Método ajuda a controlar a verminose em caprinos e ovinos |
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A
verminose é um dos grandes obstáculos para as criações de caprinos e
ovinos. Com o método Famacha os animais são selecionados e apenas
aqueles que apresentam sintomas de infestação recebem tratamento, sem a
necessidade de fazer exames laboratoriais, ao contrário do método
tradicional, em que todos os animais são medicados.
O
método Famacha é uma técnica simples para identificação e controle da
verminose em caprinos e ovinos recomendado pelos técnicos da Embrapa
Caprinos, em Sobral, no Ceará. Para saber se o animal está doente é
feita uma análise da cor da mucosa dos seus olhos para verificar se há
sinais de anemia, havendo ou não a necessidade de medicação. Para isso, o
método dispõe de um cartão ilustrativo com a relação entre a cor dos
olhos e o grau da enfermidade.
Segundo
o pesquisador da Embrapa Caprinos, Luís da Silva Vieira, “é um método
muito fácil de ser assimilado pelo pequeno produtor”. Os produtores são
orientados a usar o cartão para observar se o animal precisa do
tratamento ou não, dispensando o exame laboratorial.
Essa
tecnologia capacita produtores a identificar o grau de anemia em
caprinos e ovinos. O método Famacha é barato, pois o produtor só dá o
medicamento para os animais que realmente necessitam. Outra vantagem é a
redução da resistência dos vermes aos vermífugos, pois as drogas não
são amplamente aplicadas nos animais.Pesquisas em Barragem Submersas |
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O
projeto Barragem subterrânea: promovendo o aumento ao acesso e usos da
água em agroecossistemas de base familiar do Semiárido do Nordeste
brasileiro, que está sendo desenvolvido pela UEP Recife, é um dos
premiados na primeira versão do Prêmio Mandacaru - Projeto e Práticas
Inovadoras em Acesso a Água e Convivência com o Semiárido, na categoria
Pesquisa Aplicada.
Para
a pesquisadora Maria Sonia Lopes da Silva, da Embrapa Solos, o projeto
trata de uma pesquisa sistêmica onde os agricultores, técnicos e
pesquisadores estão avaliando a sustentabilidade das propriedades rurais
que possuem barragem subterrânea, visando contribuir com o redesenho
desses agroecossistemas do Semiárido brasileiro.
A
pesquisa está sendo realizada nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco
e Paraíba, em parceria com outras unidades da Embrapa (Semiárido,
Tabuleiros Costeiros e Algodão), ASA por meio de suas entidades
associadas (Irpaa, Patac, As-PTA, Cáritas Diocesa de Pesqueira,
Caatinga, Cecor e Cactus), Universidades (UFPE, UFAL, UNEB, Univasf e
UFPB) e Instituto Federal (de Pernambuco e Alagoas).
Cruzamento de bovinos e os resultados para o pecuarista |
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As
raças européias como a Holandesa, a Jérsey e a Pardo Suíço são grandes
produtoras de leite, mas exigem cuidados e instalações especiais
elevando os custos da produção. Já o bovino indiano ou zebu, como o Gir,
o Guzerá e o Sindi, não necessitam de cuidados diferenciados porém a
sua produção leiteira não é tão grande.
De
acordo com os estudos da Embrapa Gado de Leite não existe uma vaca
ideal. Tudo depende do manejo em cada propriedade. De modo geral, o
cruzamento entre raças é uma boa solução para grande parte dos
produtores brasileiros. No
Brasil, existem raças de bovinos leiteiros de origem européia e de
origem indiana ou zebuínas. Cada uma se adapta melhor a determinadas
condições climáticas, exigindo manejos diferenciados.
Para
o pesquisador Roberto Teodoro da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de
Fora, Minas Gerais, as vantagens do cruzamento das raças européias com
as zebuínas, que têm uma boa adaptação no semi-árido oferece boas
alternativas para os pecuaristas. É preciso um bom acompanhamento do
plantel, pois os animais resultantes de cruzamento tendem a perder essa
boa característica com os sucessivos cruzamentos, para que isso não
ocorra é necessário ter sempre um bom controle do rebanho.Redação Nordeste Rural
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