Tecnologias sobre banana, abacaxi e mandioca são apresentadas na Coopavel
Abacaxi,
banana e mandioca são as culturas sobre as quais a Embrapa Mandioca e
Fruticultura vai apresentar tecnologias em mais uma edição do Show Rural
Coopavel, que vai acontecer de 1º a 5 de fevereiro, em Cascavel (PR). O
abacaxi BRS Imperial e a BRS Princesa são produtos que tradicionalmente
têm excelente aceitação do público nas degustações realizadas em feiras
país afora. Já em relação à mandioca, os visitantes vão conhecer
informações sobre as técnicas de multiplicação rápida de material
propagativo e de processamento mínimo.
BRS Imperial
Essa cultura é atacada por diversas doenças, sendo a principal delas a fusariose, causada pelo fungo Fusarium guttiforme, que pode levar a perdas superiores a 80% na produção de frutos. A fusariose tem sido responsável pelo declínio da abacaxicultura em diversas regiões produtoras do país.
Resultante do cruzamento entre as cultivares Perolera e Smooth Cayenne, realizado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, o abacaxi BRS Imperial não possui espinhos nas folhas, produz frutos menores que os da variedade tradicional Pérola, com casca espessa, polpa firme, de cor amarelo intenso, elevado teor de açúcares e excelente sabor. Seu teor de ácido ascórbico (vitamina C) também é alto e o fruto apresenta ainda maior resistência ao escurecimento interno.
Com essas características, o BRS Imperial atende ao novo padrão familiar brasileiro e também à exportação. E, por ser resistente à fusariose, demanda menor uso de agrotóxicos.
BRS Princesa
A banana Maçã é tida como a rainha das bananas em algumas regiões brasileiras, alcançando preços bem superiores às demais cultivares. Contudo, o seu cultivo tem sido cada vez mais reduzido devido à alta suscetibilidade ao mal-do-Panamá, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense, que provoca perdas de 100% da produção e ainda permanece no solo por décadas. Muitas vezes não se consegue sequer colher o primeiro cacho em um novo plantio de bananas Maçã.
Para fazer frente a essa doença devastadora, a Embrapa Mandioca e Fruticultura produziu um híbrido, resultante do cruzamento da cultivar Yangambi nº 2 com o híbrido M53, de porte médio a alto e com as características de tamanho, formato e gosto muito similares aos da Maçã. Seu plantio vem sendo direcionado principalmente para regiões produtoras e consumidoras de banana Maçã. Produtores de diversas partes do país já plantam a BRS Princesa e a comercializam em grandes mercados.
Multiplicação rápida de material propagativo de mandioca
A baixa taxa de multiplicação da mandioca é um dos obstáculos à sua propagação em larga escala. De cada planta de mandioca, obtêm-se de cinco a dez manivas de 20 cm de comprimento, em um período médio de 12 meses, o que equivale à taxa de propagação de 1:5 a 1:10.
Um método simples e barato para aumentar a taxa de multiplicação da mandioca é a multiplicação rápida. Consiste em cortar as hastes da planta em pedaços com duas ou três gemas e plantá-los em canteiros cobertos com plástico transparente, para reter o calor do sol. Esses canteiros são regados frequentemente, e, assim, a umidade e a temperatura elevadas induzem o brotamento das manivas. Ao atingir o tamanho de 10 a 15 cm, os brotos são cortados e postos em água, para enraizar. Por sua vez, as manivas de duas ou três gemas voltam a brotar. Dessa forma, aumenta-se consideravelmente a taxa de multiplicação da cultura.
Processamento mínimo de mandioca
Estima-se que 23% da produção de raízes de mandioca sejam perdidas após a colheita no Brasil em função do desconhecimento de técnicas adequadas de armazenamento. Dois fenômenos são apontados como responsáveis pela sua deterioração: um de ordem fisiológica ou enzimática (deterioração primária) e outro de ordem microbiológica (secundária).
A tecnologia de processamento mínimo envolve os seguintes passos: seleção das raízes, lavagem, sanitização, corte, descascamento, nova sanitização, drenagem, pesagem, embalagem e armazenamento. A produção de mandioca minimamente processada tem sido proposta como alternativa para ampliar o período de oferta da raiz e disponibilizar um alimento mais prático para ser utilizado. Essa alternativa de beneficiamento também resulta em melhores preços nos mercados mais competitivos do país.
BRS Imperial
Essa cultura é atacada por diversas doenças, sendo a principal delas a fusariose, causada pelo fungo Fusarium guttiforme, que pode levar a perdas superiores a 80% na produção de frutos. A fusariose tem sido responsável pelo declínio da abacaxicultura em diversas regiões produtoras do país.
Resultante do cruzamento entre as cultivares Perolera e Smooth Cayenne, realizado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, o abacaxi BRS Imperial não possui espinhos nas folhas, produz frutos menores que os da variedade tradicional Pérola, com casca espessa, polpa firme, de cor amarelo intenso, elevado teor de açúcares e excelente sabor. Seu teor de ácido ascórbico (vitamina C) também é alto e o fruto apresenta ainda maior resistência ao escurecimento interno.
Com essas características, o BRS Imperial atende ao novo padrão familiar brasileiro e também à exportação. E, por ser resistente à fusariose, demanda menor uso de agrotóxicos.
BRS Princesa
A banana Maçã é tida como a rainha das bananas em algumas regiões brasileiras, alcançando preços bem superiores às demais cultivares. Contudo, o seu cultivo tem sido cada vez mais reduzido devido à alta suscetibilidade ao mal-do-Panamá, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense, que provoca perdas de 100% da produção e ainda permanece no solo por décadas. Muitas vezes não se consegue sequer colher o primeiro cacho em um novo plantio de bananas Maçã.
Para fazer frente a essa doença devastadora, a Embrapa Mandioca e Fruticultura produziu um híbrido, resultante do cruzamento da cultivar Yangambi nº 2 com o híbrido M53, de porte médio a alto e com as características de tamanho, formato e gosto muito similares aos da Maçã. Seu plantio vem sendo direcionado principalmente para regiões produtoras e consumidoras de banana Maçã. Produtores de diversas partes do país já plantam a BRS Princesa e a comercializam em grandes mercados.
Multiplicação rápida de material propagativo de mandioca
A baixa taxa de multiplicação da mandioca é um dos obstáculos à sua propagação em larga escala. De cada planta de mandioca, obtêm-se de cinco a dez manivas de 20 cm de comprimento, em um período médio de 12 meses, o que equivale à taxa de propagação de 1:5 a 1:10.
Um método simples e barato para aumentar a taxa de multiplicação da mandioca é a multiplicação rápida. Consiste em cortar as hastes da planta em pedaços com duas ou três gemas e plantá-los em canteiros cobertos com plástico transparente, para reter o calor do sol. Esses canteiros são regados frequentemente, e, assim, a umidade e a temperatura elevadas induzem o brotamento das manivas. Ao atingir o tamanho de 10 a 15 cm, os brotos são cortados e postos em água, para enraizar. Por sua vez, as manivas de duas ou três gemas voltam a brotar. Dessa forma, aumenta-se consideravelmente a taxa de multiplicação da cultura.
Processamento mínimo de mandioca
Estima-se que 23% da produção de raízes de mandioca sejam perdidas após a colheita no Brasil em função do desconhecimento de técnicas adequadas de armazenamento. Dois fenômenos são apontados como responsáveis pela sua deterioração: um de ordem fisiológica ou enzimática (deterioração primária) e outro de ordem microbiológica (secundária).
A tecnologia de processamento mínimo envolve os seguintes passos: seleção das raízes, lavagem, sanitização, corte, descascamento, nova sanitização, drenagem, pesagem, embalagem e armazenamento. A produção de mandioca minimamente processada tem sido proposta como alternativa para ampliar o período de oferta da raiz e disponibilizar um alimento mais prático para ser utilizado. Essa alternativa de beneficiamento também resulta em melhores preços nos mercados mais competitivos do país.
Embrapa Mandioca e Fruticultura
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