Ministério lança cartilha sobre aproveitamento de resíduos de suínos
Publicação objetiva ajudar produtor a gerar renda e reduzir custos de produção e de emissão de gases de efeito estufa
Mapa transmite a produtores tecnologias para reaproveitar dejetos (Divulgação/Mapa)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou uma cartilha sobre o aproveitamento econômico dos resíduos de suínos, tais como fezes, urina e água desperdiçada nos bebedouros e restos de ração. A publicação tem o objetivo de auxiliar o produtor a gerar renda a partir dos resíduos e reduzir os custos de produção, bem como reduzir os efeitos na atmosfera de gases como o metano. No ano passado, perante à Organização das Nações Unidas, o governo brasileiro assumiu o compromisso de reduzir em 37% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de 2010 até 2020.
Na cartilha, o suinocultor poderá se informar sobre o uso racional da ração, da água e técnicas de produção de energia e biofertilizantes - como a cama sobreposta - e de separação dos dejetos. Os textos são resultados do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, coordenado pelo Mapa com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Embrapa Suínos e Aves e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).
Cartilha é resultado de parceria entre o Mapa, IICA, Embrapa e ABCS (Divulgação)
O material foi produzido por consultores que, durante um ano, mapearam as alternativas sustentáveis e economicamente viáveis de tratamento dos dejetos. As tecnologias são preconizadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC). Os técnicos percorreram os principais estados produtores de suínos do país, instituições, centros de pesquisas e propriedades modelos em tratamento de resíduos de suínos.
No total, foram levantadas seis tecnologias, entre elas o tratamento de dejetos. A técnica diminui os impactos ambientais, aumenta a oferta de biogás, gera energia e biofertilizantes (líquidos e sólidos), além de reduzir os custos de produção e de fertilizantes industrializados.
A cartilha está disponível em versão digital no site do ministério.
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