segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Risco de racionamento preocupa

Tribuna do Norte
Diferente do Seridó, onde municípios já receberam recomendação para racionar a água de seus principais reservatórios, nas regiões Oeste e do Vale do Açu ainda não houve qualquer restrição nesse sentido, embora a situação por essas bandas do Estado também preocupe.

O assunto não chegou a ser pauta na programação da 17ª Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – Expofruit, realizada na semana passada (de 24 a 26/09) na cidade de Mossoró, mas o presidente do Coex, Luiz Roberto Barcelos, não escondeu sua preocupação e também não descartou essa possibilidade, caso o RN enfrente mais um ano de seca, o que agravaria a situação da fruticultura irrigada.
Alcivan CostaBarcelos, do Coex: Seca pode agravar situação da fruticulturaBarcelos, do Coex: Seca pode agravar situação da fruticultura

“Na hora que for acabando a água, a prioridade tem que ser para o consumo humano”, disse, salientando que a água dos poços de sua fazenda, a Agrícola Famosa, é salobra, imprópria para beber, diferente dos de outras propriedades.  

O presidente do Distrito de Irrigação do Projeto Baixo-Açu (DIBA), Guilherme Saldanha, informou que, na região do Vale do Açu, também ainda não chegou qualquer recomendação no sentido de racionar água, mas ele acredita que isso pode vir a acontecer se o volume da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves chegar a 30% de sua capacidade. 

“Esse é o limite para que seja acendida a luz amarela”, diz Saldanha. De acordo com ele, o volume de água atual na barragem atinge entre 38 e 39% da capacidade total. “Vai ser um grande problema se tiver racionamento, porque nas áreas do projeto são desenvolvidas culturas perenes, como banana, manga e mamão”, conclui o presidente do DIBA.

Racionamento
O racionamento de água na região do Seridó foi noticiado pela TRIBUNA DO NORTE na semana passada. Uma das medidas é um acordo entre irrigadores, Caern e a Agência Nacional de Águas (ANA) sobre a utilização do açude Itans, em Caicó, que está apenas com 11,28% de sua capacidade total. Segundo informações da ANA e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), nas atuais condições o Itans sobrevive só até fevereiro do próximo ano. O acordo é uma tentativa de mudar esse prognóstico. 

A outra medida foi tomada pelo Ministério Público do Estado (MPE/RN), que recomendou que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) suspendesse o serviço de instalação de novas ligações de água e ampliação de redes nos municípios de Caicó, Timbaúba dos Batistas e São Fernando durante os próximos seis meses.

Para elaborar a recomendação, o promotor de Justiça de Caicó, José Alves de Rezende Neto, considerou o quadro crítico da região, resultado da estiagem prolongada, com a consequente redução da vazão do rio Piranhas – responsável pelo abastecimento das cidades de Caicó, Timbaúba dos Batistas e São Fernando – através do sistema adutor Manoel Torres.
infoinfo

MDA: Governo Federal cria 33 novos assentamentos da reforma agrária

Laudemir Müller
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, participam nesta sexta-feira (26), às 10h, daAbertura da Porteira do Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, em Buritis, município mineiro a 193 quilômetros de Brasília.
Além desse, mais 32 outros projetos de assentamentos serão criados, no mesmo dia, beneficiando mais de 1,6 mil famílias.
Ao todo, serão 64.305 hectares destinados à reforma agrária, segundo a notícia repassada pela assessoria de comunicação social do MDA, na capital federal.
Os projetos de assentamentos estão localizados no AC, AL, PA, BA, CE, GO, MA, MG, PB, PR, RJ, RN e SE.
Os novos assentados poderão contar com a nova rota de crédito do Plano Safra da Reforma Agrária: os ciclos de Instalação, Microcrédito Produtivo e demais linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
fonte do  blog de pauta aberta

Seca no RN reduz produção e exportação de melão e outras frutas

Exportações de melão devem cair 15% em 2014, segundo Coex
Carro-chefe da fruticultura no Rio Grande do Norte e responsável pela maior fatia de tudo que o Estado exporta em termos de frutas frescas, o melão produzido em solo potiguar – assim como as demais culturas irrigadas – está passando por maus bocados em decorrência da seca prolongada. Depois de três anos de chuva abaixo do normal no RN, os aquíferos nas regiões produtoras estão secando e a consequência é a redução de áreas plantadas e de produção. Os números já mostram um reflexo disso: comparando os primeiros semestres de 2013 e 2014, a exportação de melão caiu 15%, percentual que deve se manter até o final do ano. O desempenho é explicado pela seca, mas também pelo fato de o mercado doméstico, com preços favoráveis, ter absorvido mais produção.
“Muitas fazendas tiveram que parar a produção e também tivemos que diminuir as áreas de plantio. Vamos fechar 2014 com uma média de 15% a menos nas exportações”, disse Luiz Roberto Barcelos, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do RN (Coex) e sócio-diretor da maior produtora e exportadora de melões do Brasil, a Agrícola Famosa, empresa que atua no Rio Grande do Norte e no Ceará. Segundo ele, a seca já está afetando a produção de frutas no RN.
A estimativa de queda na exportação se refere apenas ao melão, que, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, teve uma redução nas vendas para o mercado externo de 7,32 % no comparativo dos oito primeiros meses de 2013 e 2014. Ainda segundo esses números, também houve queda na exportação de banana (-12,39 %), castanha de caju (-5,19 %) e melancia (-12,0 5%).
Luiz Roberto Barcelos reconhece que a situação passou de preocupante à crítica. “Nos poços tem havido um rebaixamento muito grande de água. Na região de Baraúnas (cidade vizinha a Mossoró), o aquífero tem baixado mais de um metro por semana. Já estamos numa situação bastante difícil. Não podemos mais pensar em incremento de área. Pelo contrário. Estamos pensando em diminuir, porque não sabemos se, com o volume de água que os poços estão produzindo hoje, vamos terminar a safra”, diz.
De acordo com ele, a área plantada de melão no RN está reduzida a 5.500 hectares (em 2011, eram 8.000, segundo pesquisa do Ibraf – Instituto Brasileiro de Frutas. E a quantidade de empregos que a atividade gera na região de Mossoró – 6.000 – também já foi bem maior: 24.000 (dados do Instituto Nacional da Produção Industrial).
Diante do atual quadro, Barcelos defende a necessidade de se criar uma infraestrutura hídrica mais independente da chuva. “Temos que ter transposição de rios, barragem, distritos de irrigação, pois já está provado que se tivermos água, temos como desenvolver a região com a fruticultura, que é o melhor veículo para diminuir as diferenças sociais que estão no semi-árido”.
O empresário já teve reuniões com o Ministro da Integração Nacional (Francisco José Coelho Teixeira) e com a presidente Dilma Rousseff, levando pleitos nesse sentido. “A gente tem que aprender a conviver com a seca. E não tem outro jeito a não ser investindo nessa infraestrutura”, concluiu. (Tribuna do Norte)

Novas variedades de mandioca para uso do produtor rural
O trabalho de melhorar a produtividade e rentabilidade do negócio rural, promovendo a formação profissional do produtor e do trabalhador rural, difundindo tecnologias, através da assistência técnica, visando o fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca, é desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, na Bahia.
O programa batizado como Pró-Senar Mandioca, que tem como objetivo desenvolver novas cultivares que possam melhor se adaptar às diversas regiões. Nesse sentido, a Embrapa Mandioca e Fruticultura apresentou novas sementes de mandioca.   O trabalho de pesquisa é coordenado pelo especialista Mauto de Souza Diniz, e já tem três unidades demonstrativas: uma de variedades de mandioca (BRS Caipira, BRS Poti Branca, Casco Roxo e Peru), uma de variedades de aipim (BRS Kiriris, Paraná, Eucalipto e Manteiguinha) e uma de espaçamento, além de uma unidade de multiplicação de variedades de mandioca e aipim.
da redação do Nordeste Rural

Estiagem compromete lavouras de castanhas de caju cultivadas no RN

Produção chegava a 50 mil toneladas de castanha por ano em Serra do Mel.
Mas nesta safra a quantidade não deve atingir oito mil toneladas.

Do Globo Rural
 Há três anos, os agricultores do Rio Grande do Norte não conseguem colher uma boa safra de caju. A seca comprometeu a produção das castanhas e as vendas para o exterior precisaram ser suspensas.
A colheita do caju começou, mas esse será mais um ano de dificuldade para a população de Serra do Mel. A falta de chuvas na região tem prejudicado a produção de castanha, principal fonte de renda das famílias potiguares.
O município, que costumava produzir 50 mil toneladas de castanha por ano, não deve chegar a oito mil toneladas nesta safra. Em época de safra produção, haveria ao menos oito pessoas trabalhando em um dos lotes da região. Mas hoje não há ninguém no local.
As chuvas na região se concentram entre janeiro e abril. O volume médio esperado seria em torno de 800 milímetros, mas choveu apenas 300 milímetros. Foi menos que a metade do previsto.
A única cooperativa do estado que exportava a amêndoa não está negociando com compradores de fora do país porque não tem produto suficiente para atender aos pedidos.
“Esse ano, o pessoal da Europa já está entrando em contato para comprar. Mas a gente está com medo de fechar um pré-contrato e não cumprir. Se a gente não cumpri um contrato, quem paga é a gente. O preço é muito alto”, diz João Duarte, presidente da Coopercaju.
A menor oferta provocou aumento no preço da castanha. O quilo está sendo vendido por R$ 3,00. No ano passado, valia 2,50.
O plantio de sisal pode ser consorciado com culturas alimentares
O sisal é uma cultura característica da região do semi-árido, e seu plantio vem sendo feito de forma consorciada principalmente nos estados da Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Além de ser uma cultura resistente aos problemas de clima e solo dessas regiões, ainda é responsável por grande escala da geração de emprego e renda. As principais culturas plantadas juntamente com o sisal são: amendoim, gergelim, hortaliças, melancia, melão, além do feijão e do milho, destacando-se as variedadesBRS Marataoã do tipo caupi, e a BRS Caatinga para o milho.
Quando o sisal é plantado em consórcio com outras culturas, possibilita um maior aproveitamento da área, pois enquanto o pequeno produtor está esperando a cultura se formar, o que leva em média três anos, vai plantando as outras culturas na cobertura de solo não utilizada.
A equipe da Embrapa Algodão trabalha com esse tipo de consórcio, sempre visando atender as necessidades do pequeno produtor rural, indicando uma área em média de 30% para produção das culturas alimentares, o que possibilita a própria subsistência, e uma qualidade maior dos alimentos, e em muitos casos uma renda extra, se os alimentos forem produzidos em uma escala um pouco maior.


da redação do Nordeste Rural

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Como conseguir leite de cabra com qualidade
Os caprinos fazem parte da dieta alimentar da população da região Nordeste do Brasil e seus produtos são uma boa fonte de renda para o pequeno produtor familiar. O leite de vaca, normalmente, contém pequenas quantidades de minerais como cálcio e fósforo, presentes em maior quantidade no leite de cabra, além disso, o grande número de ácidos graxos saturado de cadeia curta e glóbulos de gordura de menor tamanho, conferem ao mesmo uma maior digestibilidade, alto valor biólogo e nutricional.
Segundo o médico veterinário João Pereira “o leite de cabra é bem mais valorizado e aceito pelo mercado trazendo um retorno econômico muito maior em comparação com os animais de grande porte”. Para se produzir leite de cabra com qualidade, são necessários alguns cuidados com a alimentação das fêmeas leiteiras, que precisa ser mais rica em proteínas. Segundo o médico veterinário Farouk Zacharias “o fornecimento desta alimentação no período correto, que é no terço final da gestação em torno de cem dias, vai ter repercussão muito grande no volume de leite produzido, na recuperação da fêmea depois da lactação e no próprio volume do leite”. Leguminosas como o guandu e a leucena, que possuem grande quantidade de proteína, são algumas alternativas recomendadas.
Outro cuidado diz respeito à higiene, que deve ser rigorosa para permitir o controle das principais doenças infecciosas, sem provocar perda no valor nutricional do leite, e sem comprometer a glândula mamaria da cabra. Para evitar prejuízos, algumas medidas simples já são suficientes, como se certificar de que os materiais usados para fazer a ordenha estão limpos. O ordenhador deve estar com as mãos limpas, unhas cortadas, cabelos e barbas bem feitos.

da redação do Nordeste Rural

 

EMPARN participa da Expofruit 2014


A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), está participando da 17ª Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – EXPOFRUIT, principal evento do setor no Brasil, que acontece a partir de hoje até a próxima sexta-feira (26), no Expocenter/UFERSA, em Mossoró, com a expectativa de movimentar R$ 20 milhões e de receber um público de 30 mil pessoas nos três dias da feira.
Nesta edição da feira vai homenagear um país importador de frutas brasileiras a cada edição. Este ano o país escolhido é os Estados Unidos, um mercado importador em crescimento e essencial para os fruticultores.
Com o tema “Venha conhecer o precioso sabor da nossa região”, a EMPARN está presente com um estande de 36 metros quadrados, onde expõe os resultados de importantes pesquisas na área de fruticultura, inclusive de defensivos naturais contra o ácaro rajado de mamoeiro, do pesquisador Marcone Chagas.
Serão distribuídos folders com resultados de pesquisas e indicações de plantios, voltados principalmente, para a agricultura familiar. Também exibirá em um monitor de TV os trabalhos desenvolvidos em campo.
Criar peixes em gaiolas é boa alternativa de renda para o agricultor
Uma das vantagens da criação de tilápias em gaiolas em relação a outros peixes é a facilidade de poderem ser produzidas em açudes, lagoas, rios e canais. Além disso, o investimento é de baixo custo quando comparado com viveiros convencionais. Um cuidado que o produtor deve ter é com a alimentação: por serem mantidos em  cativeiros os animais devem ser alimentados com rações nutricionais completas. 
As gaiolas devem ser confeccionadas com materiais resistentes como ferro, tubos de PVC, aço inox e madeira. Para suas malhas utilizam-se materiais como aço inox, alumínio, nylon e telas plásticas. As gaiolas devem ser colocadas numa profundidade mínima de 2 metros e devem ser dispostas em fileiras, distantes de 2 a 4 metros umas das outras. Devem ainda ser instaladas em locais protegidos de ventos e onde as correntes tenham velocidade moderada. Isto evita o estresse dos peixes o que pode influenciar em seu desenvolvimento.
Para iniciar o cultivo, as tilápias devem ter peso médio mínimo de 30g, devido a abertura das malhas comerciais encontradas no mercado. Os peixes são normalmente transportados até o local de cultivo em caminhões com tanques de fibra de vidro e sob atmosfera de oxigênio, para evitar mortalidades.
A tilápia é um peixe de água doce cuja carne tem um baixo teor de gordura e é muito saborosa, sendo uma ótima opção para complementar a dieta alimentar humana. Os resíduos restantes da retirada do filé, servem como insumos para a produção de ração e seu couro é aproveitado na fabricação de bolsas, cintos e calçados.


Forum de ajuda aos produtores de leite agora será permanente em Pernambuco
A iniciativa é organizada pelos próprios produtores de leite do Sertão do Araripe e tem como parceiros entidades como o Sebrae de Pernambuco, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural). Como resultado dos encontros, tem a divulgação das experiências abordadas pelos técnicos e oferece aos produtores a oportunidade de coloquem em prática projetos que permitam a eles conviver de forma produtiva com os períodos de seca.
Entre os projetos em curso está uma unidade piloto de processamento de leite na cidade de Bodocó, bem como a implantação de novas técnicas envolvendo a produção e armazenagem de forragem para o rebanho leiteiro.
Atualmente, os produtores são referência em termos de convívio produtivo com a seca a partir da aplicação de técnicas de armazenamento de alimentos, economia de água e produção de alimentos para o gado por meio da técnica de gotejamento, além de ações como o melhoramento genético dos animais e da higiene na ordenha. Esse nível de organização foi possível a partir de trabalho desenvolvido pelo Sebrae/PE a partir do Projeto Fortalecimento da Pecuária - Sertão do Araripe, que permitiu que os grupos de produtores de leite das cidades de Bodocó, Exu e Granito se fortalecessem e conquistassem espaço na região.
da redação do Nordeste Rural

Artigo - O Futuro é Bio

Maurício Antônio Lopes
Presidente da Embrapa
 
"Brasil, Economia Natural do Conhecimento". Este é o título de um estudo, realizado pela instituição britânica Demos e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), sobre a forma como a economia brasileira tende a avançar, aliando a sua base de conhecimentos com os seus recursos naturais. Lançado em 2008, o estudo afirmou que o Brasil pode ser um país capaz de desafiar a lógica dominante, segundo a qual as economias baseadas em recursos naturais e aquelas baseadas em conhecimento ocupam extremos opostos do eixo de desenvolvimento econômico.
 
Extração de petróleo em águas profundas; matriz energética limpa, baseada em hidroeletricidade e bioenergia; agricultura que utiliza práticas sustentáveis inéditas, como tropicalização de cultivos, plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, integração lavoura-pecuária-floresta, etc. Estes são exemplos do que há de melhor na capacidade inovadora brasileira, combinando a engenhosidade da nossa ciência com a rica base de recursos naturais do nosso país-continente.
 
Interessante revisitar o tema nesse momento em que ganha força a bioeconomia, ramo da atividade humana que promete reunir todos os setores da economia que utilizam recursos biológicos (seres vivos) para oferecer soluções coerentes, eficazes e concretas para grandes desafios como as mudanças climáticas, substituição de insumos de origem fóssil, segurança alimentar e saúde da população.  
 
Na verdade, a bioeconomia ganha força e visibilidade porque a sustentabilidade entrou de vez na agenda da sociedade. Em breve os produtos que consumimos serão certificados não apenas por sua qualidade e segurança. O requisito de mínimo impacto ambiental será norma em todos os processos de fabricação.  Ganhará cada vez mais evidência o conceito de "ciclo de vida" que exigirá atenção não apenas com as boas práticas de produção, mas também com o planejamento do descarte, do reúso ou da reciclagem de todos os componentes do produto, até mesmo embalagens, rolhas, rótulos, etc. Portanto, o futuro exigirá ênfase na produção de base biológica, com componentes renováveis e de baixo impacto ambiental.
 
Na base da bioeconomia está a pesquisa em diferentes ramos da biociência, com destaque para a biotecnologia, que o fundador da Microsoft, Bill Gates, descreveu certa feita como o campo do conhecimento humano que desempenha no presente o mesmo papel exercido pela programação de computadores no século 20.  Ele argumenta que "se alguém quer mudar o mundo de forma radical, deve começar pelas biomoléculas. Elas precisam do mesmo tipo de entusiasmo que caracterizou os jovens gênios que criaram a indústria dos PCs".
 
Verdadeiras revoluções estão acontecendo na biologia, que nos permitem ampliar a compreensão de mecanismos complexos em plantas, animais e microrganismos.  E, por causa disso, as indústrias farmacêutica, química, de alimentos, da saúde, da energia e da informação estão se integrando de forma nunca antes imaginada. As fronteiras entre negócios tradicionalmente distintos já desaparecem, criando uma grande convergência na direção do que promete ser a maior indústria do planeta - a bioindústria.
 
A bioindústria já tem permitido transformar derivados da cana-de-açúcar em garrafas pet, fabricar  estofados de carro biodegradáveis, biossensores para monitorar poluição, aplicar biomateriais para reparar tecido ósseo, desenvolver  biofármacos para enfrentar doenças, produzir inimigos naturais para controlar pragas, e usar microrganismos para degradar resíduos.  
 
Aviões já realizam os primeiros voos comerciais utilizando bioquerosene como combustível. Empresas brasileiras geram novos produtos como sabonetes e essências, a partir de nossa extraordinária diversidade biológica. Movimentam  assim a economia, criando empregos, recompensando as comunidades tradicionais e oferecendo alternativas em um mercado cada vez mais sofisticado. 
 
Na convergência da biologia com outras ciências, surgem projetos inesperados. Na mecânica, agora se estuda o movimento de pássaros como o beija-flor, em busca de ideias para a criação de aeronaves com propriedades e aerodinâmica inovadoras. A biologia e a nanotecnologia, unidas, buscam construir fibras ultrarresistentes, mimetizando a teia de aranha.
 
Um campo fértil para o avanço da bioeconomia, no Brasil, é o das biorrefinarias, indústrias capazes de obter da biomassa quase tudo que hoje destilamos do petróleo. Como resultado, em breve veremos grande convergência e sinergia entre setores como agricultura, química, energia e materiais.   
 
Como se vê, o Brasil tem experiência, capacidade e diversidade biológica inigualável para se destacar na nascente bioeconomia. Requer apenas que a infraestrutura de pesquisa e inovação, o ambiente regulatório e os investimentos privados sejam estimulados para que o país alcance o papel de destaque que lhe cabe. Assim, a bioeconomia consolidará a imagem inata do país, como economia natural do conhecimento. Não há tempo a perder.
 
Artigo publicado na edição de 14 de setembro de 2014 do jornal Correio Braziliense.
Secretaria de Comunicação da Embrapa

Produtor inicia plantio da safra 2014/2015 de soja


Após o fim do vazio sanitário no último dia 15, os produtores já começam a semear a safra 2014/2015 de soja. Enquanto isso, alguns vendedores negociam o estoque do grão enquanto se atentam às perspectivas de preços para o primeiro trimestre de 2015, como informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O clima é um dos fatores preocupantes para os próximos meses. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou em seu boletim que os produtores do Estado esperam as chuvas para ampliar o ritmo de semeadura. Até agora, já foram plantados 25 mil hectares. Área semeada deve aumentar a partir de outubro, quando as previsões meteorológicas são mais favoráveis.
As cotações para a saca de soja seguem com ligeira queda, conforme divulgou o Cepea. "O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados, caiu 1,43% entre 12 e 19 de setembro, a R$ 62,04/sc de 60 kg na sexta-feira (19/9)".
Quando convertido em dólar (moeda utilizada nos contratos futuros da BM&FBovespa), o valor foi de US$ 26,09/sc de 60 kg, queda de 3,08% em sete dias. De acordo com pesquisadores do Cepea, os preços do grão foram sustentados pela firme demanda por derivados de soja.

Primavera começa com temperaturas mais elevadas por causa do El Niño


A primavera, estação do ano na qual se inicia o período das temperaturas em elevação no país, começa oficialmente nesta segunda-feira (21), às 23h29, e vai até o dia 21 de dezembro. O aumento da temperatura também ocorre com a possível chegada do fenômeno El Niño, que é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.
Para a pesquisadora do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Marlene Leal, essa possível chegada do El Niño é um condição normal para que ocorra aumento gradual da temperatura. "A iminência do fenômeno El Niño é uma condição normal para o aumento gradativo da temperatura. Esta é uma época de bastante umidade relativa [do ar] ao longo dos dias e pode trazer um pouco mais de chuva", disse.
O El Niño deste ano deve ser fraco a moderado, segundo ela, pois no Brasil ocorre uma diferença quando se trata das chuvas da época. A meteorologista disse que a frequência das chuvas é maior na Região Sul, e ocorre menos chuva na Região Nordeste, enquanto nas demais regiões a pluviometria é mais indeterminada.
Marlene lembra que nos primeiros dias da primavera é normal termos condições de tempo parecidas com o inverno. "No início, vamos ter condições de tempo lembrando um pouco o inverno, com massas de ar atingindo o Rio de Janeiro e causando quedas bruscas na temperatura. No decorrer da estação teremos clima mais típico de verão, com chuvas no fim da tarde", disse a meteorologista.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, a tendência é de temperaturas um pouco mais altas, de acordo com os mapas do Inmet. A média para o mês de outubro fica entre 29° e 30º Celsius (°C) no Rio de Janeiro, e vai aumentando nos próximos meses, chegando a 32º e 33º. Já em relação às chuvas, o acúmulo e o índice serão maiores a partir de outubro, porém não devem suprir a quantidade necessária de água nos reservatórios do Sudeste.
As características da primavera deste ano não representam motivos de preocupação, no entender de Marlene. A meteorologista avaliou que "para quem mora no Rio, as chuvas e o aumento da temperatura não prejudicam. Estamos monitorando as frentes frias e as áreas de instabilidade, mas ainda não temos nada, no momento, com previsão para chuvas fortes".
A primavera é a estação marcada pelo reflorescimento da flora, que costuma trazer chuvas fortes, com clima quente durante o dia e fresco à noite. Como os dias são mais longos que as noites, algumas regiões mais ao Sul do país adotam, por determinação do governo federal, o horário de verão, adiantando o relógio em uma hora. Este ano, o horário brasileiro de verão começa à meia-noite do dia 19 de outubro e vai até dia 15 de fevereiro de 2015.

TECNICO DA EMATER TIRA LAUDOS DO PLANTIO DO GARANTIA SAFRA COM O APOIO DO STTR DE ANGICOS

Hoje o Técnico da Emater de angicos – MARCILIO TORRES e o representante do STTR de Angicos - ALMIR MEDEIROS, estiveram no assentamento Santarém, zona rural de angicos, para tirar os laudos para o plantio do garantia safra, onde os muncipios já estão disponível para tirar estes laudos.

TECNICO DA EMATER de Angicos - MARCILIO TORRES

arvore nativa da INDIA - NINHO
RESISTENTE A SECA

AGRICULTOR - FRANCISCO FERREIRA SOBRINHO

TIRANDO OS LAUDOS

TIRANDO OS LAUDO DO GARANTIA SAFRA

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Alimentos orgânicos uma opção de vida e um bom negócio

Vera S. Borges - Feira de orgânicos no estacionamento de shopping em São Paulo
Feira de orgânicos no estacionamento de shopping em São Paulo
Para alguns uma opção de vida, para outros um negócio e, para muitos, algo que não faz parte de seu cotidiano. Esta ainda é uma realidade dos produtos orgânicos que precisa ser modificada para dar acesso a uma alimentação mais saudável a todos.
A agricultura orgânica se insere nas agriculturas de base ecológica que incluem os diferentes estilos de agricultura que se desenvolveram ao redor do mundo, como a convencional, transgênica, natural, biodinâmica, sustentável, ecológica, biológica, alternativa, integrada entre outras.
Segundo normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos, solúveis, agrotóxicos e transgênicos e para comercializar seus produtos é necessário que os produtores tenham uma certificação de um Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC), credenciado junto ao Ministério da Agricultura.
O segmento de produtos orgânicos será apresentado e debatido junto com outros produtos de segmentos considerados como nichos de mercado no "I Workshop de Nichos de Mercado para o setor agroindustrial" que acontece nos dias 23 e 24 de setembro de 2014, no Centro de Convenções da Unicamp em Campinas, SP, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e seus parceiros.
Além dos orgânicos, o workshop vai discutir também os segmentos de flores, plantas ornamentais e medicinais, bem como produtos derivados da ovionocaprinocultura como o consumo da carne de cordeiro e o leite de cabra, hortaliças minimamente processadas, frutas ainda pouco conhecidas pelos brasileiros, alimentos funcionais e tecidos produzidos com o algodão naturalmente colorido, desenvolvido pela Embrapa.
O tema orgânicos incluindo a produção, comercialização e estudos de caso, será abordado por Romeu Mattos Leite, coordenador de produção da Vila Yamaguishi, fazenda de produção de orgânicos, em Jaguariúna, SP e por Javier Vilanova da indústria de alimentos orgânicos Jasmine Alimentos, que fica em Curitiba, PR.
A produção e o mercado de orgânicos
A agricultura orgânica se tornou um setor mundial de US$ 64 bilhões em 2014, com 44% das vendas ocorrendo nos EUA, segundo relatório do The World of Organic Agriculture divulgado em fevereiro deste ano durante a Biofach, a maior exposição mundial especializada em produtos orgânicos que acontece em Nuremberg, Alemanha. O relatório indica ainda que 1,9 milhão de produtores estão certificados em 164 países, chegando a 37,5 milhões de hectares dedicados a produtos orgânicos. A área de produção expandiu quase 200 mil hectares desde 2011. Em pelo menos 10 países mais de 10% da superfície agriculturável é orgânica.
No Brasil, são 13,5 mil unidades de produção orgânicas certificadas, informa Rogério Dias, coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. A meta do governo é ampliar para 50 mil produtores até 2015.
Segundo o especialista, ainda não existem dados precisos sobre o mercado nacional de orgânicos, já que parte da comercialização é de venda direta em feiras livres feitas por produtores e associações de produtores de orgânicos e outra parte é feita em supermercados e pequenos comércios. Sobre a exportação de produtos orgânicos no Brasil em 2013 temos o dado de US$ 130 milhões (OrganicsBrazil).
As iniciativas para fomentar o consumo de orgânicos no país não param. As feiras vão surgindo aos poucos, em Brasília (DF) são 21 pontos de venda; em São Paulo (SP) já são 10, incluindo uma inaugurada recentemente no estacionamento de um shopping; em Curitiba (PR) existe um Mercado Municipal de Produtos Orgânicos que serve de referência na comercialização do produto, os espaços nos supermercados estão aumentando e surgem pequenos comércios voltados para o setor.
No governo federal existem vários programas de incentivo, específicos para a agricultura familiar orgânica ou agroecológica, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Agroecologia e o Pronaf Sustentável, além do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que colaboram na expansão da produção e consumo dos orgânicos.
Até na Copa do Mundo este ano, no Brasil, os produtores de orgânicos ganharam espaço para promover seus produtos numa ação dentro da campanha governamental "Brasil Orgânico e Sustentável" que pretende fomentar o comércio de produtos orgânicos, com geração de emprego e renda para centenas de trabalhadores.
Gargalos
Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) diz que não existem dados sobre as variedades e os volumes produzidos de orgânicos. As autoridades deveriam começar a obter dados mais detalhados das principais culturas, como frutas, grãos, hortigranjeiros, cereais, etc."
Ela constata que os empresários da agroindústria se queixam da descontinuidade do fornecimento de certos ingredientes o que impede a produção de alguns alimentos, além disso, chama a atenção para a carência de veterinários capacitados e de extensionistas na produção animal orgânica.
 "Necessitamos de pesquisa para produzir sementes orgânicas de qualidade, incrementar os insumos disponíveis que alavanquem a produção e também não contamos com equipamentos apropriados a pequenos agricultores, forçando-os a lançar mão de adaptações. Soma-se a isso o problema da produção sazonal, que é concebida de forma mais rudimentar", portanto, ainda existem muitos obstáculos a serem superados (site da SNA).
Alberto Wanderley, que é produtor orgânico e atua como consultor técnico na Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), afirma que um dos pontos cruciais para expandir os produtos orgânicos é a viabilidade econômica da produção.
"É preciso organizar a produção, a distribuição, discutir as normas de certificação e principalmente o preço do produto". Somente desta forma é possível tornar os produtos orgânicos acessíveis à grande parte da população que hoje é excluída do seu consumo, acredita o consultor.
Em sua opinião, um custo significativo para o produtor orgânico consiste na parte da produção que ele deixa de comercializar, isso acarreta um aumento no custo de produção. Por outro lado, ele não pode repassar este custo ao consumidor, já que existe um limite de preço que o consumidor está disposto a pagar. O bom senso terá que prevalecer na hora de estabelecer o preço do produto orgânico, senão, ele será sempre um produto de nicho, conclui o especialista.
Uma das questões que preocupa Júlio Cesáriu, um empresário de alimentos, que participa da Feira de Produtos Orgânicos do Parque Ecológico, em Campinas/SP, são as exigências a serem cumpridas para obter a certificação. Veja os depoimentos de Júlio e de Rogério Dias a respeito de certificação.
Como aumentar o consumo de orgânicos
Wanderley acredita que como forma de ampliar este mercado, é preciso dar oportunidade ao consumidor de ter sua primeira experiência no consumo de orgânicos. Os produtores, associações e cooperativas que abastecem os diferentes mercados devem proporcionar às pessoas esta oportunidade com ações promocionais de comunicação e divulgação nos pontos de venda, direcionando o excedente da produção para a promoção comercial dos produtos.
"Uma vez que o consumidor prove o produto e reconheça a diferença, novos consumidores serão conquistados" acredita o produtor e consultor do MDA.
Romeu Matos Leite que além de produtor, é membro da Câmara Temática Nacional de Agricultura Orgânica e participante da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA acredita que a educação e a pesquisa têm muito a contribuir para a expansão dos orgânicos no país. Além disso, precisamos dar soluções criativas para manter o jovem na propriedade e concretizar a sucessão no campo, que não é um problema apenas da propriedade orgânica, mas, que precisa ser pensada, conclui Romeu.
As discussões sobre este e outros segmentos de nichos de mercado você poderá acompanhar no "I Workshop de Nichos de Mercado para o Setor Agroindustrial" que conta com o patrocínio de Agrocinco, Arysta, Banco do Brasil e Pepsico.
Entre os parceiros do evento estão: a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Associação Brasileira de Santa Inês (ABSI), Ministério da Agricultura (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pró-reitoria de Pesquisa da Unicamp, e as empresas Caprilat, Cava Cordeiro, CentroFlora, Ceagesp, FarmPoint, Grupo Horta, Guaiuba Agropecuária, Ícone, Jasmine Alimentos, Natural Cotton Color, Ouro Fino, Produtos Yamaguishi e Scot Consultoria.
Método ajuda a controlar a verminose em caprinos e ovinos
A verminose é um dos grandes obstáculos para as criações de caprinos e ovinos. Com o método Famacha os animais são selecionados e apenas aqueles que apresentam sintomas de infestação recebem tratamento, sem a necessidade de fazer exames laboratoriais, ao contrário do método tradicional, em que todos os animais são medicados.
O método Famacha é uma técnica simples para identificação e controle da verminose em caprinos e ovinos recomendado pelos técnicos da Embrapa Caprinos, em Sobral, no Ceará. Para saber se o animal está doente é feita uma análise da cor da mucosa dos seus olhos para verificar se há sinais de anemia, havendo ou não a necessidade de medicação. Para isso, o método dispõe de um cartão ilustrativo com a relação entre a cor dos olhos e o grau da enfermidade.

Segundo o pesquisador da Embrapa Caprinos, Luís da Silva Vieira, “é um método muito fácil de ser assimilado pelo pequeno produtor”. Os produtores são orientados a usar o cartão para observar se o animal precisa do tratamento ou não, dispensando o exame laboratorial.
Essa tecnologia capacita produtores a identificar o grau de anemia em caprinos e ovinos. O método Famacha é barato, pois o produtor só dá o medicamento para os animais que realmente necessitam. Outra vantagem é a redução da resistência dos vermes aos vermífugos, pois as drogas não são amplamente aplicadas nos animais.

Pesquisas em Barragem Submersas            
O projeto Barragem subterrânea: promovendo o aumento ao acesso e usos da água em agroecossistemas de base familiar do Semiárido do Nordeste brasileiro, que está sendo desenvolvido pela UEP Recife, é um dos premiados na primeira versão do Prêmio Mandacaru - Projeto e Práticas Inovadoras em Acesso a Água e Convivência com o Semiárido, na categoria Pesquisa Aplicada.
Para a pesquisadora Maria Sonia Lopes da Silva, da Embrapa Solos, o projeto trata de uma pesquisa sistêmica onde os agricultores, técnicos e pesquisadores estão avaliando a sustentabilidade das propriedades rurais que possuem barragem subterrânea, visando contribuir com o redesenho desses agroecossistemas do Semiárido brasileiro.
A pesquisa está sendo realizada nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, em parceria com outras unidades da Embrapa (Semiárido, Tabuleiros Costeiros e Algodão), ASA por meio de suas entidades associadas (Irpaa, Patac, As-PTA, Cáritas Diocesa de Pesqueira, Caatinga, Cecor e Cactus), Universidades (UFPE, UFAL, UNEB, Univasf e UFPB) e Instituto Federal (de Pernambuco e Alagoas).
 
Cruzamento de bovinos e os resultados para o pecuarista
As raças européias como a Holandesa, a Jérsey e a Pardo Suíço são grandes produtoras de leite, mas exigem cuidados e instalações especiais elevando os custos da produção. Já o bovino indiano ou zebu, como o Gir, o Guzerá e o Sindi, não necessitam de cuidados diferenciados porém a sua produção leiteira não é tão grande.
De acordo com os estudos da Embrapa Gado de Leite não existe uma vaca ideal. Tudo depende do manejo em cada propriedade. De modo geral, o cruzamento entre raças é uma boa solução para grande parte dos produtores brasileiros. No Brasil, existem raças de bovinos leiteiros de origem européia e de origem indiana ou zebuínas. Cada uma se adapta melhor a determinadas condições climáticas, exigindo manejos diferenciados.
Para o pesquisador Roberto Teodoro da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, Minas Gerais, as vantagens do cruzamento das raças européias com as zebuínas, que têm uma boa adaptação no semi-árido oferece boas alternativas para os pecuaristas. É preciso um bom acompanhamento do plantel, pois os animais resultantes de cruzamento tendem a perder essa boa característica com os sucessivos cruzamentos, para que isso não ocorra é necessário ter sempre um bom controle do rebanho.
Redação Nordeste Rural

Hectare para a agropecuária no País disparou e o crescimento é de 308%


O crescimento de 308% no preço do hectare para a agropecuária foi mapeado pelo Banco do Brasil, em um estudo inédito elaborado com base em dados recolhidos por seus 260 técnicos espalhados por todas a regiões do Brasil.
O valor da terra disparou, saltando da média de R$ 2,6 mil para R$ 10,6 mil entre 2002 e 2013. Em declarações para a Agência Estado, o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Clenio Severio Teribele, avalia que o encarecimento da terra revela o avanço patrimonial dos empresários do campo. “Isso mostra um ganho que até agora era pouco visível”, afirma. “A valorização da terra foi extraordinária na última década.” O aumento mais significativo do custo do hectare foi verificado na pecuária. A terra para a criação de gado ficou 343% mais cara, passando de R$ 1,5 mil em 2002 para R$ 6,8 mil no ano passado.
O levantamento mostrou que a terra para a lavoura teve uma valorização de 245% no mesmo período - de R$ 5,7 mil para R$ 19,8 mil. A diferença entre os preços para cada ramo ocorre em razão da utilização de máquinas e fertilizantes, por exemplo, como é o caso da agricultura, o que eleva o gasto necessário para viabilizar as lavouras.
Entre as regiões, o destaque foi a disparada dos preços no Norte (509,7%), onde o hectare agrícola passou de R$ 995 para R$ 6,06 mil. Para a criação de gado, o custo da terra saltou 365,79%. O Banco do Brasil avalia a alta como reflexo da migração da fronteira agrícola a partir do Centro-Oeste. “O mundo está descobrindo a Região Norte”, diz Teribele.
O recuo na renda indica a tendência de queda no preço das commodities no mercado internacional e deve ser mantida, avalia o acompanhamento feito pelo Banco do Brasil. “As análises das consultorias que indicam isso estão muito alinhadas com o que temos acompanhado no dia a dia”, diz o gerente executivo de Agronegócios do banco, Ivandré Montiel da Silva. O diretor Clenio Teribele concorda com a avaliação do mercado de que as commodities estão perdendo fôlego depois de uma década de preços crescentes. Mas avalia que os preços devem se estabilizar acima da média de anos anteriores ao boom iniciado em 2001, a partir da intensificação do apetite da China por carne e grãos. “As commodities vão ter pressão de preço (em 2014 e 2015), mas vão se manter acima da série histórica”, prevê.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014


 

Reunião discute sobre convênio de Regularização Fundiária


O Secretário de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Rodrigo Fernandes, esteve reunido com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para discutir sobre convênio de regularização fundiária em municípios do Estado do Rio Grande do Norte.
Este convênio, firmado entre a Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara) e o MDA, de número 703056/2012, tem a finalidade de promover ações de regularização de terra em treze municípios.
Na oportunidade, foram avaliados os trabalhos quem vem sendo executados pela Seara no que se refere ao convênio e conversado sobre possíveis parcerias no trabalho de regularização. De acordo com Fernandes, novas parcerias sempre são bem- vindas e só facilitam o trabalho. 
“Convidamos o INCRA para participar do processo de regularização fundiária no RN, e o seu Superitendente, Vinícius Ferreira, demonstrou interesse” afirmou o secretário.
O processo de regularização de terras consiste em georreferenciar, ou seja, medir o tamanho da propriedade de terra, e realizar o seu cadastramento, para então conceder os Títulos de Terra aos agricultores familiares. Além de georreferenciar e cadastrar as terras, a SEARA também fará o registro dos títulos em cartório, dando segurança jurídica ao agricultor e acesso às políticas públicas.

RN tem mais 21 parques eólicos inscritos em leilão

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou ontem que mais 74 projetos foram cadastrados no Leilão de Energia Elétrica A-5, após a decisão da EPE de adiar a data da disputa. O leilão ocorreria no final de setembro, mas acabou remarcado para o dia 28 de novembro deste ano. Juntos, os novos projetos adicionam oferta de 3.000 Megawatts (MW) ao total que estava inscrito.


Só no Rio Grande do Norte foram cadastrados 21 novos projetos, após o adiamento do prazo, ofertando um total de 458 MW. Todos eles são parques eólicos. O estado já tinha 139 parques, com oferta de 3.427 MW, inscritos. Os números sobem agora para 160 parques, com 3.885 MW – a segunda maior oferta de energia entre os estados cadastrados, atrás da Bahia.

Ao todo, o Leilão A-5 recebeu pedido de inscrição de 1.115 empreendimentos (1.041 antes do adiamento), totalizando 53.869 megawatts (MW). Eles ainda passarão pela fase de habilitação – quando são analisados documentos e outros aspectos para assegurar que estão aptos a entrar na disputa. O Leilão A-5 estava programado para ser realizado no final de setembro, porém a expectativa da entrada de usinas hidrelétricas no certame fez o Ministério de Minas e Energia adiar o evento para o dia 28 de novembro.

Fontes
A energia eólica continua com o maior número de projetos, seguida da energia solar. Em termos de capacidade instalada, os projetos de térmicas a gás natural lideram a lista do A-5, com mais de 20 mil MW. Na sequência aparece a energia eólica, com potência de 18.760 MW em 763 projetos. Projetos fotovoltaicos (energia solar) ofertarão 6.068 MW a partir de 224 usinas. Há ainda 10 termelétricas a carvão, com capacidade de 4.490 MW.

O levantamento da EPE mostra também termelétricas a biomassa, com 1.917 MW em 32 usinas; os projetos hidrelétricos, com 1.261 MW em nove usinas; as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 30 projetos e 526 MW de capacidade; e os projetos heliotérmicos, com 240 MW em oito empreendimentos.

Em junho, quando o leilão ainda estava programado para setembro e foram divulgados os primeiros números de inscrições, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou que o leilão já estava batendo recorde. “Eu não tenho conhecimento de nenhum leilão de energia no mundo que tenha atraído tantos projetos. Isso confirma a atratividade desse tipo de leilão para o investidor privado”, afirmou, na época..

Na ocasião, Tolmasquim destacou ainda que o Leilão A-5/2014 marca a volta dos projetos termelétricos a gás natural. Ele observou também que o grande número de projetos eólicos “mostra que a energia eólica é uma fonte que veio para ficar na matriz elétrica brasileira”.

Saiba mais
Os leilões são importantes porque estimulam os investidores a tirarem os projetos do papel, já que garantem mercado para a energia, por meio de contratos de longo prazo. Eles também incentivam a cadeia produtiva, criando demanda para a indústria e uma série de serviços relacionados à implantação desses projetos. Entre as consequências positivas estão a geração de mais empregos principalmente na etapa de obras e movimento para a economia, com mais dinheiro em circulação. Para o país, além disso, ganha-se uma maior disponibilidade de energia.

CALAMIDADE: QUASE 150 MIL POTIGUARES PODEM FICAR SEM ÁGUA ATÉ O FINAL DESTE ANO

Deu no Jornal O Mossoroense


Dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) revelam que até o fim do ano a situação hídrica do Estado pode chegar a níveis alarmantes. Segundo o secretário Luciano Cavalcanti, responsável pela pasta, cinco cidades potiguares já se encontram sem abastecimento de água, e outras oito podem chegar ao fim de 2014 na mesma situação, totalizando 147. 938 potiguares, que poderão ficar sem abastecimento de água.


De acordo com Luciano Cavalcanti, atualmente existem 12 açudes que se encontram em volume morto, quando a água chega a níveis de captação baixíssimos, e mais 10 que podem entrar até o final do ano, caso não chova. Ele explica que hoje as cidades de Paraná, Antônio Martins, Rodolfo Fernandes, Tenente Ananias e Carnaúba dos Dantas já estão em colapso de abastecimento, e que Acari, Currais Novos, Luís Gomes, Pau dos Ferros, Pilões, Rafael Fernandes, São Francisco do Oeste e Serrinha dos Pintos podem entrar em breve.
fonte do blog de carlos costa

Feno pode ter diversas origens, mas exige cuidados especiais


A produção de feno é uma das formas mais antigas de se armazenar alimento para os animais. No Brasil, são diversas forrageiras usadas nesse processo e para todas elas alguns cuidados são básicos para garantir a qualidade do produto.
O engenheiro agrônomo Alexandre Turquino é produtor de feno há mais de 20 anos no município de Londrina (PR). A atividade é a principal fonte de receita da fazenda e gera um faturamento anual em torno de R$ 500 mil. Cada fardo de 10 quilos custa atualmente R$ 5,00. A forrageira usada para a fenação é o coast cross, gramínea com elevada produção de matéria seca e alto valor nutritivo.
Essa é apenas uma das opções, já que o feno pode ser feito com diversas outras fontes de volumoso: azevém, alfafa, tífton e até resíduo de agricultura:
– Na verdade, o feno é uma forma de conservação de volumoso. E esse volumoso varia de qualidade dependendo do que se esta enfardando – explica João Carlos Pinto Oliveira, pesquisador da Embrapa.
Na propriedade de Martinho Krüger, no município de Mamborê (PR), a forrageira escolhida foi a aveia. Toda a produção vai para o consumo das vacas leiteiras da fazenda. (Rural BR)
Do Blog:Laranjeiras Agropecuária produz um dos melhores feno do Brasil, nas fazendas de São José de Mipibu e em Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte.

Topografia dificulta a chegada da tecnologia nos canaviais nordestinos
A topográfica dificulta o desenvolvimento de máquinas capazes de realizar a colheita da produção canavieira, mantendo os altos custo de produção. Apesar da adversidade, usinas pernambucanas têm investido em inovação tecnologia para supera a dificuldade.

O processo de mecanização dos canaviais é um caminho sem volta e cada vez mais visto no campo, principalmente nas plantações do Centro Sul do Brasil, facilitado pela topografia plana. Mas o cenário é adverso na Zona da Mata nordestina em decorrência do relevo acidentado, sobretudo em Pernambuco.
A máquina recém-desenvolvida pela usina Olho D’água, capaz de realizar a corte da cana em áreas de difícil acesso, foi apresentada na 3ª Feira de Negócios dos Produtores Nordestinos de Cana, evento realizado na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).
 
A máquina funciona montada sobre um trator, auxiliando em reduzir os custos de produção no corte da cana crua. Outra experiência tecnológica nos canaviais locais, praticada pela usina Trapiche, é o processo de mecanização de encosta com o trator TK. Foram realizadas diversas palestras técnicas e especializadas nos últimos três dias. A preços diferenciados do mercado, também foram promovidas rodadas de negócios de insumos, ferramentas, equipamentos, máquinas e demais produtos para os canaviais da região nordestina.
 
Cai a produção de café no Brasil

É o que prevê os estudos técnicos realizados com a coleta de informações feitas pelo levantamento de safra a cargo dos pesquisadores da Conab. O 3º levantamento aponta 4 milhões de sacas, ou 8,16% a menos que as 49,15 milhões produzidas na última safra. A principal influência nessa variação foi uma queda de 16,1% na produção do café arábica. Segundo a Conab, os motivos foram a forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, a inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, e também as geadas que atingiram o estado do Paraná em 2013.
A produção de café no Brasil neste ano pode chegar a 45,1 milhões de sacas de 60 Kg de café beneficiado (arábica e conilon), é o que prevê o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com os estudos feitos pela Conab, mais de 95% da safra já foi colhida. Os estados com maior redução do café arábica foram Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. Por outro lado, o conilon teve aumento de 19,9%, graças à renovação e revigoramento da produtividade e às condições climáticas favoráveis ocorridas no estado do Espírito Santo, maior produtor da espécie.

A estimativa de produção do arábica é de 32,1 milhões de sacas ou o equivalente a 71,2% do volume de café produzido no País. O maior destaque é o estado de Minas Gerais, com o volume de 22,3 milhões de sacas. Já o conilon, que chega a 13 milhões de sacas, representando  28,8% do total nacional, com o Espírito Santo detendo a maior produção e uma colheita de 9,9 milhões de sacas.

Todas as culturas em produção abrangem uma área de 1,92  milhões de hectares, 3,9% a menos que na safra passada, com uma redução de 86,5 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,2 milhão de hectares e predomínio da espécie arábica, que ocupa 98,8% da área total do estado. Isso representa 53,6% da área cultivada no País. A segunda posição é do Espírito Santo, com área total de 486,6 mil hectares, sendo que 310,1 mil hectares são destinados ao conilon - equivalentes a 63,9% da área nacional da espécie.


da redação do Nordeste Rural

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PIB do agronegócio cresce 1,9% no primeiro semestre


O Produto Interno Bruto do agronegócio, PIB Agro, calculado por especialistas do Cepea, fechou o primeiro semestre de 2014 com alta de 1,90% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi puxado principalmente pelo desempenho do setor primário, que teve expansão de 4,04% nos primeiros seis meses do ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os setores de insumos e de distribuição avançaram 1,84% e 1,57%, respectivamente. Já o PIB das agroindústrias subiu apenas 0,10%. Uma dos fatores que contribuiu para a alta do PIB da agropecuária no semestre foi a expansão do faturamento médio da atividade, de 5,91%.

Um dos destaques no período foi o algodão, que teve aumento de receita de 31,72%, por conta dos preços e da produção. Levando em conta estes dois fatores, outros produtos também tiveram bom desempenho, como o cacau (53,91%), laranja (46,57%), soja (10,45%), banana (4,78%) e arroz (4,10%). O café e a uva também registram expectativa de expansão no ano, de 8,89% e 4,51%, respectivamente, impulsionados pela alta das cotações. No caso do trigo, o maior volume de produção explica a alta da receita de 34,81%.
O segmento primário na agricultura cresceu 2,91% no primeiro semestre, sendo o principal responsável pelo desempenho da cadeia produtiva agrícola global, que subiu 0,6%. Os segmentos de insumos e distribuição tiveram variação, no acumulado de janeiro a junho, de 0,98% e 0,08%, respectivamente. Já a indústria teve desempenho negativo, com retração de 0,57%.

Com cotações e volumes em alta, a pecuária de corte, de leite e a avicultura de postura registraram expressivo crescimento no período, de 16,24%, 18,88% e 11,39%, respectivamente. Já a suinocultura registrou variação de 5,81% na receita, em razão do aumento de preços na atividade no semestre. Estes resultados contribuíram para o bom comportamento da atividade primária na pecuária, que registrou alta de 5,52%, contribuindo para a expansão da cadeia produtiva da pecuária, de 4,9% em 2014.(Canal Rural)

Agropecuária: Propostas incentivam multiplicação de cisternas e poços para reduzir a seca

A proliferação de poços e cisternas é uma das apostas da Câmara dos Deputados para o enfrentamento da seca no país.
Os períodos de estiagem, cada vez mais rigorosos, têm levado os deputados a elaborar propostas, apoiar políticas públicas e a promover debates e estudos sobre como conviver com a seca, sobretudo nas regiões semiáridas, conforme reportagem da Agência Câmara.
O deputado pernambucano Fernando Ferro (PT) lembra que, por meio de emendas ao Orçamento da União, os parlamentares têm apoiado as ações já em curso para a construção de poços e cisternas feitas por vários órgãos, como a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs).
"Novamente, a estiagem se abate sobre a região do semiárido e traz muitos problemas. A saída que a Codevasf vem desenvolvendo, com a perfuração dos poços, tem respondido de maneira positiva em várias áreas. São verdadeiros oásis, oferecendo água para a população que vive em situação de risco. Isso nos ajuda a conviver com a seca", disse o parlamentar.

Após sancionada, 1º dia da Feira do Produtor Rural de Afonso Bezerra foi considerada um sucesso.



O primeiro dia da Feira do Produtor Rural de Afonso Bezerra superou as expectativas dos agricultores que propendem comercializar diretamente seus produtos.

Realizada nas segundas-feiras, a criação da feira, e a instalação no centro rural, foi sugerida com o propósito de possibilitar que os agricultores, artesãos e pequenos comerciantes possam expor animais de grande e pequeno porte. Sem contar também que, terão a oportunidade de mostrar seus trabalhos e posteriormente comercializá-los.

A iniciativa foi outorgada mediante requerimento Nº 026/2013, de autoria do Vereador Antônio Carlos Ciriaco, “Carlinhos da Serra” do PRP, na foto acima. Sendo aprovado por unanimidade na Câmara, e Projeto recebeu a sanção do Prefeito, Jackson Bezerra, do PSD, e agora, esta em plena operancia.

— O objetivo central é; alavancar a economia! Através desta opção estratégica, nossos agricultores podem vender, revender, comprar e trocar seus produtos. Ao mesmo tempo, a feira irá superaquecer as vendas no comércio do município de Afonso Bezerra, RN, e estimular também o turismo, — justifica Carlinhos da Serra.

Além do Prefeito, o vereador também enalteceu o apoio do gerente da Agência do Banco do Brasil local, Marcos Vitor, e o Secretário de Agricultura, Junior Novo.

— Graças a estes parceiros citados, nosso Projeto começa a ganhar robustez. Agradeço e Parabenizo a todos que estão participando direto ou indiretamente desta Feira, — elogiou o Vereador.