Uma semente de sorgo baixo é o novo lançamento do Instituto Agronômico de São Paulo
A IAC 10V50 possui porte baixo devido ao melhoramento realizado pelo IAC, que cruzou uma cultivar de porte alto com uma anã para obtenção desse material de porte intermediário. Até então, todos os materiais de sorgo vassoura existentes são altos, exigindo dobrar a planta para o agricultor conseguir para fazer o corte. “O porte baixo facilita a colheita manual, porque fica na altura da mão do trabalhador, além de facilitar também o corte mecânico. Este perfil permite ainda a redução do espaçamento e o aumento da população de plantas, o que contribui para aumento da produtividade”, explica o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki.
Ele acredita que ao disponibilizar novas cultivares mais competitivas, o IAC contribui para criar um novo mercado para a fabricação de vassouras. “Hoje esse produto é tido como algo artesanal devido à sua produção estar limitada aos pequenos produtores”, afirma. O IAC está produzindo sementes que serão disponibilizadas ainda este ano.
Outro atrativo para a produção de sorgo é o lucro gerado com a fibra. O preço do quilo da fibra do sorgo varia de R$ 6,00 a R$ 8,00, segundo o pesquisador. “Os grãos do sorgo vassoura não têm valor comercial, por serem encapsulados por tecido fibroso, mas têm a mesma constituição química dos outros grãos de sorgo, podendo ser usados na alimentação de animais”, explica.
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