É possível aumentar a taxa de prenhez de vacas de corte usando uma técnica
Trata-se da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) em Blocos e as vacas inseminadas por meio desse método têm obtido entre 10% a 20% a mais de prenhez do que vacas inseminadas pela metodologia de IATF convencional. É uma técnica que aproveita o máximo potencial reprodutivo de fêmeas bovinas submetidas a um protocolo de IATF. O trabalho foi desenvolvido pelos pesquisadores da Embrapa Rondônia.Para realizá-la, inicialmente, as fêmeas são submetidas à IATF. Em seguida, cada fêmea é avaliada por ultrassonografia para se estimar o momento da ovulação. Desta forma, realiza-se a Inseminação Artificial (IA), de acordo com o diâmetro do folículo dominante e não da forma tradicional, sem levar em consideração a estimativa do momento da ovulação.
Com o IATF em Blocos os índices de prenhez chegam a 70%, o que significa ganhos de até 20% de sucesso na inseminação das vacas em relação aos protocolos tradicionais. A metodologia foi desenvolvida para vacas zebuínas de corte, com cria ao pé e será avaliada para outras raças.
Por requerer a atuação de profissional treinado, bem como investimento em equipamentos e outros insumos, tem maior alcance para médios e grandes produtores. Porém, em regiões com programas governamentais de inseminação, como ocorre em Rondônia, a técnica pode ser empregada em rebanhos de produtores familiares. Considerando, apenas Rondônia, o potencial de adoção seria de, aproximadamente, 3 milhões de fêmeas da raça Nelore, em idade reprodutiva.
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