domingo, 28 de fevereiro de 2021

Bananeiras Resistentes a Praga

 

Cultivares de bananeira resistentes as pragas

 

A alternativa mais apropriada para combater a Sigatoka-Negra, praga considerada mais grave da cultura da banana, é substituir as cultivares tradicionais por materiais resistentes. Desde que a doença surgiu, foram recomendados oito tipos de bananeiras: Caipira, FHIA 18, Tap Maeo, muito resistentes a essa doença. Depois foram lançadas a Prata Zulu, Prata Ken e, ultimamente a Embrapa Amazônia Ocidental tem recomendado a Pelipita, além de lançar a Prata Caprichosa e a Prata Garantida.

Os materiais recomendados pela Embrapa não vão substituir as antigas cultivares de prata, maçã e pacovan, mas sim aumentar o número de opções aos produtores. A Sigatoka-Negra foi registrada pela primeira vez no Brasil no início de 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, região do Alto Solimões, fronteira do Estado do Amazonas com a Colômbia e o Peru; desde então, tem se espalhado por quase todas as regiões do Brasil. É uma doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis e pode ocasionar perdas totais na produção. O vento naturalmente transporta o fungo; depois de infectar as folhas, impede o desenvolvimento dos frutos.

Para uma cultura de importância econômica e social como a banana, o resultado do ataque da sigatoka-negra pode ser desastroso. O tamanho da fruta e seu vigor determinam a aceitação nos mercados. E são justamente essas duas qualidades as mais afetadas pela doença.

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