Neste sistema a palma forrageira é estabelecida em espaçamentos de 2,0m x 0,25m quando se dispõe das espécies gigante ou graúda e da miúda ou doce, (Nopallea cochenilifera), as quais apresentam crescimento mais vertical, e em espaçamentos de 2,0m x 0,5m quando se dispõe da espécie redonda (Opuntia stricta), que apresenta crescimento mais horizontal. Embora muitos produtores prefiram plantar a palma doce (assim chamada por seu maior teor de carboidratos), ela é mais susceptível às perdas causadas pelo ataque de cochonilha, além de possuir menor tolerância a deficits hídricos mais severos. | Detalhe de área plantada 3m x 0,25 com 2 anos de idade |
A adoção desse sistema implica necessariamente em adubações intensivas, na fundação e após cada corte, a saber:
- 10 ton de esterco/ha;
- fósforo, potássio e calcário de acordo com a análise do solo.
Limpas (capinas após o plantio e roçagens, após estabelecida a palma) devem ser realizadas de maneira a manter o palmal livre de invasoras que podem reduzir a produção desejada. A vantagem desse sistema, em relação ao adensamento convencional (2 x 0,5)m é que permite o plantio de milho e/ou feijão no primeiro ano e redução considerável dos custos de roçagem, inviabilizados no neste último.
Os cortes para fornecimento aos animais devem ser efetuados a cada dois anos a partir do segundo ano do plantio.
Plantio de palma forrageira gigante, em fileiras adensadas, espaçamento 2m x 0,25m
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