verificando a qualidade dos fertilizantes produzidos”, explica o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
Apesar do deferimento passar a ser automático, todas as obrigações legais para o registro de produtos estão mantidas. Desta forma, cabe ao produtor e ao importador de fertilizantes, corretivos e substratos para plantas, que representam mais de 90% dos produtos registrados, o controle para que a composição, garantias e parâmetros propostos estejam em acordo com os regulamentos e padrões vigentes.
Os produtos inoculantes, biofertilizantes e remineralizadores não entram no registro de deferimento automático, pois possuem particularidades que, no momento, não puderam ser atendidas pela nova sistemática.
O Ministério fiscaliza estabelecimentos produtivos e produtos  por meio das superintendências federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento nas unidades da Federação. Todos os estabelecimentos produtores, comerciantes, exportadores e importadores devem ser registrados no Mapa, assim como os produtos produzidos e importados.

 AMPLIAÇÃO do PRODETER é discutido no STTR de Lajes





Foi realizado nas dependências do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Lajes com a presença da Secretaria Municipal de Agricultura, Emater, associações Rurais e o Banco do Nordeste o projeto da agência do BNB no objetivo de ampliação e fortalecimento da cadeia produtiva da Caprinocultura e estruturação das propriedades.

O Banco do Nordeste, em parceria com todas as entidades locais quer realizar uma articulação para que todas as famílias ligadas a agricultura familiar tenham acesso as informações do projeto para serem beneficiadas.

O que é o PRODETER?

O Programa de Desenvolvimento Territorial incorpora um conjunto de estratégias com objetivo de potencializar a competitividade das atividades produtivas regionais, como a construção e implementação de plano de ação e dotação orçamentária para financiamentos, o fortalecimento da governança por meio de comitês locais e territoriais, além da integração das políticas públicas necessárias ao desenvolvimento local e territorial.

É papel dos comitês locais e territoriais prioriar as atividades econômicas com maior potencial competitivo, estabelecendo parcerias para a redução dos entraves ao seu desenvolvimento e promovendo a expansão do crédito. Dessa forma, o Programa atua ativamente na organização das atividades produtivas, favorecendo, entre outros aspectos, a cooperação entre empreendedores e parceiros, a difusão de tecnologia e inovação e o apoio à execução de políticas públicas que promovam o desenvolvimento da população da Região.

Com intuito de tornar essas transformações efetivas e perenes, a metodologia de trabalho do Programa de Desenvolvimento Sustentável e seu conjunto de estratégias surgem de ampla discussão interna, envolvendo o quadro gestor e o quadro técnico do Banco do Nordeste, aproveitando toda experiência acumulada com iniciativas de desenvolvimento local e territorial.

VEJA TUDO DOBRE O PROGRAMA AQUI

Almir Medeiros

ILPF

Estudo revela por que ILP emite menos óxido nitroso

A pesquisa destaca que o uso de gramíneas forrageiras, que aportam matéria orgânica e aprofundam raízes no perfil do solo
Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) emitem menos óxido nitroso (N2O), um importante gás de efeito estufa (GEE), quando comparados a lavouras em sistema de plantio convencional. Foi o que constatou um estudo conduzido na Embrapa Cerrados (DF) que também detalha como isso ocorre. A pesquisa destaca que o uso de gramíneas forrageiras, que aportam matéria orgânica e aprofundam raízes no perfil do solo, influencia esse processo, assim como a presença de maiores volumes de agregados do solo com maiores diâmetros.

Entre as explicações para esse resultado, os cientistas observaram que as braquiárias, forrageiras plantadas para alimentar o gado, depositam matéria orgânica mais difícil de ser degradada e, além disso, a ILP proporciona solos com agregados maiores. Com mais carbono e nitrogênio acumulados nessas partículas, a matéria orgânica presente é protegida da decomposição feita pela microbiota, os microrganismos que habitam o solo.
“A tecnologia permite, em uma mesma área, produzir mais e em menor tempo (no caso dos animais) e esses fatores reduzem a intensidade de emissões, ou seja, emitimos menos gases de efeito estufa por quilo de alimento produzido”, detalha o pesquisador da Embrapa Solos (RJ) Renato Rodrigues, que preside o conselho da Associação Rede ILPF. “A integração ainda promove redução proporcional do uso de nitrogênio em comparação aos sistemas solteiros e gera menos revolvimento da terra, o que reduz as emissões de óxido nitroso”, completa o especialista.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que as emissões de N2O nos sistemas agrícolas são influenciadas por condições edafoclimáticas (solo, clima, vegetação, entre outras), e que a disponibilidade de matéria orgânica do solo (MOS) é um fator chave no processo. O estudo avança na compreensão de como se dá o acúmulo de frações de MOS estáveis e lábeis (menos estáveis) nos solos sob ILP e as possíveis relações com as emissões de N2O. As avaliações foram realizadas em 2015, na área do experimento de longa duração em ILP, iniciado em 1991 na Embrapa Cerrados – o mais antigo do Brasil – sob solo argiloso.
Como foi a pesquisa
O experimento compreende uma área total de 14 hectares (ha). Com dimensões de cerca de um hectare, as parcelas compararam sistemas de lavoura contínua (cultivada em plantio direto e convencional) com sistema integrado de rotação lavoura-pecuária, tendo o capim Brachiaria brizantha BRS Piatã como planta de cobertura. Em todos os três sistemas agrícolas, a espécie forrageira foi introduzida em consórcio com sorgo safrinha cultivado após a soja, visando à comparação das áreas, que receberam o mesmo manejo. Os tratos culturais variaram apenas quanto ao preparo do solo na lavoura contínua sob preparo convencional e à presença dos animais em pastejo no sistema ILP.

“Realizamos esse estudo em um experimento que simula as condições de fazenda, com mecanização em todas as etapas, o que permitiu maior robustez dos dados”, explica o pesquisador da Embrapa Robélio Marchão, atualmente responsável pela área experimental.
Os cientistas quantificaram as emissões cumulativas de N2O por 146 dias ao longo do ciclo da cultura do sorgo. Uma área remanescente de Cerrado também foi avaliada como referência. As emissões acumuladas foram maiores no início do ciclo da cultura, em função da fertilização nitrogenada associada à ocorrência de chuvas, com precipitações diárias superiores a 40 mm. “Além disso, a ocorrência de veranicos (períodos sem chuva) na estação chuvosa no Cerrado promove condições de secagem e reumedecimento do solo, o que funciona como uma fonte importante para emissão de N2O em diferentes momentos da estação de crescimento dos cultivos”, explica a pesquisadora Alexsandra de Oliveira.
As maiores emissões acumuladas ao fim dos 146 dias foram observadas na área com lavoura em plantio convencional, com 1,8 kg/ha de N2O, enquanto as emissões da lavoura contínua sob plantio direto representaram metade dessa emissão (0,9 kg/ha). Entre as áreas cultivadas, o sistema ILP foi o que apresentou as menores emissões acumuladas de N2O, com 0,79 kg/ha. Na área de Cerrado, considerada a referência positiva do estudo e onde as emissões diárias estão sempre próximas de zero, a emissão acumulada do período representou apenas 11% da emissão da lavoura em plantio convencional, considerada a referência negativa.
“A decomposição de resíduos da lavoura durante a sucessão de culturas na primeira e na segunda safras (soja e sorgo) e a presença de uma gramínea forrageira com e sem pastejo nos dois sistemas em plantio direto explicam as diferenças nos fluxos de N2O nos diferentes sistemas de manejo analisados”, relata a pesquisadora Arminda de Carvalho.

“As gramíneas forrageiras tropicais, sobretudo as braquiárias, quando encontram solos de fertilidade construída, como é o caso desse estudo, conseguem expressar todo o potencial de desenvolvimento do seu sistema radicular, que tem um importante efeito físico no solo, protegendo a MOS”, completa Marchão.
Cultivo convencional aumentou emissões
A pesquisa também analisou as frações de carbono do solo lábeis e estáveis em duas classes de agregados de solo – os macroagregados, com mais de 0,250 mm de diâmetro, e os microagregados, com menos de 0,250 mm de diâmetro. Nos macroagregados, foram encontradas as maiores proporções de MOS estável.
Os pesquisadores constataram que o cultivo convencional com revolvimento do solo reduziu todas as frações de carbono do solo, diminuiu a proteção física da matéria orgânica e o índice de humificação (formação de húmus) da MOS e, consequentemente, aumentou as emissões de N2O para a atmosfera.
Já o sistema ILP resultou no maior incremento em carbono do solo nas frações mais estáveis de MOS. Para os responsáveis pelo estudo, isso confirma a hipótese de que o acúmulo de carbono e nitrogênio nas frações mais estáveis de MOS, ao oferecer proteção física e química contra a ação de decomposição pela microbiota do solo, resulta em menores emissões de N2O.

“No sistema ILP, a MOS depositada pelas braquiárias é mais estável e mais difícil de ser degradada”, esclarece Marchão. Assim, os pesquisadores constaram que a compreensão do papel das frações de MOS é fundamental na busca pela mitigação dos gases de efeito estufa e na adaptação dos sistemas agrícolas às mudanças climáticas.
Os cientistas concluíram, ainda, que a agregação é um atributo-chave que se correlaciona com os fluxos de N2O dos solos. Eles observaram que sistemas conservacionistas como ILP em plantio direto obtiveram maior diâmetro médio de agregados do solo entre os agroecossistemas analisados. Também constataram que a difusividade do oxigênio no perfil do solo, possibilitada pela formação de agregados, resultou na diminuição da emissão de N2O, o que também explica as menores emissões no sistema ILP.
Para os autores do estudo, os resultados mostram que os sistemas integrados apresentam potencialmente um balanço de carbono positivo, o que torna possível recomendá-los para a intensificação sustentável como alternativa para a mitigação e adaptação das mudanças climáticas.

PALAVRA DO ESPECIALISTA

Que muda com o acordo Mercosul/União Europeia?

Há necessidade de mudança nas políticas das empresas nacionais. A boa notícia é que ainda há tempo
O acordo de livre mercado entre o Mercosul e a União Europeia pode aumentar em quase US$ 10 bilhões as exportações do Brasil para a UE, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao reduzir as alíquotas e simplificar legislações, o acordo oferece oportunidades de negócios ainda maiores para as empresas brasileiras. 

No entanto, Rodrigo Zambon, diretor sub-regional da TMF Group no Brasil, afirma que há uma necessidade de mudança nas políticas das empresas nacionais. A boa notícia é que ainda há tempo para as empresas fazerem ajustes fundamentais.
“O acordo ainda precisa passar por 28 países, então o tempo para preparar seu negócio sem sair prejudicado é agora. As empresas que começarem a atualizar suas políticas agora terão mais tempo para se adaptar e provavelmente menos custos para implementar, do que aquelas que deixam para o último minuto”, explica. Confira cinco dicas do especialista a serem adotadas pelas empresas brasileiras para que elas possam participar ativamente do acordo:
    1. Todos os alimentos importados devem cumprir os padrões da UE - as regras se aplicam a todos os produtos vendidos na UE, sejam produzidos internamente ou importados, então as empresas brasileiras precisam se assegurar que estão em conformidade com todas as regras. Por exemplo: garantir informações adequadas e transparentes sobre a origem, conteúdo e rotulagem.

2. Compromissos relativos à inspeção do trabalho e à saúde e segurança no trabalho - as empresas que pretendem fazer acordos comerciais nos países da UE devem assegurar que os direitos trabalhistas fundamentais, definidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), são cumpridos e respeitados.
3. Acordos comerciais não devem acontecer às custas do meio ambiente - segundo o acordo, as empresas devem promover o desenvolvimento sustentável e concordar em não baixar os padrões ambientais, a fim de promover o comércio e atrair investimentos. O acordo também incorpora o chamado "princípio da precaução". Se houver alguma suspeita de desmatamento ou uso de agrotóxicos não permitidos na UE, o bloco econômico pode vetar a importação do produto brasileiro, mesmo quando a análise científica não é conclusiva.

4. Sólidas disposições relativas aos direitos de propriedade intelectual - o Brasil comprometeu-se a atualizar sua legislação relacionada a propriedade intelectual com base em padrões internacionais de legislação. Exemplos dessa estratégia são a seção de direitos autorais e a seção de marcas registradas, à qual as empresas terão que obedecer.
5. Transparência e o uso de padrões internacionais - Diferentes regulamentações técnicas e regras/padrões para produtos de outros mercados podem ser um grande obstáculo para os exportadores, porque eles impõem custos extras para adaptação. O acordo promove a transparência e o uso de padrões internacionais para facilitar o acesso ao mercado, ao mesmo tempo em que protege os níveis de proteção que cada parte considera adequados. 

ESTIMATIVA

Produção de carne suína deve cair em 25% em 2019, diz Rabobank

Rebanho de suínos da China pode cair pela metade até o final de 2019 na comparação com o ano anterior
Os analistas do banco holandês projetaram dados sobre a peste suína africana. Conforme o relatório, a produção de carne suína da China deve cair em 25% em 2019 na comparação com o ano anterior, uma queda menor que a esperada no rebanho, devido ao grande número de animais sacrificados no primeiro semestre de 2019. Já a produção de carne suína, a preferida dos chineses, deverá cair em mais 10% a 15% em 2020,

O rebanho de suínos da China pode cair pela metade até o final de 2019 na comparação com o ano anterior, devido ao avanço de surtos de peste suína africana pelo país, maior produtor global de carne suína, projetaram analistas do banco holandês Rabobank nesta terça-feira.

O banco disse estimar que o rebanho chinês, de longe o maior do mundo, já tenha caído em 40% frente ao ano passado, o que fica bem acima das estimativas oficiais, de entre 15% e 26%.
A previsão vem em meio a especulações na indústria de que a retração tenha sido bem pior que o confirmado por autoridades agrícolas, que neste mês lançaram uma investigação sobre os esforços de autoridades locais para conter a doença. 
A produção pode levar então cinco anos para retomar os níveis vistos antes dos surtos de peste suína africana, em meio a desafios que incluem a falta de soluções para prevenir a doença e à falta de capital que deve impactar a recomposição dos estoques.


Estatal chinesa de energia deve investir R$ 2 bilhões no RN



Como resultado da missão liderada pela cônsul geral da China no Brasil, Yan Yuquing, que trouxe um grupo de 30 dirigentes de empresas e empresários daquele país  ao Rio Grande do Norte no início deste mês, a governadora Fátima Bezerra recebeu nesta sexta-feira, 26, em audiência, o vice-presidente da SPIC - State Power Investment Corporation, estatal chinesa do setor energético que no Brasil possui a hidrelétrica de São Simão, em Minas Gerais e dois parques eólicos na Paraíba.
A empresa chinesa planeja investir R$ 4 bilhões na região Nordeste, sendo R$ 2 bilhões no Rio Grande do Norte. A SPIC já possui escritório no RN e 15 funcionários; e quer investir na produção de energia eólica e solar. A estatal chinesa também pretende instalar um centro de desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologia no Rio Grande do Norte e uma fábrica de produtos e insumos para a geração de energia.
“O Rio Grande do Norte é o melhor lugar do Nordeste para investirmos. Nosso negócio é explorar a geração de energia eólica e solar. Também somos fabricantes de produtos e insumos para os parques de energia e queremos instalar uma fábrica aqui”, afirmou o vice-presidente da SPIC , Anjian Lu, que estava acompanhado do diretor chefe de tecnologia da SPIC,  David Yang e do gerente geral, Steven Ang Zou.
A estatal chinesa quer iniciar os investimentos no RN ainda este ano e vai contar com a agilidade do Governo do Estado na liberação de licenças ambientais e incentivos. “Os investidores são muito bem-vindos. O nosso estado é rico em recursos naturais, mas precisa de investimentos para transformá-los em emprego, renda e riqueza para o nosso povo”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
A governadora também destacou que o momento é propício para os novos investimentos. “Estamos implantando uma política inteligente de incentivos.  Queremos atrair mais e mais investimentos para gerar desenvolvimento econômico e desenvolvimento social”.
Na reunião ficou definido que o Governo do Estado e a SPIC vão assinar um termo de compromisso definindo as atribuições das partes e estratégias para viabilizar os investimentos. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômica – Sedec está trabalhando na redação do termo. O secretário da Sedec, Jaime Calado, registrou que “o RN tem capacidade para produzir 25 giga watts em energia eólica. Hoje o nosso Estado é o maior produtor do país com 4 giga watts e 162 parques que apresentam lucratividade superior acima do esperado. Temos ainda muito a crescer”.

A laranja brasileira alcança 76% do comércio mundial

Orange plantation in California USAÉ um mercado bilionário. O Brasil é responsável por 76% de participação no comércio mundial de suco de laranja, a fruta mais produzida no território nacional. Na safra 2019/2020 do cinturão agrícola de São Paulo, e Triângulo e Sudoeste mineiro, devem ser colhidos 388,89 milhões de caixas. A cultura movimenta anualmente em torno de R$ 17,4 bilhões no País, considerando o faturamento dos citricultores com a venda de laranjas para o mercado in natura e para processamento industrial e as exportações de suco de laranja e subprodutos, respondendo por cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos no agronegócio, segundo o Fundecitrus.

Para a estimativa da safra são consideradas informações como quantidade de árvores produtivas no cinturão citrícola e de frutos por árvore, projeção da taxa de queda de frutos e da quantidade de laranjas por caixa. Esse trabalho é feito por amostragem que, em 2018, envolveu 2.560 árvores, escolhidas para representar as diferenças entre regiões geográficas em 422 municípios do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, o maior centro produtor do Brasil.

NOTA DO BLOG: O estado de Sergipe é também um grande produtor da laranja pera. Apesar de possuir pouca tecnologia a nível nacional, este fruto cobre grande parte do Nordeste Brasileiro, atendendo o consumo interno a bastante tempo.

Cuidado com bezerros começa logo nas primeiras horas de vida

O nascimento de bezerros significa mudanças no dia a dia da fazenda leiteira. Os cuidados já começam nas primeiras horas de vida. O produtor precisa garantir que o animal receba o colostro, primeiro leite secretado pós-parto, considerado "a primeira vacina". Como a placenta não passa a imunidade, os anticorpos necessários são recebidos pelo colostro.
Curar o umbigo é outro manejo logo após o nascimento, já que o local pode ser uma porta de entrada para infecções e os recém-nascidos são mais suscetíveis a doenças.
A sanidade dos bezerros deve ser uma preocupação constante. Uma medida simples, mas que contribui muito para redução de enfermidades, como a diarreia, é a higiene dos utensílios usados para fornecimento de leite e do local onde os animais ficam. Assim, evita-se a transmissão e proliferação de microrganismos.
A limpeza do comedouro e do bebedouro colabora para barrar a multiplicação de microrganismos que transmitem doenças. Além disso, é importante que os filhotes fiquem em ambiente livre de umidade e sujeira.
Separar os bezerros também pode ser uma alternativa para impedir a contaminação cruzada entre os filhotes.
De acordo com a pesquisadora Teresa Cristina Alves, da Embrapa Pecuária Sudeste, um manejo adequado garante o bom desenvolvimento dos bezerros. No caso da bovinocultura de leite, traz reflexos na produção de leite durante a fase reprodutiva da novilha.
Em relação ao manejo nutricional dos bezerros, o indicado é que ele receba 20% de seu peso em leite. Por exemplo, um animal de 30 quilos, necessita de cerca de seis quilos de leite ao dia. Até o desaleitamento, o animal deve ganhar em torno de 700 gramas a 800 gramas ao dia.
Outro procedimento essencial para manter a saúde dos filhotes é estar em dia com o calendário de vacinação e fazer a vermifugação adequada.
No Sistema de Produção de Leite, da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP), até os primeiros seis meses, a vermifugação é mensal, depois bimestral até os 15 meses e, semestral, após esse período. Mas a periodicidade depende do local e do ambiente da fazenda. Há regiões em que o problema é mais grave. Nesses casos, Teresa alerta que o pecuarista precisa vermifugar os animais com mais frequência.
Em relação à vacinação, entre três e oito meses de vida, a bezerra terá que tomar a vacina contra a brucelose em dose única, prevista no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A vacina contra febre aftosa, no estado de São Paulo, por exemplo, faz parte do Programa Estadual de Erradicação dessa zoonose. A vacinação ocorre em maio, para animais até 24 meses, e em novembro, para todo o rebanho.
Na profilaxia da raiva, os bezerros são vacinados aos três meses e revacinados após 30 dias.
De acordo com a veterinária Verônica Schinaider Pereira, da Embrapa Pecuária Sudeste, a aplicação de vacinas não obrigatórias depende da ocorrência de doenças nas localidades, ficando a critério do veterinário.

terça-feira, 30 de julho de 2019


Pois é…
É um silêncio danado sobre o fechamento da estrutura do Frigorifico Cabugi, ninguém disse nada, ao contrário do espetáculo que foi feito, por políticos, quando a unidade foi inaugurada.
O empreendimento seria a grande salvação para cadeia produtiva da caprinocultura, um avanço para o produtor rural… etc, e tal…
Mas….
Além de tudo isso, era a “ação de ouro” da pasta de desenvolvimento econômico da Prefeitura de Lajes…
Mas….
O empreendimento chegou em Lajes com incentivos do poder público, isso é verdade, mas não dependia apenas do incentivo, precisava de outras ações para a estrutura se manter viva e gerando empregos.
Até o momento não foi dado nenhuma palavra sobre o fechamento e parece que não irão falar.
É muito triste ver este tipo de situação em um lugar onde as oportunidades de emprego já são tão escassas e o pouco que tem, desaparece.

Robson Cabugí.

Nota do Blog: Lamentável que este empreendimento tenha fechado as suas portas. Vamos aguardar mais notícias para poder emitir um comentário mais seguro. 

 Bolsonaro assegura R$ 56 mi para agilizar obras de Oiticica

Governo do RN assegurou com o Governo Federal de Jair Bolsonaro agilidade na liberação de verbas para as obras da Barragem de Oiticica e teve um resultado muito positivo. Hoje (26), o Ministério do Ministério de Desenvolvimento Regional transferiu R$ 56 milhões para o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), órgão interveniente do convênio que viabiliza a
obra.
“Essa é uma emenda de bancada e fica aqui todo o meu agradecimento, em nome do povo do Rio Grande do Norte, pelo empenho e dedicação da bancada federal nesta ação. Gostaria também de destacar o trabalho da Semarh e destacar também todos os esforços conjuntos dos representantes da sociedade civil, a igreja, o movimento dos atingidos pela Barragem. A união destas forças, lideradas exatamente pela figura da Governadora, é responsável agora por essa conquista de mais um direito do povo potiguar. Reafirmo aqui o meu compromisso de que, em não havendo atrasos nos repasses financeiros da União, entregaremos Oiticica no ano que vem, já com água e funcionando”, disse Fátima Bezerra.
O Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, destaca que a verba deve chegar na conta da Semarh nos próximos dias e que esse aporte vai aumentar o ritmo das atividades em todo complexo de Oiticica. “Com a liderança da governadora e com apoio da bancada federal a gente vinha defendendo a importância desses recursos para finalizar a obra. Vamos manter nosso foco e continuar trabalhando para entregar a obra até o meio do ano que vem” frisa João Maria.
Esperada há mais de 50 anos, a Barragem de Oiticica se encontra com 74% de sua execução concluída. Em paralelo às obras físicas, o Governo do Estado, através da Semarh, finalizou o estudo para identificar os sítios arqueológicos inseridos na área afetada pelo empreendimento, conforme prerrogativas do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e está trabalhando na liberação da autorização especial, junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA, para supressão vegetal e salvamento da fauna local.
A Barragem é a maior obra de infraestrutura hídrica em andamento no RN e será o terceiro maior reservatório do estado. Orçada em R$ 550 milhões, beneficiará aproximadamente 800 mil pessoas em 43 municípios do estado. Com capacidade para 556 milhões de metros cúbicos, a barragem vai receber águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco e ofertar água para as regiões do Seridó, Vale do Açu e região Central.


Incra notifica e exclui beneficiários da reforma agrária no Rio Grande do Norte


 
 
O Incra no Rio Grande do Norte publicou, na quarta-feira (24), dois editais dando ciência a assentados a respeito de suas situações em desconformidade com o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). Onze famílias foram notificadas para retornar às áreas que lhes foram destinadas e apresentar defesa sobre a ausência nas parcelas. Outras 17 foram definitivamente excluídas do Programa.
 
Os editais resultam do trabalho de revisão ocupacional realizado pela superintendência do Incra no estado, ação também voltada a combater irregularidades em áreas de reforma agrária.
 
A necessidade de apresentação de defesa escrita é direcionada a famílias não localizadas durante fiscalização presencial feita por servidores do Incra, na qual verificam o descumprimento de cláusulas do Contrato de Concessão de Uso (CCU), que permite a utilização dos lotes.
 
A convocação é regulamentada pela Lei nº 9.784/99 e pelo Decreto nº 8.738/2016. As contestações devem ser entregues na sede regional da autarquia, em Natal, no prazo de 15 dias, a partir da data de publicação do edital, sob pena de rescisão contratual e exclusão do PNRA.
 
Os assentamentos abrangidos são Alto das Graças, no município de Porto do Mangue; Barreira Vermelha, Maísa e Quixaba, todos em Mossoró; Nossa Senhora da Piedade, no município de Poço Branco; Planalto do Retiro, em Touros; Resistência Potiguar, em Ceará-Mirim; Riachão, no município de Governador Dix-Sept Rosado; Uirapuru, em São José do Campestre e Zumbi dos Palmares, em Macaíba.
 
As condições do CCU estão estabelecidas no Decreto nº 9.311/2018 e na Instrução Normativa 97/2018 do Incra. Entre elas, há a necessidade de explorar o imóvel pessoalmente e observar a legislação ambiental. Os normativos impedem a venda ou outro tipo de transmissão da posse sem a anuência da autarquia.
 
Anulação
 
No caso de outras 17 famílias assentadas notificadas em um dos editais, a confirmação das irregularidades identificadas pelas equipes do Incra em campo ensejou a anulação dos contratos e a determinação do prazo de 30 dias para que desocupem os lotes nas áreas de reforma agrária.
 
As parcelas retomadas estão localizadas em seis assentamentos: 03 de Agosto, no município de Lajes; Aldemir Lemos, em Bento Fernandes; Alto do Oriente, em São Bento do Norte; Formosa, em Baraúna; Nova Olinda, no município de Caiçara do Norte e Pedro Ezequiel de Araújo, em Ipanguaçu.
 
As notificações de exclusão atendem à Instrução Normativa Incra nº 97/2018, que normatiza as ações e medidas a serem adotadas pela autarquia nos casos de constatação de irregularidades em assentamentos.
 
O não cumprimento das determinações implicará na adoção de procedimentos judiciais no sentido de proceder ao ajuizamento de Ação de Despejo Sumário e demais processos junto ao Ministério Público Federal (MPF).
 
 
Assessoria de Comunicação Social do Incra

Recuperar força da produção de cacau no Brasil é desafio, diz secretário-executivo ao abrir exposição

62 anos da Ceplac

Marcos Montes participou da abertura da exposição "Ceplac: 62 anos de apoio à cacauicultura brasileira", instalada na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 Secretário-executivo Marcos Montes (centro) abre exposição sobre 62 anos da Ceplac, acompanhado de secretários do Mapa e o diretor da Ceplac
Secretário-executivo Marcos Montes (centro) abre exposição sobre 62 anos da Ceplac, acompanhado de secretários do Mapa e o diretor da Ceplac

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento abriu nesta segunda-feira (29) a exposição “Ceplac: 62 anos de apoio à cacauicultura brasileira”, que apresenta as principais tecnologias desenvolvidas nos estados que abrigam os biomas da Amazônia e Mata Atlântica e os resultados alcançados na produção de cacau e chocolate no Brasil.
Na abertura, o secretário-executivo Marcos Montes destacou que um dos desafios do Ministério é recuperar a força da produção de cacau no Brasil. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) é o órgão responsável pela promoção do desenvolvimento sustentável da cultura de cacau no Brasil. Desde 1957, a Ceplac desenvolve pesquisas científicas de melhoramento genético de cacau e presta serviço especializado de assistência técnica e extensão rural aos cacauicultores brasileiros.
>> Leia série especial sobre o cacau no Brasil
Representando a ministra Tereza Cristina, o secretário-executivo afirmou que a atual gestão do Ministério começou com vários desafios pela frente, entre eles, o restabelecimento da produção de cacau. Montes enfatizou a importância da trajetória da cacauicultura no Brasil, que deve se estruturar e se adequar à uma nova realidade.
“Há um processo de renovação, de modernização, de construção de novas culturas. E o cacau, lamentavelmente, não por culpa do Mapa, mas por muitas circunstâncias do mundo, do Brasil, dos produtores, perdeu sua força, essa força que buscamos recuperar. É mais um desafio que a ministra tem ao lado dos seus secretários e nós iremos buscar realmente essa reconquista”, ressaltou.
Montes acrescentou que o Ministério está de prontidão para apoiar aqueles que querem investir no cacau. “O cacau agora precisa realmente de ter uma nova dimensão para que a gente possa não ser mais importador de cacau e sim um grande exportador de cacau que o mundo sempre respeitou.”
O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, também destacou a importância da Ceplac, como a instituição que mais detém conhecimento sobre cacau no mundo, e reconheceu as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, como a redução no número de servidores. Camargo ressaltou que é o Estado brasileiro deve encontrar uma nova forma de atuação dentro do contexto de restrições orçamentárias.
“A economia brasileira mudou, o Estado brasileiro não é mais pujante [como antes], o Brasil passa por uma questão fiscal grave e é difícil, hoje, fazer as coisas como antigamente. Então, temos que repensar a nossa forma de trabalhar, o Estado brasileiro tem que se repensar, olhar para dentro e ver uma forma de fazer mais com menos, acho que esse é o grande desafio hoje”, disse Camargo.
Exposição Ceplac: 62 anos de apoio à cacauicultura brasileira
O diretor da Ceplac, Guilherme Galvão, relatou que o desafio é manter as pesquisas nas bacias da Amazônia, bioma originário do cacau, recuperar os níveis de produtividade da cultura no país e o enfrentamento da monilíase, uma nova praga que pode abater a produção de cacau do país, assim como ocorreu com a vassoura-de-bruxa, que dizimou as lavouras da Bahia, maior produtora do Brasil. Diante disso, o diretor da Ceplac informou que a comissão já tem desenvolvido, em parceria com outros países, clones de alta resistência e produtividade para formar variedades de cacaueiros tolerantes à monilíase. 
“Nós temos o maior centro de pesquisa e o maior banco de germoplasma de cacau do mundo. E a próxima praga a atacar o cacau é a monília, que está a 20 quilômetros da divisa com o Acre e vai entrar com certeza”, afirmou Galvão.
Também participaram da cerimônia de abertura da exposição os secretários Orlando Leite (Comércio e Relações Internacionais), José Guilherme Leal (Defesa Agropecuária) e Jorge Seif Júnior (Pesca e Aquicultura), entre outras autoridades da Ceplac e do Ministério.
O evento lembrou ainda o aniversário de 159 anos do Ministério da Agricultura, completados neste mês de julho, e as datas de homenagem à agricultura familiar e ao produtor rural, celebradas nos dias 25 e 28 de julho.
Exposição
A exposição "Ceplac: 62 anos de apoio à cacauicultura brasileira” ficará aberta para visitação pública até 31 de julho, no horário entre 9h e 17h, no túnel de acesso ao anexo do Ministério.

BOI GORDO

Mercado do boi gordo firme no Norte e Nordeste

Mercado do boi gordo pouco movimentado na última sexta-feira (26/7), com a maior parte das praças com preços estáveis
Mercado do boi gordo pouco movimentado na última sexta-feira (26/7), com a maior parte das praças com preços estáveis.  Em algumas regiões, devido à maior oferta de animais confinados, as indústrias preencheram as programações de abate ao longo da semana e aproveitaram o momento para entrar nas compras ofertando preços abaixo das referências. 

Como foi o caso de Minas Gerais, onde as regiões de Belo Horizonte e Norte do estado tiveram queda de 0,5%, na média das praças, na comparação dia a dia. 
Por outro lado, em alguns estados da região Norte e Nordeste do país, os frigoríficos encontram dificuldade de comprar matéria-prima e a semana fechou com pressão de alta sobre as cotações. 
Em Redenção-PA, o boi gordo valorizou R$0,50/@ frente ao último levantamento. 
Em São Paulo os preços se mantiveram estáveis, e a média das escalas de abate gira em torno de seis dias. Algumas indústrias que estão com programações acima da média saíram das compras hoje.

MANDIOCA

Mandiocultores avançam com a colheita

Entre 22 e 26 de julho, foram processadas 49,8 mil toneladas de mandioca pelas fecularias
 Apesar de uma parcela dos mandiocultores já ter encerrado o plantio deste ano, ainda há aqueles que, com necessidade de se capitalizarem, realizam a colheita, e/ou estão envolvidos com o preparo de solo e tirando rama.
Assim, entre 22 e 26 de julho, foram processadas 49,8 mil toneladas de mandioca pelas fecularias, queda de 9,8% frente à semana anterior.
Neste cenário, o preço médio semanal a prazo de raiz posta fecularia foi de R$ 317,74 por tonelada (R$ 0,5526 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), ligeira alta de 0,3% em comparação ao período anterior.

NOTA DO BLOG:  O RN querido, que já foi um grande produtor de mandioca, hoje para atender o seu consumo, tem que importar o tubérculo da Paraíba. Falta de políticas públicas?

Recomendações exigem cuidados e restringem uso de novos defensivos agrícolas

defensivosO uso do inseticida no Brasil deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Ibama para a mitigação de risco para insetos polinizadores como, por exemplo, a restrição de aplicação em períodos de floração das culturas, o estabelecimento de dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas não-apis. Essas restrições constam na rotulagem dos produtos e são estabelecidas de acordo com cada ingrediente e cultura.
Seis novos produtos formulados que tiveram os registros publicados no Diário Oficial da União terão restrições de uso estabelecidas pelo Ibama. Já registrado em 82 países, incluindo Estados Unidos e países da Europa, o ingrediente ativo sulfoxaflor, que controla pragas como pulgão, mosca-branca e psilídeo, só poderá ser usado nas lavouras brasileiras se obedecer a várias restrições.
Segundo a Instrução Normativa (IN) n° 02/2017, do Ibama, o registro de novos defensivos no país deve ser condicionado à “apresentação de informações que permitam o uso adequado desses produtos, sem efeitos que comprometam a sobrevivência, a reprodução e o desenvolvimento das abelhas”. Além da avaliação do risco para abelhas do gênero apis, o Ibama foi a primeira autoridade regulatória de pesticidas no mundo a realizar a avaliação de risco para abelhas não-apis.

“Do ponto de vista da saúde humana, o sulfoxaflor está entre os inseticidas 20% menos tóxicos hoje aprovados. Há um possível impacto sobre insetos polinizadores, por isso a importância da avaliação do Ibama. Foram apresentados estudos técnicos sobre o impacto dos resíduos nas abelhas para determinar o que pode ou não ser aprovado. O Ibama tem a liberdade técnica de aprovar ou não o produto ou para estabelecer restrições de uso que garantam a segurança para os insetos polinizadores”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins da Secretaria de Defesa Agropecuária, Carlos Venâncio

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Brasil recebe primeira carga de vinhos orgânicos certificados pelo Sistema Participativo de Garantia

Orgânicos

Os vinhos são produzidos por agricultores familiares chilenos e foram exportados ao Brasil depois do acordo firmado com o Chile

 

O Brasil recebeu a primeira carga de vinhos orgânicos certificados pelo Sistema Participativo de Garantia importados do Chile. A importação foi possível graças ao Memorando de Entendimento firmado entre o Brasil e o Chile no início deste ano, que permitiu o nivelamento dos requisitos de certificação de orgânicos entre os dois países.
A carga, produzida por uma cooperativa de agricultores familiares chilenos, chegou ao Brasil no início da semana pelo porto de Uruguaiana (RS) e foi liberada pela equipe de inspeção descentralizada da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Antes do memorando, as importações e exportações de orgânicos estavam restritas aos produtos certificados por auditoria. Pelo acordo, os chilenos adotaram um sistema de garantia similar ao do Brasil, em que grupos de produtores desenvolvem modelos de controle da qualidade com visitas e verificações nas áreas de produção.
Pelo sistema de garantia, a responsabilidade da certificação é compartilhada entre os próprios produtores por meio de um Organismo Participativo de Avaliação da Qualidade Orgânica - OPAC. O sistema participativo também permite a divisão dos gastos, reduzindo o custo de produção.
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Para a Coordenação de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura, este é um momento histórico para o setor e uma oportunidade de abertura de novos mercados consumidor para a agricultura brasileira e chilena.
“Estamos fazendo história em relação ao reconhecimento do Sistema Participativo de Garantia da qualidade orgânica, porque outros países ainda não os reconhecem com qualidade comparativa à certificação por auditoria”, comentou Virgínia Lira, coordenadora de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura.
“A maior parte dos produtores que promovem a certificação participativa são da agricultura familiar, então, isso representa um importante incentivo para os pequenos produtores brasileiros e chilenos”, completou Virgínia.
A Coordenação esclarece que as vendas e compras de orgânicos de outros países continuam sendo apenas para produtos certificados por auditoria de empresas privadas.
As regras de regularização a produção orgânica estão disponíveis no site do Mapa.

Violência na área rural de Pernambuco preocupa representantes do setor sucroenergético                          


As entidades agroindustriais estão preocupadas com os altos índices de violência na zona rural do Estado. Segundo levantamento são mais de três assaltos todo dia, só na zona canavieira. A reação dos empresários e representantes do setor agroindustrial foi procurar o Secretário estadual de Defesa Social, Antonio de Pádua, para pedir ações conjuntas das polícias nas cidades mais violentas, a exemplo de Itambé e áreas vizinhas.
Em conjunto, a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), o Sindicato dos Cultivados de Cana do Estado (Sindicape) e o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de PE (Sindaçúcar) solicitaram para o gestor medidas mais efetivas para combater a impunidade e a ousadia dos bandidos.
“Temos recebido inúmeros relatos dos trabalhadores das usinas e dos fornecedores de cana, todo os dias. A situação é crítica em Itambé. Três bandidos, mesmo com prisão preventiva decretada, comandam o crime. Apesar disso, continua sem solução. Sem falar nos assaltos e tentativas de homicídio nos engenhos e demais propriedades da região. São três investidas por dia, no mínimo”, falou ao secretário o presidente da usina Coaf e da AFCP, Alexandre Andrade Lima. Ele acredita que a violência está se espalhando dos grandes centros urbanos para zona rural de PE.

O gestor da Segurança Pública disse que tomará as medidas urgentes e necessárias. Analisará a situação específica da região para traçar ações localizadas contra estes tipos de crime e criminosos locais ou externos. A reunião foi articulada pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Aloísio Lessa, que é deputado estadual licenciado com forte atuação na Zona da Mata. Lessa participou do encontro, juntamente com Andrade Lima e Paulo Giovanni (vice-presidente da AFCP), Gerson Carneiro Leão, que é presidente do Sindicape, e Marcelo Guerra, que é diretor do Sindaçúcar.

EMPREGOS

Agropecuária gerou 22.702 vagas de empregos formais em junho

Saldo foi positivo no mês, com total de 48.436 postos, o melhor resultado desde 2013
O setor agropecuário contribuiu com 22.702 vagas para o saldo de empregos formais gerados em junho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (25/7) pelo Ministério da Economia, que foi de 48.436 postos. 

“O ambiente interno e o externo favoráveis ao investimento na atividade combinado com a safra de grãos que, superando estimativas, deve atingir recorde neste ano, acabam por demandar mais mão de obra”, avaliou o secretário adjunto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jose Ângelo Mazzillo Junior.
Segundo o Ministério da Economia, foi o melhor resultado do Caged registrado para o mês de junho desde 2013 e representou alta de 0,13% sobre o estoque do mês anterior. No semestre, os números são os melhores desde 2014, com o saldo positivo de 408.500 vagas.

No acumulado de 12 meses, o saldo entre admissões e desligamentos ficou positivo em 524.931 novos postos formais, que representa melhoria em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 280.093 novos empregos.
Além da agropecuária os resultados positivos de junho foram registrados também por Serviços (23.020 postos), Construção Civil (13.136 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (2.525), Extrativa Mineral (565) e Administração Pública (483). E dois setores apresentaram resultado negativo no mês: Comércio (-3.007 postos) e Indústria de Transformação (-10.988 postos).
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo em junho. O melhor resultado é do Sudeste, com 31.054 postos de trabalho criados. O Centro-Oeste registrou 10.952 novas vagas, o Nordeste, 5.142, e o Norte, 4.002. No Sul houve mais demissões, com saldo negativo de 2.714 postos. 

Deu no NYTimes: desmatamento da Amazônia repercute no mundo



Neste domingo, 28, a manchete do site do jornal norte-americano The New York Times destacou o crescimento da destruição da Floresta Amazônica, tendência que o presidente Jair Bolsonaro insiste em negar em seus discursos.

Recentemente, Bolsonaro questionou até mesmo os dados produzidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, vinculado ao governo federal.

Na quinta-feira, dia 25, ao ser questionado sobre os dados de desmatamento, Bolsonaro retrucou: “então, esses dados servem para quê? Para alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos prejudicar nas relações que temos com o mundo. Estamos avançando no Mercosul, com os Estados Unidos, com o Japão, com a Coreia do Sul. Isso nos atrapalha”.

O NYTimes também destacou como a defesa da Amazônia esteve no centro da política ambiental brasileira nas últimas duas décadas e que o país chegou a ser considerado referência mundial de conservação e de combate às mudanças climáticas. Contudo, desde que Bolsonaro assumiu a presidência, o aumento na devastação da floresta foi de 39%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Associação de Jandaíra está colhendo os frutos da assistência técnica


Assentamento Guarapes, localizado no município de Jandaíra

A Associação do Projeto de Assentamento Guarapes, localizado no município de Jandaíra, está colhendo os frutos da assistência técnica recebida pela Emater-RN, através do escritório local e da unidade regional de João Câmara.
A partir da assessoria a cooperativas e associações de agricultores familiares, oferecida pela Emater-RN, a associação tem se fortalecido a partir da construção de uma estrutura organizacional, fomentando novas estratégias de administração, produção e comercialização sustentáveis, tornando possível aos agricultores o acesso a novos mercados.
Todos os serviços ofertados pela Associação obtiveram saldo financeiro no primeiro semestre de 2019. O apoio ao associativismo oferecido pela Emater-RN está previsto na política de Assistência Técnica de Extensão Rural - ATER e nas diretrizes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf).

Os últimos números demonstraram que aproximadamente 90% dos associados estão em dia com a taxa de manutenção do sistema de abastecimento de água encanada e dessalinizada. A associação também recuperou seu maquinário agrícola, onde foi possível aumentar o quantitativo de preparo de solo nas culturas de sequeiro em 2019