terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A pastagem que ajuda a melhorar a produção de ovinos

- 03/08/2010

Os passos mais importantes do trabalho do IZ são voltados para atender as necessidades do pequeno e médio produtor brasileiro com novas alternativas de manejo a pasto com diversas gramíneas e forrageiras. Uma dessas técnicas usa o Capim Aruana (Panicum maximum cv. IZ-5) como fonte de alimento para os animais. O valor nutritivo e aceitabilidade favorecem o maior consumo voluntário da forragem e diminui a necessidade de suplementação de ovelhas no final da gestação e em amamentação. Com isso o produtor tem menor número de mortalidade, aumento da taxa de natalidade e maior desempenho reprodutivo. O número de cordeiros por área também aumenta, gerando maior renda.
De acordo com o pesquisador do IZ, Eduardo Antonio Cunha, o Aruana tem boa produção de sementes, garante o restabelecimento rápido da pastagem em caso de necessidade de recuperação – após eventuais “acidentes” como queima, geadas, pragas ou degradação por falha de manejo. Além de boa tolerância ao pastejo baixo promovido pelo ovino, isso possibilita a adoção da técnica de manejo como parte da estratégia no controle de helmintos parasitas, favorecendo a exposição de larvas às intempéries climáticas – radiação solar e vento.
“O capim Aruana mostra-se como uma excelente alternativa, senão a ideal, para pastejo com ovinos, desde que em condições adequadas de manejo, solo e clima, podendo a sua utilização, contribuir significativamente para que a ovinocultura firme-se cada vez mais como alternativa de viabilização sócioeconômica para a pequena e média propriedade rural”, afirma o pesquisador Cunha.

Onça também gosta de caprinos e ovinos

Autor: Nathan Cruz, com dados básicos de Rafael - 05/09/2010

Onça tem seu cardápio próprio de animais do mato, mas pode se entusiasmar e até ficar viciada em cabras e ovelhas e, então, é preciso saber lidar com o problema, para reduzir o prejuízo

Os felinos não apresentam o hábito natural de atacar animais domésticos, desde que o ambiente ofereça área sufi­ci­entemente grande com recursos alimentares suficientes e nenhuma, ou até pouca interferência humana. Ou seja, tendo suas presas naturais, eles não irão atacar caprinos e ovinos.
Se, porém, acontecer uma ­ausência ou diminuição das presas naturais, por qualquer motivo, então os grandes felinos, antes de mudar de território, tentarão mudar o cardápio!
Na Natureza, os carnívoros predadores estão ligados ao controle dos mamíferos herbívoros que, por sua vez, alimentam-se de espécies vegetais. Já as co­munidades vegetais influenciam a distribuição de polinizadores, aves e insetos. Quando se afeta, portanto, a comuni­dade de predadores, afeta-se o ecossistema como um todo. Qualquer pertur­bação no ecossistema acaba prejudi­cando todos os viventes, incluindo as onças. Elas, portanto, podem ser vítimas de algum erro e passam a atacar ovelhas e ca­bras.

Assassinos

Sem dúvida, existem onças-pinta­das e onças-pardas que atacam o gado doméstico, podendo representar a ruína de um pequeno ou médio criador.
Há, porém, outros assassinos ­talvez piores que a onça:
u a falta de aplicação de planos sanitários;
u a falta de tecnologia para aumentar o desfrute (atualmente é muito ­baixo: 40-50% de prenhez e 30-40 % de desmame);
u doenças como a aftosa, a brucelose e a leptospirose;
u a falta de seleção e manejo do próprio gado em território que pode ter onças;
u o efeito das enchentes que ­pode provocar prejuízos muito maiores.
u falta de manejo eco­lógico da propriedade. Geralmente o manejo é rudimentar, ficando o rebanho exposto aos riscos de seca, doen­ças epidêmicas, parasitismo e desnutrição. Em muitas fazendas o gado torna-se semisselvagem (Baguá), condição que favorece o ataque de onças;
u descaso ou ausência dos proprie­tários, permitindo até roubos habituais. A falta de controle das atividades de gerentes, peões e vizinhos é um convite pa­ra as onças.
u o desmatamento, além de consti­tuir um fator de extermínio, predispõe ao ataque do rebanho por felinos. De fato, o desmatamento empurra as presas naturais para perto dos pastos e, então, a onça começa a ter contato com ovinos, caprinos, bezerros, etc.
u a facilidade de ataque. Uma vez que a onça descobre como é fácil caçar animais já domesticados abandonará o hábito natural de somente procurar presas selvagens.

Olho no olho

Animais grandes, que podem chegar a 500 kg, como cavalos, burros e gado adulto são atacados exclusivamente por onças-pintadas. A suçuarana por ter porte menor tamanho, ataca animais mais jovens ou de menor, usualmente potros ou bezerros (geralmente recém-nascidos, ou até um ano e meio de idade).

 
Muitas vezes, a onça abandona a vítima

A pesquisa recomenda o seguinte método para identificação da onça através do cadáver:


l Presas - estabelecimento da causas e/ou do causador da morte. Primeiro, assegurar-se de que o animal morreu pelo ataque ou se, no caso de ter morrido por outros motivos, o predador se aproveitou do cadáver para alimentar-se. Examinar os lados do pescoço da ­presa: devem ser esfolados para a inspeção da garganta, nuca e base do crânio, onde se procuram mordidas e lacerações (com perfurações causadas pela inserção dos dentes caninos) que tenham causado a morte. Verificação do lugar da mordida e as distâncias entre as perfurações dos caninos, preferencialmente pelo lado interno da pele. A distância entre as perfurações causadas por uma só mordida de onça-parda adulta é de 4,5 a 5,0 cm para os caninos superiores e 3 e 4 cm para os caninos inferiores. Para a onça-pintada estas distâncias são maiores, a menos que se trate de um indivíduo de menor porte.

l Cena do ataque - Manchas de sangue no local da morte são ­evidências de que o animal foi morto por um predador. Verificar se a vítima foi arrastada para um lugar de repasto para ser ­consumida. Verificar se a vítima está descoberta, ou se está coberta com folhas e vegetação.

l Respiração - O aparelho respiratório (laringe, traqueia e pulmões) devem ser aberto para a procura de evidência de espuma, cuja presença indica que o ani­mal estava vivo e respirando. Na ausência de espuma, o felino teria apenas se aproveitado do cadáver, sem ter realizado ataque.

l Para jovens - Buscar alimentos ou conteúdos regurgitados, pois indicam um ataque de felinos. Também analisar os cascos; se estiverem sujos indicam ca­minhada e um ataque. Se estiverem limpos indicam que o animal foi apenas consumido.

l Estado físico - Verificar o tamanho, idade e condição física da presa, para saber se a presa estava em más con­dições, ou até com possível doença. Observar a quantidade de gordura ao redor dos mesentérios (tecidos que cobrem os intestinos) e da carne, assim como a cor e a consistência da medula óssea. Se a medula é avermelhada e de baixa viscosidade a presa estava em más condições de saúde. Examinar o esqueleto para determinar se a presa tinha fraturas. Verificar a cor dos pulmões, que tem uma coloração rosada em casos de animais saudáveis e mais escuros em casos de indivíduos doentes.

l Ferida - Observar o tamanho da pre­sa e determinar se foi ferida ou não. Quanto maior o dano, menor o tamanho do predador em relação à presa.

l As mordidas - É muito importante diferenciar as presas dos felinos daquelas de cães, os quais podem se reunir em bandos e causar graves danos em regiões de atividade pecuária. Existem casos de bandos que vivem da matança e consumo de bezerros, capivaras jovens, ovelhas e cabras. Os cães provocam feridas nos membros posteriores com evidência de mordidas e ataques antes da morte. Como constitui uma es­pé­cie doméstica, os cães geralmente não são tão eficientes e ferem suas presas de forma considerável e desnecessária. Às vezes as vítimas não são consu­midas. Existe uma grande variação no tamanho e formato das pegadas de cães devido à grande diversidade de raças. A pegada de um canídeo é mais alongada que a de um felino, com os dois dedos do meio estendendo-se mais à frente, com a ponta dos dedos terminando em um pequeno ponto, deixado pelas unhas que, no caso, não são retráteis.

l Mudanças nos vestígios - Pegadas, pelos e fezes deixadas pelo predador no local do ataque e do arrasto podem ser modificadas por variações específicas tais como: idade, sexo, velocidade de locomoção e deformidades fí­sicas. Observar ainda fatores externos tais como: idade das pegadas, condições atmos­féricas (vento, chuva e sol) e a textura do solo no qual foram feitas.

l O banquete da Pintada - A Onça-pintada geralmente começa a consumir sua presa pela parte dianteira, preferindo a carne da garganta, a parte baixa do pescoço, o peito e a carne que cobre as costelas e as palhetas ou escápulas. A parte posterior do animal (detrás das costelas) pode permanecer intacta. O estômago e intestinos podem ou não ser habilmente extraídos sem derramar seu conteúdo. Por outro lado, bezerros pequenos, ovelhas e cabras podem ser consumidos em sua totalidade, incluindo a cabeça e as patas. Em algumas oca­siões, a onça-pintada consome o nariz, as orelhas, a língua, os testículos e o úbe­re, dependendo do sexo da presa. A onça-pintada pode arrastar suas presas por longas distâncias, às vezes superiores a um quilômetro, por florestas e outros terrenos difíceis. Ela não cobre suas presas com folhas ou outros materiais.

l O banquete da Parda - A onça-parda geralmente ataca e consome presas de tamanho médio e menores, ovelhas, cabras e bezerros recém-nascidos a um ano de idade. A mordida da onça-parda não é tão forte quanto a da onça-pintada (a onça-pintada apresenta um desenvolvimento do crânio e do aparelho mastigador notavelmente maior que o da onça-parda em relação ao seu tamanho e peso). Os caninos da onça-parda são de menor tamanho. A mordida ocorre ge­ralmente na garganta e a morte ocorre por asfixia. Raramente mordem a nuca (ge­ralmente em presas pequenas). As presas frequentemente apresentam hemorragias extensas no pescoço e na nu­ca, com marcas da garras nos ombros e lados. Consome geralmente as costelas e a área detrás destas. O estômago e in­testinos são habilmente extraídos sem derramar o conteúdo, permitindo o acesso ao fígado, coração e pulmões. Segue então com o consumo da carne das patas posteriores pela porção ventral dos músculos. A Onça-parda geralmente não consome o nariz, as orelhas, a língua, os testículos e ao úbere. Uma característica determinante é que as presas da on­ça-parda é que são escondidas e cobertas por folhas e/ou outro material vegetal solto para serem protegidas de outros predadores. O fato de não estar coberta, porém, não exclui a possibilidade de se tratar de uma presa de onça-parda. Se a onça-parda consome sua presa de grande tamanho durante vários dias, pode haver diferentes lugares para onde a presa é arrastada, consumida e coberta por folhas, com rastros que demonstram o arrastamento da presa entre os locais. Geralmente, a barrigada e os intestinos são enterrados no local onde a onça-parda comeu pela primeira vez.

l As pegadas - As pegadas da onça-pintada são grandes, de forma arredondada, sendo o comprimento total um pouco maior que a largura, com dedos redondos, almofadas grandes e delineadas, de forma arredondada. Oca­sio­nalmente ao caminhar, o animal pode deixar a pegada sobre a pisada anterior. As patas dianteiras deixam uma pegada maior que as patas traseiras em ambas espécies de felinos. É importante não se enganar acreditando que pegadas diferentes podem ser provenientes de dois felinos diferentes. Tanto na onça-pintada como na parda, os dedos das patas dianteiras e traseiras apresentam uma forma geral ovalada, mas na onça-parda os dedos tendem a ser pontudos no ­extremo superior. Também as almofadas apresentam algumas diferenças; na onça-pintada a borda superior tende a ser reta e a in­ferior pode ser reta com dois lóbulos, um em cada extremo. Na onça-parda, a borda superior geralmente é côncava e a borda inferior apresenta três lóbulos bem diferenciados, todos no mesmo nível.
A onça-parda, ao contrário da onça-pintada, tem a habilidade de utilizar ­áreas mais secas e abertas e se adapta e sobrevive em áreas alteradas por atividades humanas. Os rastros associados à presa são diferentes (ver Fig. 1) e se pare­cem mais com a pegada de um cão (porém sem as marcas das unhas). Geralmente a pegada da onça-parda é menor que a da onça-pintada e a largura de sua pegada é maior que o comprimento, os de­dos são mais finos e pontudos e a almofada na região do calcanhar apresenta entradas na forma de três lóbulos característicos.

l As fezes - Não é possível diferenciar as fezes da onça-parda das da onça-pintada pelo tamanho, mas é possível di­fe­renciá-las com alto grau de exatidão pe­la análise bioquímica de seus ácidos biliares.


Nathan Cruz - é Zootecnista. Título original: “Manual sobre os problemas de predação causados por onças em fazendas de gado” (Hoogesteijn, R), tradução de Silvio Marchini, Wild Conservation Soc.

Boa Dica

Lotando mais a propriedade

- 14/12/2010

“Criar como se fazia antigamente é inviável”, diz o produtor José Maurício Lima Verde, de Piratininga (SP), que possui rebanho de 300 matrizes. Ele conta que desde 2001 vem investindo na compra de reprodutores de elite. “Além disso, temos investido nas pastagens, com adubação e irrigação, o que reduz gastos com ração”, explica. Segundo a Aspaco, em média, pode-se colocar de 15 a 20 ovelhas por hectare; com manejo intensivo da área, a lotação pode chegar a 40 animais por hectare. Há cinco anos Lima Verde adotou o confinamento dos animais. “Foi uma evolução. Melhora a qualidade do rebanho e forneço aos frigoríficos um produto de ponta, à altura do produto importado.”

domingo, 26 de dezembro de 2010

PARA PENSAR:
“Sugestões de presentes para o Natal: para seu inimigo, perdão; para um oponente, tolerância; para um amigo, seu coração; para um cliente, serviço; para tudo, caridade; para toda criança, um exemplo bom; para você, respeito”
Oren Arnold

PARA REFLETIR:
“Faz parte do Natal tudo aquilo que, de um jeito ou de outro, manifesta a nossa alegria pelo nascimento de Jesus”
Ave Maria

sábado, 25 de dezembro de 2010

Publicado pela Revista O Berro

MOMENTO DAS DECISÕES

- 14/12/2010

u Mudou o Governo - Sai Lula que teve a coragem de enfrentar o próprio partido, mantendo as vitórias do governo anterior e promovendo uma vigorosa tentativa de distribuição de renda, iniciativas que deixarão seu nome na História.
O novo Governo terá coragem de emplacar maior solidez aos avanços de Lula? Terá coragem de colocar na Constituição um programa de distribuição de renda, como já acontece em outros países? Terá coragem de garantir uma política ruralista voltada para aqueles que já estão na terra há tantas décadas, sofrendo duras penas, pagando impostos e, agora, estão sendo assaltados por políticas esdrúxulas, desconexas, incrementadas por invasões de terra praticadas por pessoas treinadas em terrorismo de Terceiro Mundo? Será que vai dar prioridade para as esperanças dos que lutam por dignidade nos valores do suor do legítimo produtor rural?
O que significa “dignidade” para o Homem do Campo? Significa apenas uma coisa: garantir o escoamento a preço justo de seus produtos. Exemplo de produtos: o leite das cabras, a carne dos cordeiros, frutas, legumes, raízes e etc  - tudo produto de pequenas e médias propriedades.
O Governo Lula fez bastante, mas não teve tempo suficiente para garantir a “dignidade” aos que já estão no campo, com palavras escritas na Constituição, ou consolidadas por Leis duradouras. De nada adianta exibir Planos, Projetos, Pacotes, se podem cair a qualquer momento.

u Cabras e ovelhas - O suor do Homem do Campo permanece, dia após dia, garantindo milhões de empregos. O colapso no campo é uma ameaça permanente para as cidades e para a própria democracia. Qualquer tentativa de desmerecer o esforço do produtor rural é um assalto à democracia! Por isso é muito estranho que se mantenha, há séculos, o homem do campo como um pária da sociedade.
Um exemplo específico é das cabras e ovelhas que representam um grande papel no Brasil e deveriam ser mais divulgadas pelas lideranças políticas. O rebanho atual, da ordem de 35 milhões de cabeças, poderia evoluir para mais de 100 milhões, com um simples estímulo governamental, gerando mais alguns milhões de empregos! Então, por que não se faz? Em grande parte porque as entidades de classe ainda não conseguiram fazer com que seus projetos cheguem às mãos dos políticos e governantes certos. E, com certeza, não adianta esperar que estes Projetos venham de cima, dos governantes! O Nordeste já pagou por séculos por esta vã esperança de esperar algo dos políticos. Eles, os políticos, atenderão - sempre - as classes que têm projetos escritos e viáveis, já prontinhos para encaminhar.

O que se percebe é que alguns empresários elaboram projetos de frigoríficos e conseguem financiamento para implantá-los. Então, não é sensato acusar as lideranças políticas, uma vez que elas apenas esperam bons projetos. As Associações precisam encontrar o caminho concreto: a elaboração e encaminhamento das necessidades dos pecuaristas bem como a resolução que se espera do Governo. Há milhares de produtores que - muitas vezes - não são associados, mas poderiam ser, desde que ela, a Associação, chegasse até eles.

u Melhoramento zootécnico - Neste tom, é interessante observar que algumas Associações discutem o melhoramento zootécnico, de forma acadêmica, mas não de forma institucional. Querem melhorar 200 ou 500 animais de alta elite, ao invés de se dedicar ao melhoramento de milhões de animais nos currais de produtores de leite, carne e pele. Mais vale um Controle Leiteiro Oficial, gratuito, dentro dos currais, do que um Teste de Progênie, de alto custo, destinado a promover uma centena de animais! O resultado final, inclusive, seria muito maior para a economia em geral! É preciso democratizar o melhoramento zootécnico e genético, ao invés de adotar “gargalos” onde só algumas pessoas ou grupos mais fortes poderiam passar.
Quando as Associações pensarem em produção de carne e leite, então a caprino-ovinocultura dará um salto de qualidade, imediatamente.
A cadeia produtiva vai sendo montada, aos trancos e barrancos, por alguns empresários abnegados, como se nota principalmente em São Paulo, onde os núcleos produtores estão mais próximos e visíveis. A revista O Berro está mostrando, nas últimas edições, exemplos de produtores de carne que anseiam pelo futuro, já. Arregaçaram as mangas, escolheram essa atividade, tentam descobrir caminhos tecnológicos, com ou sem apoio de Associações, e vão avançando, gerando exemplo para dezenas ou centenas de novos empresários. Estas pessoas valem ouro, são os visionários que estão construindo o futuro para todos.
É monumental o esforço de alguns empresários que insistem na produção de carne, com rebanho acima de 5.000 cabeças, no Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Cada um deles já implantou dezenas de avanços tecnológicos descobertos por eles mesmos, a duras penas. Caberia a alguma entidade reunir e distribuir esses ensinamentos para o restante do país. Há verba institucional para isso, no Sebrae e outros órgãos, mas falta a Associação para solicitar. (Lembrete: Associação não é feita por um ou dois criadores. É preciso a participação construtiva de todos)
O que se nota é que aumenta a procissão dos que visitam os empresários produtores de carne que, às suas custas, promovem dias-de-campo, com palestras, discussões, etc. Ao mesmo tempo, diminui a procissão dos que visitam as exposições onde há, sempre, os mesmos disputadores de prêmios. Ora, é preciso abrir os olhos das Associações, para que elas voltem-se para os empresários produtores de carne e leite, sem menosprezar os elitistas que tentam provar o potencial máximo de seus animais e linhagens. São duas coisas distintas; duas pecuárias distintas: a expositiva e a produtiva. Ambas devem caminhar juntas, cimentadas pelo trabalho das Associações.

 

Se a decisão ficar nas mãos dos produtores, eles irão abandonando as exposições e demais gargalos (registro genealógico, leilões, testes zootécnicos, etc.), pois estarão aprendendo muito mais, na prática, nos dias-de-campo e visitações nas propriedades de legítimos produtores que cuidam do manejo e chegam até o escoamento final, exemplarmente. Levará tempo para que os produtores de carne, sertanejos, aprendam que os gargalos não são apenas “punidores”, representando custo para todos e benefício de alguns poucos. Por isto, as provas zootécnicas precisam ser objetivo de Projetos que visem o melhoramento imediato e progressivo, gratuitamente, dentro dos currais. Não é tarefa difícil, mas é preciso começar, por meio de alguma entidade.
O grande exemplo vem dos Estados Unidos, quando ninguém comia frango e um presidente exigiu um Programa para colocar “um frango por semana em cada panela”. Surgiram muitos programas e, hoje, o mundo inteiro, tem no frango uma barata fonte de proteína. É necessário fazer o mesmo pelas cabras e ovelhas, principalmente num grande país como o Brasil. É preciso tomar uma decisão a favor de milhares ou milhões de pequenas e médias propriedades que podem criar cabras e ovelhas, ao invés de tomar decisões fáceis que dão lucros a poucos criadores, mas dificilmente conseguem melhorar algo nos currais produtores de carne. É preciso desviar o foco da alta elite para o curral produtor de leite e carne, até e principalmente como medida de sustentação da própria pecuária da alta elite.
O momento é de tomar decisões sobre a melhor estratégia promocional para cada raça caprina e ovina, tendo em vista multiplicar o número de produtores. Isso significa adotar iniciativas de melhoramento que sejam de baixo ou de custo zero, que possam ser imediatamente implantadas dentro da maioria dos currais brasileiros. A palavra-chave, portanto, é “estratégia”, que deve ser estudada e implantada para cada raça.
O exemplo vem do gado Zebu: se não fosse o esforço de milhões de propriedades produzindo carne, no campo, pouco teria valor o brilhantismo das exposições. Pelo contrário, quando começou a disparada rumo à produção de carne, aumentou também o brilhantismo da alta elite, pois junto com o progresso dentro dos currais cresce a cultura pecuária, levando à procura de reprodutores cada vez mais provados nos testes zootécnicos. É preciso colocar o burro diante da carroça, rapidamente, no setor de caprinos e ovinos.

Receita de Cordeiro

Ingredientes:
- 2 colheres (sopa) óleo
- 1/2 colher (chá) óleo de pimenta preta
- 1 cebola média - picada
- 1/2 colher (chá) de alho - em pó.
- 1/3 xícara de salsão - picado
- 1/4 colher (chá) de sal
- 1/2 xícara de pimentão verde - picado
- 2 xícaras de caldo de galinha
- 1 maçã picada em fatias finas
- cerca de 600 gramas de cubos de carne caprina cozida
- 2 colheres (chá) de curry em pó
- 4 xícaras de arroz cozido, quente

Como fazer:
- Derreta a manteiga em uma frigideira grande. Adicione a cebola, o salsão, o pimentão verde e as fatias de maçã. Cozinhe até a cebola ficar macia. Mexa ocasionalmente. Misture delicadamente as especiarias. Cozinhe em fogo baixo, mexendo até que a mistura esteja quente. Cozinhe em fogo baixo até o caldo ferver, mexendo constantemente. Cozinhe por mais um minuto. Mergulhe a carne; para que fique cozida por igual. Servir com arroz quente. Rendimento: 6 porções. Corresponde a 403 calorias por porção; 33,4 g de proteína; 8,7 g de gordura (calorias); 19,9% de gordura; 76 mg de colesterol; 6,0 mg de ferro; 973 mg de sódio.

 

Fonte: Goat (3.bp.blogspot.com)

Coisas do Sertanejo

O BODE CHEIRADOR



Havia um povoado entre Coxixola e Zabelê, nos antigos tempos em que lagartixa e calango saboreavam um bom papo no tronco da macambira. O velho fazendeiro, turrão como ele só, havia descoberto uma maneira para ninguém mais roubar suas galinhas, porcos, cabras e ovelhas, sem levar a justa palmatória da justiça. Ele escolheu um bodete com cara de malandro desconfiado, que vivia cheirando tudo no curral e nos arredores. O dito animal era um especialista nos cheiros das coisas que transitavam perto da casa e podia distinguir esse odor em qualquer outro lugar.
Nas empreitadas de cerca, muro, açude e poço, o velho fazendeiro levava o bodete que logo começava a cheirar as botas, sandálias ou alpercatas dos trabalhadores. Quando reconhecia um cheiro, fazia sua cabriolice natural e o fazendeiro logo dava o tom:
- Ah, ah! - o bodete está dizendo que você anda cabulando o serviço, trançando lero nos terreiros da casa-grande. É hora de se comportar, homem, e trabalhar, pois o bodete não deixa nada escapar!
Assim, a fama do animal crescia. Quando desaparecia alguma galinha, pato, ganso, marreco, cabrito ou carneiro, lá ia o fazendeiro e seu fiel bodete até a delegacia, cheirar sapatos dos presos nos últimos dias. Era tiro e queda: se o ladrão ali estivesse, o bodete fazia o trabalho da polícia, entregando o larápio, na hora!
- Ôxa! Com um bode farejador desses, quem é que precisa de cão ­policial? - comentavam no povoado.
O certo é que os surrupiadores dos bens alheios foram montar praça em outra freguesia, dando sossego no po­voado, ou - ao menos - à terra do velho fazendeiro.
Para quebrar a monotonia, Seu Totonho resolveu fazer uma vaquejada sertaneja e convidou o mundo inteiro. Chegou gente de todo canto e muitos nem cavalo tinham. Foi, então, que alguns desavisados, talvez por traquinagem, roubaram uma bonita égua do velho fazendeiro, tendo em vista desfilar na festança na conquista de alguma donzela, como se bom corredor fosse da dita vaquejada.
- Pois isso não fica assim, não! - garantiu o velho turrão. É uma desonra roubar bem uma bela égua de meu terreiro. Vamos buscar a roubada, esteja onde estiver.

 

Começou o trajeto singular, pela delegacia, outras fazendas, a animália na feira, mas nada! Enquanto isso, mais gente ia se apinhando para a vaquejada.
Então, o velho fazendeiro entrou no recinto, cheio de pompa, escopeta e punhal comprido, cartucheira cruzada no peito, chapéu de coco, levando o bodete numa corda.
- Vamos fazer uma vistoria na gente decente dessa festança. Que os justos não tenham medo, pois o meu bode não erra e vai achar o desafeto se ele aqui estiver.
Para abreviar a trabalheira, os cavaleiros fizeram fila e o bodete foi cheirando bota por bota. Havia bota bordada, bota trançada, bota pintada, bota de jacaré, bota de cobra, bota brilhosa, bota estrelada, bota cintilosa, e tantas mais.
Lá quase no final da fila, houve um diz-que-diz-que, um fala-fala, e o bode acabou ganhando liberdade para ir cheirar a bota de uma dama cujo perfume abarcava quase a pista inteira de vaquejada. O bodete achegou-se e começou a saborear daquele perfume jamais visto no terreiro ou na vida, e foi se engraçando. A moça achou a maior graça, pois sabia da fama do velho sabujo caprináceo e foi deixando, até porque todo mundo não tirava os olhos da cena empolgante. A princesa despejava um sorriso estonteante para todos, enquanto o bodete morria de amores, na cheiração.
O certo é que o bodete esqueceu-se do trabalho, inebriado pelo cheiro estonteante da moçoila. O velho fazendeiro saiu arrastando o animal pela corda, em direção do tumulto dos homens em discussão.
Levou o bode para uma bota masculina, para ele demonstrar sua sabença, mas o animal teve uma inspiração divina e se mostrou muito zangado, pinoteando, resfolegando, rangendo os dentes.
- Xiii! o bode está com paixonite! - sentenciaram os mais velhos.
Nesse ponto, para acabar a confusão, um famoso corredor das vaquejadas e dos botequins achegou-se e esnobou a linda bota de cano longo:
- Cheira aí, ô, para mostrar que sou macho e direito.
O bodete ergueu o sobrolho, empinou a trunfa, aquele amarfanhado monte de cabelos na testa, arrepiou a crina, bufou com cara feia e cravou os dentes na botina, arrancando um grito do esnobe vaqueiro.
Ninguém entendeu nada, mas o bodete continuou seu trabalho, mordendo todas as botinas de macho que encontrava pela frente. A cada mordida, dava um sorriso de satisfação, pois estava enfeitiçado pelo doce aroma almiscarado da jovem moça. Vingava-se nas botas enfeitadas dos machos.
Daí para frente, o bodete transformou-se em bode normal, sonhador, sempre gastando longo tempo cheirando as fêmeas do curral, para ver se descobria, de novo, o doce aroma que o havia enfeitiçado.

Graças, Muitas Graças

Laboratório anuncia possíveis chuvas acima da média em Pernambuco no início de 2011



Os três primeiros meses do próximo ano devem ser marcados por chuvas variando de normal a acima da média histórica principalmente no semiárido de Pernambuco.
A afirmativa é do assessor de comunicação do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe), Robério Coutinho, justificando que a continuidade do fenômeno La Niña, no qual se apresenta com intensidade moderada, é o principal fator para este cenário climático e que, entretanto, algumas localidades do Sertão poderão receber uma quantidade de precipitação maior do que outras.
Ele informou que, segundo a coordenadora daquele laboratório, Francis Lacerda, a temperatura das águas superficiais do oceano Atlântico também é condicionante para a definição da previsão climática e que, atualmente, elas apresentam uma condição de neutralidade na costa leste do Nordeste.
Coutinho informou que a nova análise e previsão das condições oceânicas e atmosféricas globais serão realizadas na reunião climática dos meteorologistas dos centros estaduais da Região Nordeste, que será promovido pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos e que acontece em Fortaleza (CE), nos dias 18 e 19 de janeiro de 2011.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Aos Leitores do blog

No dia em que Cristo completa 2010 anos, temos que refletir que esse homem realmente marcou época e nossas vidas. Com todos os requesitos, sem dúvida um homem muito poderoso. Que neste Natal e ano novo, refazemos as nossas energias, o nosso poder de aquisição de coisas boas, vamos pensar um pouco nos desamparados, nos pobres de espírito, nos oprimidos, nos que passam fome,que é sem dúvida o inimigo comum do homem. Que Deus na sua onipotência, ajude o sertanejo, pobre, calejado, sofrido, mas, acima de tudo um lutador que precisa ser mais reconhecido. Feliz Natal, Feliz Ano Novo.

Plantas Medicinais - Beneficios

Tribulus Terrestris (videira da punctura ou abrolhos, «abre-os-olhos»), da família Zygophyllaceae, é considerada uma erva daninha que, na Europa, foi utilizada como estimulante sexual — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da impotência durante vários séculos.
Tribulus_terrestris
O Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com a Tribulus terrestris, e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de esperma e testosterona em homens. Nas mulheres houve um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação.
Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia.
Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores.
Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona, cujos efeitos foram confirmados com o aumento na freqüência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol, melhora no humor e na auto-estima.
As partes da planta utilizadas como medicamento são as folhas e as raízes.
No Brasil, um dos estudos com a Tribulus terrestris foi realizado pelo ginecologista Décio Luiz Alves, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O pesquisador resolveu testar a planta após avaliar um estudo sobre a eficácia da planta que envolveu 45 homens – saudáveis e diabéticos, realizado na Indonésia, em 1998. O uso da medicação proporcionou uma melhora significativa (de até 65%) no desempenho sexual dos participantes.
Constituintes químicos do Tribulus terrestris: açúcares reduzidos, alcalóides (harman e harmina), ácidos graxos insaturados, esteróis, flavonóides (tribulosídeo), glucosídeos, nitratos, óleo essencial, potássio, kaempferol, resinas, saponinas, taninos
Contra-indicações/cuidados com o Tribulus terrestris: pessoas com hipertensão ou cardiopatia, só devem usar a Tribulus com acompanhamento médico. Se possível evitar o uso interno. O uso excessivo pode provocar problemas estomacais. Em hipertensos e cardiopatas pode ocorrer hipotensão e se a eliminação de potássio for considerável, poderá haver potencialização dos efeitos dos cardiotônicos.*(jotanatura)

Ervas - Nome cientifico - Propriedades

Erva-de-bicho by Ervas Medicinais on March 21st, 2008
Erva-de-bicho é muito comum, possui os mais variados nomes como: pimenta d’água, pimenta do brejo, persicária, capiçoba, cataia, curage, acataia, capitiçoba, capitpotincopotincoba.
Como usar o princípio ativo das plantas by Ervas Medicinais on March 30th, 2009
O tratamento feito com as plantas medicinais pode ser realizado de diversas formas.
Ervas frescas ajudam a diminuir o consumo de sal nas refeições by Ervas Medicinais on March 10th, 2010
Não é só quem tem hipertensão que deve se preocupar com o excesso de sal na alimentação.
Ervas que Curam: Mel, a fonte de energia que é um santo remedio by Ervas Medicinais on March 10th, 2008
A vida é doce e com ela a variedade de açucares é muito grande.
Cha Ervas: Suco Verde desintoxicante by Ervas Medicinais on April 25th, 2008
Nutritivos, os sucos são sempre bem-vindos em qualquer estação do ano ou lugar.
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Tudo sobre a Goiaba

Sunday, May 16th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
Goiaba é o fruto da goiabeira, árvore da espécie Psidium guajava, da família Myrtaceae. O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície irregular, cerca de 8 centímetros de diâmetro. Em seu interior há uma polpa rosada, branca ou dourada, contendo dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. Somente as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas.
As 4 sépalas da flor estão normalmente presentes em uma das extremidades da goiaba.
Existem duas variedades: a branca, de casca esverdeada e interior amarelo-esverdeado pálido e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado.
Algumas moscas utilizam a goiaba para depósito de seus ovos. As larvas dessas moscas são popularmente chamadas de bicho-da-goiaba.
As goiabas são consumidas principalmente in natura ou em forma de doce, chamado goiabada. Compotas, geléias e sucos também são comuns. São muito ricas em vitamina C, com de 180 a 300 miligramas de vitamina por 100 gramas de fruta (mais do que a laranja ou o limão).
No Brasil, o maior produtor mundial de goiabas vermelhas, são produzidas frutas para a indústria (variedades “paluma” e “rica”, entre outras) e para consumo in natura (variedades “sassaoka” e “pedro sato”, entre outras), com a maior parte da produção concentrada no estado de São Paulo e no entorno do rio São Francisco (Nordeste), na região das cidades Petrolina/PE e Juazeiro/BA.
A goiaba não é ácida e, assim, pode substituir o tomate na confecção de molhos salgados e agridoces, mas sobretudo para pessoas com restrições à acidez deste último.
Essa fonte de saúde é utilizada em diferentes produtos derivados, tais como goiabadas, doces, compotas, sucos, sorvetes e molhos salgados e agridoces. Conhecida por ter muita vitamina C, apresentando a goiaba vermelha níveis dessa vitamina de 4 a 5 vezes superiores aos da laranja, possui quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.
goiaba
De um modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua. É contra-indicada apenas para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou com problemas intestinais.

Fitoterapia

Uso medicinal
Em etnofarmacologia é usada para diarreias na infância. O chá, em bochechos e gargarejos, é usado para inflamações da boca e da garganta ou em lavagens de úlceras e na leucorréia.
AS folhas têm óleo volátil rico sesquiterpenos, entre eles o bisaboleno, além do dietoximetano e dietoxetano que dão o aroma dos frutos. O principal componente do óleo das sementes é o ácido linolêico.
O extrato aquoso do “olho” (broto) da goiabeira tem intensa atividade contra Salmonela, Serratia e Staphylococcus, grandes responsáveis pela diarréias de origem microbiana. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha, e mais fraca nas folhas adultas e casca.

Benefícios da Goiaba

Combate a diarréia e o câncer, por causa do tanino e do
licopeno, presentes em sua composição. Vitaminas A, B2, C e Minerais: cálcio,
ferro e fósforo. Calorias: 42.

Ervas - Nome cientifico - Propriedades

Aprenda a fazer licor de pequi by Ervas Medicinais on March 25th, 2009
Filho de japonês, Henrique Musashi Ribeiro se encantou com as frutas brasileiras.
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Milk-shake de maçã verde

Sunday, May 16th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
1 litro de leite desnatado
3 bolas de sorvete de creme
2 maçãs verdes picadas com casca
4 folhas de hortelã Adoçar a gosto Modo de preparo: bater no liquidificador por 3 minutos até formar um
creme. Coloque uma rodela de maçã na borda do copo para decorar.
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Suco de maça

Sunday, May 16th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
1 maçã madura, sem casca e sem sementes
3 copos de água-de-coco
6 folhas de hortelã
Modo de preparo: adoçar e bater no liquidificador, servir com pedrinhas
de gelo.

Ervas - Nome cientifico - Propriedades

Chá de hortelã combate vermes by Ervas Medicinais on March 25th, 2009
De acordo com uma pesquisa da UnB, o chá de hortelã é um ótimo remédio para combater vermes.
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Estudo: chá verde não ajuda a diminuir a pressão sanguínea

Friday, May 07th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
O chá verde, em particular, foi relacionado à redução do estresse e da ansiedade, contendo componentes que relaxariam os vasos sanguíneos. Mas quando os cientistas analisaram se ele diminui a pressão, ainda que apenas um pouco, as provas foram muito fracas. Alguns pequenos estudos descobriram que algumas xícaras por dia podem reduzir em certo grau os níveis de pressão sanguínea, mas outros descobriram que o chá não ajuda em nada, podendo até atrapalhar. Ainda assim, a novidade não é totalmente ruim para quem bebe chá. Em um recente estudo randomizado, financiado parcialmente pelo Departamento de Agricultura americano, cientistas da Universidade Tufts recrutaram 65 homens e mulheres com pressão moderadamente alta que não tomavam medicação. Alguns foram aleatoriamente designados a beber uma xícara de chá de hibisco três vezes ao dia, enquanto outros receberam um chá aromatizado como placebo.
Após seis semanas, o grupo do chá teve uma queda considerável na pressão sistólica – o número mais alto na leitura – em comparação ao grupo do placebo, sugerindo que o chá teve um pequeno impacto. É claro, a repetição é a pedra fundamental da boa ciência, e um só estudo não é o bastante para tirar conclusões. Especialistas afirmam que mais estudos são necessários.
Segundo os cientistas, o chá verde não parece ter muito efeito na pressão sanguínea. O chá de hibisco pode ter potencial.
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Misturar ervas e até chá verde com remédios pode ser perigoso

Wednesday, May 05th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
Cuidado ao misturar ervas e até chá verde com medicamentos. O alerta é dos cientistas que pesquisaram sobre o assunto. De acordo com eles, erva de São João e até mesmo alho e gengibre, não se misturam bem a medicamentos comuns para o coração. A combinação pode ser perigosa para pacientes que fazem uso de remédios para a pressão arterial. Segundo os pesquisadores, a Erva de São João é considerada um antidepressivo natural e eleva a pressão e os batimentos cardíacos. Já o alho e o gengibre aumentam o risco de hemorragias em pacientes que tomam anticoagulantes.
O estudo inclui uma lista com mais de 20 produtos de ervas que os pacientes deveriam usar com cautela. Entre os produtos listados estão o ginkgo biloba, o ginseng e a equinácea, assim como algumas surpresas como o leite de soja e o chá verde e até mesmo a babosa e o alcaçuz.
As pessoas que fazem uso de suplementos de alho acreditando que isso melhorará a saúde de seu coração, vão se surpreender ao saber que podem estar tomando algo capaz de aumentar os riscos de hemorragia.
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Chás terapêuticos protegem a saúde

Wednesday, May 05th, 2010 | Author: Ervas Medicinais
Prisão de ventre, insônia, osteoporose, gripe, asma, estresse, obesidade, colesterol alto… Esses são só alguns dos inúmeros problemas que podem ser amenizados com a ajuda de ervas medicinais. Conhecido como fitoterapia, esse tipo de tratamento ganha um número cada vez maior de adeptos, já tem grande parte de seus benefícios comprovados cientificamente e pode ser associado às terapias tradicionais. Outro atrativo da fitoterapia é que as plantas podem ser utilizadas de diversas maneiras, inclusive em forma de chá, tornando o momento de cuidar da saúde bastante prazeroso – principalmente nas épocas mais frias do ano.
Cuidados importantes
De acordo com André Resende, fitoterapeuta e autor do livro “O poder das ervas”, recorrer aos poderes da natureza para cuidar do bem-estar é uma prática que vem dos tempos mais primitivos. Mas, apesar de todo o histórico animador, ele ressalta: “As ervas medicinais fazem muito bem desde que usadas corretamente”.
Quem endossa o alerta é Vanderlí Marchiori, nutricionista da capital paulista e professora do curso de pós-graduação em Nutrição Funcional e Fitoterapia da PUC de Curitiba (PR). “Algumas plantas podem fazer muito mal. O chá verde, por exemplo, tem uma lista enorme de contraindicações, mas muitas pessoas não sabem disso”, comenta. Portanto, nem pense em montar uma farmácia natural sem antes consultar um fitoterapeuta, médico naturalista ou nutricionista especializado no assunto.
Modo de fazer
Vanderlí conta que há dois métodos básicos de preparo dos chás: por infusão ou decocção. No primeiro, deve-se jogar a água fervendo sobre a planta, tampar o recipiente e esperar alguns minutos antes de tomar a bebida. No segundo processo, por outro lado, a planta é fervida junto com a água. “O especialista deve indicar qual é a melhor opção”, avisa.
Confira, a seguir, sete tipos de chás terapêuticos que proporcionam benefícios ao organismo:
* Rooibos
Essa erva, conhecida por dar origem ao chá vermelho, apresenta boas doses de antioxidantes, substâncias que combatem os maléficos radicais livres. Possui um papel importante nos processos de emagrecimento e rejuvenescimento. Ao contrário dos chás verde e preto (da mesma família), afirma Resende, a bebida feita com Rooibos contém quantidades mínimas de cafeína. Sendo assim, não atrapalha o sono e nem provoca quadros de ansiedade.
* Oliveira
Muito usada em rituais religiosos, ela é conhecida como “a árvore da vida”. De acordo com o fitoterapeuta da capital paulista, “suas folhas têm muitas propriedades terapêuticas. Para se ter ideia, são ótimas para tratar a hipertensão, apresentam propriedades antioxidantes e rejuvenescedoras, ajudam a emagrecer e combatem o estresse e a fadiga crônica”. Rica em fibras e minerais, a oliveira não tem contraiindicações.
* Xaxim
Trata-se de uma erva da família da samambaia. Segundo Resende, é muito indicada para auxiliar no tratamento de asma e bronquite. Já o uso tópico é eficaz no combate de psoríase, caspa e micose.
* Cavalinha
O chá feito com essa erva é altamente desintoxicante. “Ela é ótima para reduzir todos os tipos de inflamações. Mas sua ação parece ser mais poderosa na luta contra a celulite”, conta Vanderlí. Quem experimentou confirma os efeitos maravilhosos, como é o caso de Maria Lúcia Gabrielli, técnica têxtil, 52 anos: “Eu tinha muita retenção de líquido e, por isso, minha nutricionista indicou a cavalinha. Ao usá-la, passei a fazer mais xixi e logo percebi que o problema diminuiu bastante. Houve uma redução significativa de celulite e até de gordura localizada”, conta.
* Camomila e amora
A combinação é excelente para ser consumida durante a tensão pré-menstrual (TPM), já que tem efeito fitoestrogênico, como explica a professora do curso da PUC de Curitiba: “elas agem como se fossem hormônios, normalizando os níveis desregulados dessas substâncias. Dessa forma, os sintomas típicos do período são amenizados”.
Para a biológa Clara Maciel Cavalcanti, 31 anos, o pior sintoma da TPM sempre foi o inchaço exagerado. Para se livrar do incômodo, ela foi orientada por sua nutricionista a apostar no extrato das folhas de amora. “Além de o inchaço ter diminuído, fiquei menos irritada”, lembra.
* Hortelã e damiana
Essa é outra dupla muito útil para as mulheres, pois ajuda no controle dos sintomas característicos da menopausa. “A hortelã reduz bastante a sensação de calor. Já a damiana tem importante papel na regulagem dos hormônios”, explica Vanderlí. Segundo a especialista, as duas ervas podem até driblar a necessidade de realizar uma reposição hormonal.
* Hortelã-pimenta, capim cidreira, gengibre e cúrcuma
A terapeuta Cristiane Ayres, do Ayur Elements, do Rio de Janeiro (RJ), diz que a associação de todas essas ervas resulta em um chá de grande poder desintoxicante. A hortelã-pimenta tem propriedades analgésicas, anti-sépticas, antiinflamatórias, calmantes, digestivas e expectorantes; além de diminuir a ansiedade, o capim cidreira é analségico, expectorante, bactericida, digestivo, diurético e sudorífero; o gengibre é anti-séptico, antiinflamatório, conservante, digestivo e expectorante; a cúrcuma, por sua vez, combate a diarreia e exerce funções antimicrobianas e antitóxicas. É capaz de melhorar a digestão e ajudar no desenvolvimento da flora intestinal.
Seguro e eficaz
Para garantir os efeitos benéficos dos chás, confira algumas recomendações:
* Procure por um especialista antes de iniciar o consumo de chás terapêuticos, pois muitas ervas apresentam contraindicações
* Não beba mais de um litro por dia
* Depois de pronto, o chá tem 12 horas de validade
* Nunca adquira ervas de origem desconhecida, como aquelas vendidas em feiras de rua, pois podem estar contaminadas por fungos e bactérias. Procure o produto em lojas especializadas ou farmácias de manipulação
* Fique atenta em relação às quantidades: em altas doses, as ervas podem causar intoxicação
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Tudo sobre Sucupira

Monday, March 22nd, 2010 | Author: Ervas Medicinais
Sucupira é o nome popular dado a várias espécies de árvores brasileiras, entre elas:
  • Pterogyne nitens (amendoim-bravo);
  • Acosmium subelegans (amendoim-falso);
  • Bowdichia virgilioides (sucupira-preto);
  • Diplotropis purpurea (sucupira-preta, da Amazônia);
  • Leucochloron incuriale (chico-pires);
  • Pterodon emarginatus (sucupira);
  • Pterodon polygalaeflorus — que alguns autores consideram a mesma espécie da Pterodon emarginatus;
  • Sclerobium álbum e Sclerolobium aureum (carvoeiro);
  • Sweetia fruticosa (angelim).
Outros nomes populares: faveiro, fava-de-sucupira, fava-de-santo-inácio, sucupira-branca, sucupira-lisa.

Características

É árvore de porte médio, de 8 a 16 metros, de copa piramidal rala. O tronco tem casca lisa branco-amarelada. As raízes formam às vezes expansões de reserva, as batatas-de-sucupira.
As folhas compostas bipinadas. Flores rosadas, em inflorescências terminais tipo panículo. A espécie Pterodon polygalaeflorus Benth., considerada por alguns autores como a mesma da P. emarginatus, ocorre mais ao norte do Brasil e tem flores azul-violeta.
Fruto tipo legume indeiscente, alado, com uma única semente protegida por cápsula fibrosa e envolta em substância oleosa numa estrutura esponjosa.
A árvore é decídua, não-pioneira, heliófita e xerófita, nativa de terrenos secos e arenosos. Apresenta dispersão descontínua, muitas vezes com populações puras.
Floresce em setembro-outubro e os frutos amdurecem em junho-julho, mas ficam mais tempo na árvore.
Retirar a semente do fruto é difícil, estes podem ser plantados inteiros. De qualquer forma, a taxa de germinação é baixa.

Usos Sucupira

Fornece madeira muito dura, usada em construção civil.
Na medicina popular, seu óleo aromático volátil, produzido pela casca e pelas sementes, é utilizado contra o reumatismo. Já os nódulos da raiz, chamados de batatas-de-sucupira, são usados contra o diabetes.
Estudos farmacológicos demonstraram que o óleo dos frutos inibe a penetração pela pele da cercária da esquistossomose, podendo ser usada na profilaxia dessa endemia.
Observação importante:
Por ser morfologicamente parecida, a P. emarginatus e a Bowdichia virgilioides Kunth são com freqüência confundidas, mas os frutos são diferentes.
A Farmacopéia Brasileira de 1929 refere o uso da casca de sucupira em forma de extrato fluido e tintura, citando a espécie como Bowdichia virgilioides Humboldt, Bonplant, Kunth. Descreve a casca como apresentando-se em grandes pedaços planos ou levemente curvos, de comprimento e largura variáveis e 8–10 mm de espessura. A superfície externa é pardo-escura com numerosas verrugas cor de ferrugem, rachos longitudinais profundos e algumas fendas transversais muito espaçadas. A parte suberosa se desprende facilmente, expondo o parênquima cortical pardo-avermelhado. A face interna é amarelada, com estrias longitudinais bem visíveis. O sabor é amargo e adstringente.

Ervas - Nome cientifico - Propriedades

Chá de hortelã combate vermes by Ervas Medicinais on March 25th, 2009
De acordo com uma pesquisa da UnB, o chá de hortelã é um ótimo remédio para combater vermes.
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Chá Quebra Pedra

Monday, March 22nd, 2010 | Author: Ervas Medicinais
O chá de quebra-pedra é usado pela medicina popular no tratamento de cálculo renal, mas não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. A constatação foi realizada pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A quebra-pedra (Phyllantus niruni) inibe a formação de cálculos renais e facilita sua expulsão (foto: Pedro Magalhães)
Como explica a pesquisadora, a urina é uma solução composta por ânions, cátions e moléculas. “É fundamental que exista equilíbrio entre as forças que se dirigem para a cristalização e solubilização dessas substâncias”, esclarece. “Se ocorre saturação é formado um cristal, que servirá como núcleo para crescimento do cálculo.”
Os cálculos renais, que podem se formar nos rins e na bexiga, apresentam uma parte mineral (geralmente oxalato de cálcio) à qual aderem íons e macromoléculas orgânicas — sobretudo proteínas, lipídeos e glicosaminoglicanos. Existem ainda cálculos constituídos por fosfato de cálcio, ácido úrico e cistina.
A formação dos cálculos ocorre pela adesão de pequenas partículas minerais às paredes do túbulo renal, um canal fino que constitui cada néfron — as unidades funcionais de excreção do rim. “Depois que essas partículas aderem aos túbulos, passam a ser absorvidas pelas células renais”, a pesquisadora observa. Quando grandes, os cristais podem provocar a morte das células renais; já os menores passam algum tempo no interior das células e são liberados de volta no túbulo renal, onde são agregados a moléculas orgânicas e passam a constituir os cálculos.
A pesquisa conduzida por Freitas constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o P. niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal.” O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A comprovação da eficácia do chá pode representar uma alternativa aos atuais tratamentos indicados para retirada de cálculos, como cirurgias e ondas de choque. A pesquisadora adverte, no entanto, que ainda não foi determinada a dosagem ideal para ingestão do fitoterápico.
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Chá Semente Sucupira

Monday, March 22nd, 2010 | Author: Ervas Medicinais