quarta-feira, 31 de março de 2021

 

A escolha de mudas de palma forrageira pode ser simples e de baixo custo

 

Por ser uma forrageira muito resistente à seca, ela é utilizada para alimentar os animais: caprinos, ovinos ou bovinos nas épocas de estiagem. Por esta razão, é considerada de fundamental importância para cultivo no semiárido brasileiro, onde representa grande aporte alimentar para os rebanhos. A produção de mudas de palma forrageira é feita a partir de fragmentos de cladódios, ou seja, das raquetes de palma.

A palma armazena 90% de água em seus tecidos, e quando amadurece, não precisa ser cortada, o agricultor pode deixá-la no campo como se fosse um tipo de feno em pé. Porém, o agricultor deve ficar atento para a escolha de uma boa variedade de mudas, evitando, desse modo, o contágio da praga da cochonilha-do-carmim que destruiu milhares de hectares de palmas nas áreas secas de vários estados do Nordeste.

Fundos de Investimentos Aumentam a Sustentabilidade do Agro

 

Fundos de investimento podem aumentar produção e sustentabilidade do agro

O Fiagro será uma alternativa para melhorar o aproveitamento do potencial agroecológico da agropecuária brasileira

O governo federal publicou nesta terça-feira (30), no Diário Oficial da União, a Lei Nº 14.130, que institui os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro). A lei é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).  

O Mapa participou ativamente da construção da proposta de criação do Fiagro. O objetivo é o aumento tanto da escala, quanto da sustentabilidade do agronegócio, o que demandará, por sua vez, maior volume de recursos para investimento e a adoção das melhores práticas de governança corporativa do setor. Nesse sentido o Fiagro será uma alternativa para melhorar o aproveitamento do potencial agroecológico da agropecuária brasileira. 

De acordo com o secretário-adjunto de Política Agrícola do Mapa, José Ângelo Mazillo Jr., a ideia básica do Fiagro é aproximar as finanças do agro ao processo de securitização, já testado nos mercados internacionais, pelo qual os empreendimentos securitizados experimentaram expressivo aumento de funding associado à intensificação das melhoras práticas de governança. 

“Os fundos de investimentos precisam basear seus negócios nas melhores práticas de governança, pois aplicarão recursos de terceiros, atividade fortemente regulamentada pelo Estado e, no caso de má administração, exposta a pronunciado risco 'reputacional', especialmente quando algum fundo é questionado por algum órgão de controle. Daí o impacto extremamente positivo que o Fiagro terá no compliance das atividades rurais investidas no cumprimento da legislação ambiental, trabalhista, tributária, fundiária e a de aquisição de terras por estrangeiros”, explica Mazzillo. 

O mecanismo de constituição de um Fiagro é baseado na possibilidade de o  agropecuarista integralizar cotas do Fundo com sua propriedade rural. Outro aspecto fundamental foi a inserção do Fiagro na Lei 8668/1993 para buscar paralelismo com o Fundo de Investimento Imobiliário (FII), evitando assimetrias nas regras de mercado. “Além de se aproveitar o caso de sucesso desses fundos, sua regulamentação e jurisprudência para que o Fiagro atinja os efeitos pretendidos o mais rapidamente possível”, diz o secretário-adjunto. 

Segundo ele, caso se desenvolva conforme o esperado, o Fiagro deverá ter um reflexo bastante positivo na arrecadação do Fisco, contribuindo para o equilíbrio fiscal do país.

Tecnologia Padroniza Fabricação de ração de Tilápia

 

CI
 

Tecnologia padroniza fabricação de ração de tilápia

Material é referência na análise de nutrientes e controle da qualidade
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Um material desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste está servindo como referência para fábricas de ração para tilápia. A tecnologia é usada na análise de nutrientes e controle de qualidade de produtos destinados à alimentação dos peixes. Com isso os resultados analíticos ficam mais seguros, diminuindo custos e prejuízos na atividade.

O uso do material é considerado um diferencial nas indústrias. É usado na calibração de equipamentos de laboratório, avaliação de métodos analíticos, treinamento, acompanhamento e avaliação de operadores e no controle interno de qualidade e avaliação da qualidade externa dos resultados de análises laboratoriais.

A pesquisa de onde resultou o material segue padrões internacionais. Foi usada uma amostra de 65 kg de ração comercial que tinha como característica principal a constituição típica daquelas comercializadas aos produtores, com aproximadamente 32% de proteína bruta. Todos os valores foram avaliados com programas estatísticos. Os resultados geraram uma carta com os valores previstos e suas incertezas associadas. O material de referência produzido foi disponibilizado no site da Embrapa e enviado gratuitamente aos laboratórios interessados. 

O material de referência possibilita a diminuição de retrabalho, pois é possível verificar problemas pontuais e corrigí-los antes de fornecer um resultado errado aos clientes, o que poderia causar grandes prejuízos aos produtores de ração e à nutrição de peixes.

“Considerando que os laboratórios que realizam a avaliação da qualidade das rações têm um balizador, o tal ‘padrão ouro’, para saber se os seus resultados estão corretos, os produtores têm à disposição rações com a qualidade comprovada por resultados confiáveis”, justificou a pesquisadora Ana Rita Nogueira, responsável pelo desenvolvimento do material.

A pesquisa que resultou na criação do material de referência para ração de peixe também desenvolveu material de referência para laboratórios utilizarem na análise de tecido de peixe. O estudo foi tema da tese de doutorado em química analítica de Mayumi Silva Kawamoto, defendida na USP (Universidade de São Paulo). Ela foi orientada pela pesquisadora Ana Rita.

Tanto a ração quanto o tecido de peixe foram fornecidos por produtores comerciais, graças a uma intermediação da PeixeBR (Associação Brasileira de Piscicultura). Ana Rita disse que o trabalho não envolve a identificação de resíduos de medicamentos nos peixes – essa ação exigiria outro processo, que já vem sendo conduzido por outro centro de pesquisa da Embrapa.

O Brasil é o quarto maior produtor de tilápia do mundo, encostando no terceiro colocado, o Egito. Segundo o Anuário da Piscicultura, em 2020, o país produziu mais de 486 mil toneladas.

terça-feira, 30 de março de 2021

Muita Chuva na Zona Rural do Cabugí Amado

 

Choveu bastante ontem a tarde na Zona Rural do Cabugí Amado. As chuvas tiveram uma variação de 50 mm, em várias propriedades rurais desta área. Na Ass. Velho Tomaz, no município de Fernando Pedroza, choveu 102 mm. Graças a Deus.

Sangria na Barragem da Ass. Velho Tomaz Zona Rural F. Pdroza

 

Presidente do legislativo pedrozense Kleverlan Félix prestigia sangria de barragem em comunicado rural do município.

Na tarde desta segunda feira, 29 de março foi marcada por muita alegria e chuva nas comunidades do Velho Tomaz e Pelo Sinal zona rural de Fernando Pedroza-RN.

Diante desse belo cenário sertanejo o vereador e presidente do legislativo pedrozense, Klverlan Félix, PT esteve prestigiando as comunidades rurais visitando e buscando se inteirar das necessidades do homem do campo para que dessa forma possa usar seu mandato para trazer melhorias para tão sofrida zona rural.

Uma de suas visitas aconteceu na tarde desta segunda-feira, 29 de março, onde na oportunidade o vereador Kleverlan presenciou a sangria de uma barragem na associação Velho Tomaz zona rural de Fernando Pedroza-RN, o edil fez questão de registrar o acontecimento em uma de suas redes sociais, movido de grande alegria na companhia de moradores da referida comunidade. Confira no vídeo a alegria e comemoração da população.

Sempre atuante e buscando dias melhores para seus munícipes, o vereador Kleverlan Félix, tem dedicado seu mandato dia a dia ao homem do campo haja vista também é morador da zona rural.

Nota: Segundo o registro do pluviômetro da comunidade do Velho Tomaz choveu o volume de 102mm. VEJA NA FOTO ACIMA.

Nota do Blog: Parabéns ao Presidente Kleverlan Felix. Mais chuvas virão por aí meu amigo.

Cresce Procura por Raça de Bovinos Brahman

 

CI
 
GENÉTICA

Cresce procura por raça Brahman

As vendas de sêmen Brahman cresceram 40% no ano passado
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A raça Brahman está ganhando destaque no Brasil. Resultado do cruzamento de quatro outras raças: Gir, Nelore, Guzerá e Krishna Valley, tem sua origem os Estados Unidos e foi introduzida no Brasil em 1994. Atualmente é a segunda raça de corte nacional com maior volume de exportações de genética. Países como Argentina, Bolívia, Equador, Guatemala, Panamá e Paraguai usam as doses para cruzamento. 

Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) em 2020 as vendas de sêmen Brahman cresceram 40% e a coleta de doses cresceu 8,5%, alcançando 152.542 doses. O cenário reflete na procura de touros da raça para compor as baterias das centrais de inseminação. 

“Hoje, nossa genética atende tanto o mercado interno quanto o externo. Em 2021, nossa expectativa é de manter esse crescimento nas vendas de sêmen”, diz o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Paulo Scatolin.

O Brahman é a raça zebuína de maior presença no mercado mundial, sendo criada em mais de 80 países, tanto por conta das características ligadas à qualidade da carne quanto por sua adaptabilidade. “Outro ponto a se destacar é a versatilidade da raça, pois apresenta elevado desempenho na raça pura e também no cruzamento. Quando utilizado em fêmeas meio-sangue, atinge o máximo em produtividade, produzindo animais de ciclo curto, com alto peso de carcaça”, diz Cassiano Pelle, gerente de Produto Corte Zebu da CRV Lagoa.

Seja no exterior ou no Brasil, o pecuarista tem procurado cada vez mais encurtar o ciclo de produção para tornar a pecuária um negócio rentável. Quem pretende trabalhar nessa linha precisa investir em animais de maior precocidade sexual, fertilidade, ganho de peso acelerado, alto peso final e acabamento de carcaça. “A precocidade sexual e de terminação são as duas características que se tornaram mais relevantes nos últimos anos, muito por conta da demanda por carne ‘tipo exportação’. E o Brahman vem contribuindo com o rápido ganho de peso e o alto peso final.”, esclarece a zootecnista e gerente de Produto Corte da Genex, Juliana Ferragute.

Outra característica muito valorizada na pecuária de corte é a habilidade materna, pois bezerros bem alimentados ganham mais peso durante os primeiros meses de vida e conseguem melhor desempenho no pós-desmame. “As fêmeas Brahman apresentam ótimos resultados em desempenho e habilidade materna, sendo essas grandes virtudes da raça. Isso contribui para imprimir nos produtos de seus cruzamentos maior produtividade e com muita qualidade de carcaça, por conta de características como musculatura bem distribuída e costelas profundas e bem arqueadas”, diz Arthur Henrique Vieira, coordenador de Produto e atendimento ao Cliente Corte da ABS.

Esse maior desempenho tem sido verificado tanto em confinamento quanto em semiconfinamento. “O pecuarista que usa a genética Brahman em rebanho comercial visa atender ao mercado de carne de qualidade, pois receberá melhores premiações dos frigoríficos pela entrega de carcaças bem acabadas e pesadas”, explica o diretor da central PremiumGen Fernando Pereira.

Há ainda grande demanda pela genética Brahman por parte da pecuária de elite. São criadores que buscam um tipo de sêmen diferenciado para o melhoramento genético de seus rebanhos puros, utilizando para isso as mais modernas biotecnologias de reprodução e acasalamentos dirigidos, seja com sêmen de touros nacionais ou importados dos Estados Unidos. “Vejo que a raça tem achado seu espaço no mercado e melhorado muito o desempenho dos animais, sendo colocado em destaque um biótipo atual, com foco em precocidade e muita musculatura, trazendo rentabilidade tanto para rebanhos comerciais quanto para os selecionadores”, assegura William Xavier, gerente Comercial da Accelerated Genetics do Brasil.

Hoje, a raça conta com dezenas de touros nas principais centrais de sêmen do Brasil, que são: Alta Genetics, ABS, AG Brasil, Accelerated Genetics do Brasil, Araucária Genética, CRV Lagoa, Genex, PremiumGen, Select Sires e Semex Brasil.

segunda-feira, 29 de março de 2021

MDR Lança Curso EAD de Regularização Fundiária em Parceria com a UFERSA

 

CAPACITAÇÃO >> MDR lança curso EAD de Regularização Fundiária Urbana em parceria com a UFERSA

O Ministério do Desenvolvimento Regional, através da Secretaria Nacional de Habitação, em parceria com o Núcleo Acesso à Terra Urbanizada, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), está com pré-inscrições abertas para o curso Ead de Regularização Fundiária Urbana, destinado aos gestores e servidores públicos municipais, registradores de imóveis, professores universitários e profissionais (advogados, engenheiros, arquitetos e assistentes sociais), envolvidos no processo de regularização fundiária urbana em todo o território nacional.

O curso está na fase de pré-inscrições. Para participar basta acessar o formulário no link abaixo e aguardar o e-mail de confirmação. Na primeira turmas as vagas serão prioritariamente para municípios que tem contratos de regularização fundiária urbana em andamento com o MDR.

O curso tem 60h/aula, divididos em cinco módulos ministrados por professores especializados, com atuação em órgãos públicos de diferentes estados do país. Além de material didático exclusivo, espaços interativos, fóruns e videoaulas. Os participantes receberão certificado.

Os módulos do curso:
Módulo I – Introdução a regularização fundiária
Módulo II – Procedimentos em regularização fundiária
Módulo III – Instrumentos de regularização fundiária
Módulo IV – Registro da Reurb
Módulo V – Projetos e Minutas de Lei sobre Reurb

Até a finalização do convênio, o MAPA/RF deve capacitar 1.200 pessoas em todo o país. Já nesta primeira etapa de inscrições do curso EAD, 600 vagas serão abertas, com prioridade para os servidores municipais que lidam com as questões fundiárias em seus respectivos municípios.

Núcleo de Acesso à Terra Urbanizada

O Núcleo de pesquisa e extensão Acesso à Terra Urbanizada faz parte da UFERSA. Desde 2014 atua em parceria com o MDR e estado e municípios do Rio Grande do Norte no fortalecimento da infraestrutura das cidades seguindo as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Mais de 3.000 famílias potiguares já foram beneficiadas com a regularização, por meio do trabalho desenvolvido no Núcleo. Agora, em novo convênio com o Ministério, o Núcleo desenvolve o Projeto MAPA (Material de Apoio para a Regularização Fundiária) que oferta o curso Ead de Regularização Fundiária Urbana.

Atualização

A Lei n° 13.465/2017, novo marco da regularização fundiária no Brasil, trouxe um incremento na participação de estados e municípios, sendo necessário capacitar e atualizar as equipes das secretarias municipais e estaduais responsáveis pelas questões da habitação em áreas urbanas.

A iniciativa atende os objetivos na Secretaria Nacional de Habitação, responsável por formular e implementar a Política Nacional de Habitação dando apoio técnico aos entes federativos.

Atualmente o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, trabalha com uma meta de regularizar dois milhões de moradias a partir da regularização. É um enfrentamento direto a um problema histórico trazendo segurança jurídica as famílias, além de redução de conflitos fundiários, ampliação do acesso ao crédito, estímulo à formalização de empresas e o aumento do patrimônio imobiliário do país.  As áreas prioritárias serão aquelas ocupadas por famílias em vulnerabilidade social.

Formulário para pré-inscrição.

Aumenta a Exportação de Ovos no Brasil

 

Aumenta a exportação de ovos produzidos no Brasil Produtores

 

Um levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de ovos totalizaram 3,177 mil toneladas no primeiro bimestre de 2021. O número supera em 150,6% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com total de 1,267 mil toneladas.

Este ano, as vendas do setor de ovos produziram uma receita de US$ 4,128 milhões nos dois primeiros meses deste ano, resultado 152,8% maior em relação ao registrado no mesmo período de 2020, com US$ 1,633 milhões. Considerando apenas o mês de fevereiro, as vendas do setor chegaram a 1,552 mil toneladas, número 247,9% superior ao efetivado no segundo mês do ano passado, com 446 toneladas. Em receita, o resultado de fevereiro chegou a US$ 2,099 milhões, saldo 172,8% maior que os US$ 769 mil realizados no mesmo período comparativo.

Principal destino das exportações de ovos do Brasil, os Emirados Árabes Unidos foram destinos de 2,356 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume 209,7% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Sem importações registradas em 2020, Serra Leoa assumiu o segundo lugar nas exportações brasileiras de ovos neste ano, com 103 toneladas embarcadas. No terceiro posto, o Japão importou 89,2 toneladas, número 103% maior, segundo o mesmo período comparativo.

“A forte elevação das exportações em 2021 retoma os patamares de embarques praticados antes da pandemia. O saldo das vendas incrementa as divisas geradas pelo setor produtivo em um momento especialmente importante para o setor de ovos, com os fortes custos produtivos”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

MAPA Atualiza Regulamento para Produção de Orgânicos no Brasil

 

Sanidade vegetal

Mapa atualiza regulamento para produção de orgânicos no Brasil

Nova portaria atende às solicitações do setor e de técnicos e visa estimular produção no país

Foi publicada nesta terça-feira (23) a Portaria nº 52 que atualiza o regulamento técnico, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas em sistemas orgânicos de produção. Uma das novidades é a incorporação de normas para produção de sementes, mudas e de cogumelos comestíveis na agricultura orgânica.

A atualização traz ainda o incremento na caracterização da unidade de produção orgânica, a obrigatoriedade da adoção de medidas de proteção contra contaminação por unidades de produção vizinhas, mudanças nas regras para a produção animal e mel, inclusão de substâncias para uso como dessecantes, prazo mínimo para o período de conversão.

As medidas da portaria atendem às solicitações de produtores e técnicos dando mais segurança ao sistema produtivo, agilidade nas alterações das listas positivas de substâncias e práticas autorizadas.

“Há grande expectativa de impacto positivo no desenvolvimento da produção orgânica brasileira, pois o novo texto está adequado à atualidade, com linguagem mais clara, incorporação de novas substâncias e práticas às listas positivas, ampliando as opções tecnológicas à disposição dos produtores e melhor adequação do texto aos princípios da produção orgânica”, explica a coordenadora de Produção Orgânica do Mapa, Virgínia Lira.

A portaria faz parte ainda dos esforços da Secretaria de Defesa Agropecuária no cumprimento do Decreto nº 10.139/2019, que dispõe sobre a revisão e a consolidação dos atos normativos inferiores a decretos.

Produtos Orgânicos

É considerado um produto orgânico, in natura ou processado, aquele que é obtido em um sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local.

Atualmente, há 24.608 produtores orgânicos no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO)

Para serem comercializados, os produtos precisam ser certificados por organismos credenciados no Mapa. Estão dispensados da certificação aqueles produzidos por agricultores familiares de organizações de controle social cadastradas no Ministério, que vendem exclusivamente de forma direta ao consumidor.

domingo, 28 de março de 2021

Pancadas de Chuvas Neste Final de Semana no RN

 

Pancadas de chuvas neste final de semana no RN

Durante a noite de sábado e madrugada deste domingo caiu um toró d`água em Carnaubais. Há registro de fortes chuvas no Vale do Açu e em todo sertão potiguar.     
Na Região Central do Estado as chuvas foram de menor intensidade. Na zona rural do cabugí, aconteceram precipitações, com chuvas leves a moderadas 

Programa Promove Economia de Água no Consumo do Renho Leiteiro

 

Programa especial promove economia de água no consumo do rebanho leiteiro

 

O Programa de Boas Práticas Hídricas, uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sudeste e a Nestlé, busca levar a gestão da água para as fazendas leiteiras, tornando o uso desse recurso mais eficiente. Manejos simples, como raspagem do piso e lavagem sob pressão, podem fazer a diferença na economia de água. Segundo o pesquisador Julio Palhares, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos -SP), detectar vazamentos também é uma prática bastante eficaz contra o desperdício.

Outras medidas podem custar um pouco mais de investimento, como a reutilização da água da lavagem da sala de ordenha para fertirrigação e sistema de captação da água da chuva, mas trazem retorno financeiro e ambiental. Para que a produção agropecuária seja sustentável, é essencial que o produtor adote boas práticas hídricas na propriedade. Além da melhor gestão da água, o manejo hídrico é uma importante ferramenta para a preservação e conservação dos recursos naturais.

Comparando-se o consumo total de 60 fazendas analisadas, em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, em 2019 com o de 2020, a economia chegou a 19 milhões de litros de água. De acordo com o pesquisador Julio Palhares, isso equivale a água ingerida por mais de 300 mil vacas em fase de lactação em um ano.

sábado, 27 de março de 2021

Beneficiários do B. Família Receberão Auxílio dia 16 Próximo

 

BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA RECEBERÃO AUXÍLIO NO PRÓXIMO DIA 16

 

O governo confirmou hoje que os beneficiários do Bolsa Família começam a receber a nova rodada do auxílio emergencial em 16 de abril, seguindo o calendário próprio do programa. A previsão consta em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Os demais públicos, que são os integrantes do Cadastro Único de programas sociais que não recebem o Bolsa e os cadastrados pelo site ou aplicativo da Caixa, terão calendário específico. Segundo apurou o Broadcast, a intenção é que o calendário desses grupos preveja o início dos pagamentos para antes de 16 de abril.

O governo publicou também o decreto que regulamenta o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial a vulneráveis. Além de reiterar os critérios de concessão do benefício, o ato reforça a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido recentemente. Apenas os elegíveis em dezembro de 2020 receberão a ajuda.

“Os trabalhadores não elegíveis para o recebimento no mês de dezembro de 2020 não poderão solicitar, por qualquer meio, o auxílio emergencial 2021”, diz o decreto, também publicado em edição extra do DOU.

Na nova rodada, apenas uma pessoa por família poderá receber o auxílio, que tem valores de R$ 150 para famílias de uma só pessoa, R$ 250 para famílias com mais de um integrante e R$ 375 para mães que são as únicas provedoras do lar, pagos em quatro parcelas mensais.

O auxílio beneficia trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados (que não estejam recebendo o seguro-desemprego) com renda familiar de até três salários mínimos, ou de até meio salário mínimo por pessoa. Os beneficiários do Bolsa Família só receberão o auxílio caso ele seja mais vantajoso do que o valor pago no programa regular.


Produtor Precisa Ter Cuidado Com as Plantas Tóxicas

 

Produtor rural precisa ter cuidado com as plantas tóxicas que podem envenenar o rebanho

 

É muito comum os casos de intoxicação do gado por ingestão de plantas tóxicas nos pastos. Por esta razão, é importante que o produtor rural faça uma varredura nos cercados, tentando retirar todos as planta que possam provocar o envenenamento dos animais. Esse tipo de problema, atualmente, ocupa o terceiro lugar entre as principais causas de mortalidade em bovinos, perdendo somente para raiva e botulismo.

Para reduzir os prejuízos, é importante que o produtor conheça as principais plantas tóxicas para bovinos. É importante que o produtor verifique toda área de pasto para verificar se existe a presença de algum tipo de planta tóxica. Caso seja identificada, é preciso algumas medidas de prevenção, entre elas, a retirada do rebanho da área; o isolamento da área; fazer um tratamento dos animais contaminados; e finalmente, fazer a erradicação das plantas no pasto.

Veja agora, algumas das plantas mais tóxicas para os bovinos:

1-   Tetrapterys Multiglandulosa spp. (Acutifolia, Ramiflora) ou conhecida vulgarmente como : Cipó-preto, Cipó-ruão, Cipó-vermelho.

Ele está presente em todos os estados da região Sudeste e aparece mais no período da seca, quando os protos apresentam boa palatabilidade.

A intoxicação pode ser observada com o aparecimento de edema de barbela e na região esternal, jugular com pulso positivo, aborto, relutância do animal em andar, emagrecimento progressivo, fezes ressequidas.

2-   Solanum Malacoxylon (variedade glabra e pilosa), mais conhecida como Espichadeira. Mais encontrada no pantanal do Mato Grosso. A ingestão pode provocar calcificação distrófica no endocárdio, artérias, tecidos moles e tendões. O produtor pode reconhecer a doença observando emagrecimento progressivo, pelos ásperos, sinais de fraqueza, abdômen retraído, dificuldade de locomoção e andar rígido, apoio das pinças dos cascos no chão, insuficiência cardíaca e respiratória, caracterizadas por cansaço e dispneia, decúbito, arritmias cardíacas.

3-   Mascagnia (Pubiflora, Rígida, Coriacea, Elegans). Conhecida poplularmente como corona, timbó, cipó-prata. No caso da Mascagnia rígida, o nome popular é tingui, salsa-rosa, péla-bucho, quebra-bucho. No caso da Mascagnia coriaceae, é também chamada de suma-roxa, suma, quebra-bucho. E finalmente a mascagnia elegans, conhecida como rabo-de-tatu, mais encontrada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.

Os sinais clínicos da intoxicação são a relutância em levantar e caminhar, tremores musculares, quedas, movimento de pedalagem, convulsões, morte. O animal pode ter alterações cardíacas e neuromusculares de evolução superaguda, com morte súbita.

4-    Palicourea marcgravi, é a planta que mais mata bovinos no Brasil. Oitenta por cento dos casos de intoxicação alimentar são provocadas por esta planta. Entre a população é mais conhecida como Cafezinho, erva-de-rato, erva-café, café-bravo. Ela existe em todo território nacional, com menos frequência nas região sul. Quando o bovino consome essa planta apresenta desequilíbrio do trem posterior, tremores musculares, movimentos de pedalagem, dispneia, membros distendidos, taquicardia, convulsão e morte; Os sinais aparecem em poucas horas após a ingestão da planta e apresentam um quadro superagudo quando o animal pode morrer em 1 a 15 minutos.

5-      Cestrum (Axillare, Parqui, Corymbosum, Sendtenerianum). Conhecida como coerana, dama-da-noite, canema, anilão, maria-preta ou pimenteira. É mais encontrada em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina. Ela provoca apatia e anorexia, narinas secas, pelos arrepiados, ranger de dentes, andar relutante, sonolência. Quando em pé, o animal mantém a cabeça baixa ou apoiada em obstáculos, isolamento, diminuição dos movimentos do rúmen, salivação abundante, agressividade, hiperexcitabilidade, tremores musculares, decúbito esternal, movimentos de pedalagem, extremidades frias.

6-    Pteridium Aquilinum. Conhecida como samambaia, samambaia-do-campo, samambaia-das-taperas. Pode ser encontrada em lugares de maior altitude em solos ácidos e arenosos. Ela pode intoxicar tanto verde como seca e apresenta sinais de pêlos arrepiados, perda de peso e andar cambaleante, tristeza, hemorragias cutâneas e das cavidades naturais, edema de garganta, aumento da temperatura corporal, palidez das mucosas, petéquias e hematúria intermitente.

7-   Ricinus Communis. Conhecida como mamona, carrapateira, palma-de-cristo, regateira. É uma planta que provoca mais intoxicações na região nordeste. Os animais apresentam inquietação, andar desequilibrado, necessidade de deitar após certa marcha, tremores musculares, sialorreia, eructação excessiva, atonia ruminal, diarreia sanguinolenta, dores abdominais, anorexia, incoordenação, insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda.

Abate de Frangos e Suínos Bate Recordes

 

CI
 
EM 2020

Abate de frangos e suínos bate recordes

Os setores ficaram aquecidos com as vendas para o exterior
Por:  

O balanço de abates em 2020, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que frangos e suínos seguiram em alta e registraram recordes. Os setores ficaram aquecidos com as vendas, especialmente para a China, por conta da Peste Suína Africana  e o aquecimento do mercado interno com a pandemia, sendo opções mais baratas do que a carne bovina.

Com aumento desde 2005, o abate de suínos cresceu 6,4% em 2020, totalizando 49,3 milhões de cabeças abatidas. Desde 1997, início da série histórica, somente na passagem de 2003 para 2004 não houve crescimento da atividade. 

Entre os estados, houve alta em 11 das 25 unidades da federação que fazem parte da pesquisa, com destaque para Santa Catarina (mais 1,68 milhão de cabeças), Paraná (mais 727,7 mil cabeças), Minas Gerais (mais 275,7 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 207,7 mil cabeças) e Mato Grosso (mais 187,1 mil cabeças). 

Já o abate de frangos cresceu 3,3% e chegou a 6 bilhões de cabeças, novo recorde da série histórica. Entre os 25 estados catalogados pela pesquisa, houve aumento no abate de frango em 18, com destaque para o Paraná (mais 115,5 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 21,8 milhões de cabeças), Minas Gerais (mais 19,5 milhões de cabeças), São Paulo (mais 16,8 milhões de cabeças), Goiás (mais 8,6 milhões de cabeças), Bahia (mais 7,9 milhões de cabeças), Pernambuco (mais 5,9 milhões de cabeças), Santa Catarina (mais 2,7 milhões de cabeças) e Rio Grande do Sul (mais 1,4 milhões de cabeças). 

Com isso, o Paraná continuou liderando amplamente a lista de estados que mais abateram frangos em 2020, com 33,4% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (13,6%).

sexta-feira, 26 de março de 2021

Chuva no Sertão


 
As chuvas que tem caído no interior do estado, até o presente momento, ainda não foram suficientes para encher os reservatórios. Mas, as previsões são as melhores possíveis. Vamos aguardar o final de março, abril e maio.

Na área rural do cabugí, as chuvas estão sendo mais generosas. No Distrito de Pelo Sinal, município de Fernando Pedroza, já tem agricultor com a lavoura precisando de uma limpeza. Graças a Deus.

Aprenda a Usar o Suplemento Mineral Para Animais no Coxo

 

Aprenda a usar bem o suplemento mineral para os animais no coxo

 

Assim como qualquer outro tipo de atividade, a pecuária também tem seus ‘macetes’para um bom desempenho econômico. O médico veterinário do departamento de nutrição do Grupo Matsuda, Mateus Araújo apresenta aqui cinco dicas de como utilizar bem o suplemento mineral e melhorar a produção. Confira:

1 – Respeite a metragem de coxo correta para cada tipo de suplementação, pois só assim todos os animais têm acesso ao coxo e o rebanho produz de forma homogênea;

2 – O coxo de suplemento mineral deve ser próximo às aguadas num distanciamento máximo de 100 metros, caso essa distância não seja respeitada os animais tendem a ‘superpastejar’ as áreas próximas às aguadas;

3 – É importante seguirmos as recomendações de fornecimento de cada tipo de suplemento para termos um consumo mais uniforme e evitar desperdício;

4 – O suplemento mineral deve ser armazenado em locais sem umidade, sem animais, longe de parede e do solo, caso contrário esses fatores podem afetar a palatabilidade do produto e, consequentemente, o consumo dos animais;

5 – Verifique os níveis de garantia juntamente com o consumo dos produtos, só assim você saberá se o produto é capaz de fornecer tudo o que o seu rebanho precisa para estar bem mineralizado.

IGARN: Chuvas Não Trazem Aporte Hídrico Para Reservatórios do RN

 

Igarn: Chuvas ainda não trazem aporte hídrico para os reservatórios do RN


O Governo do Estado, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a cinco milhões de metros cúbicos (m³), responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares.
O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta quinta-feira (25), indica que as chuvas ocorridas até o momento ainda não foram suficientes para trazer recarga à maioria dos mananciais monitorados.
As reservas hídricas superficiais totais do RN acumulam 1.833.228.915 m³, o que equivale a 41,88% da capacidade total do RN, que é de 4.376.444.842 m³.
No relatório divulgado no dia 11 de março, as reservas hídricas acumulavam 1.853.551.998 m³, percentualmente 42,35% do seu volume total.
A barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves (foto), maior reservatório do RN, situado na região do Vale do Açu, acumula 1.208.479.237 m³, correspondentes a 50,92% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³.
No último relatório o volume acumulado no manancial era de 1.222.022.132 m³, equivalentes a 51,50% da sua capacidade.

MAPA Quer Acelerar Entrega de Títulos de Terra

 

Audiência Pública

Mapa quer acelerar a entrega de títulos de terras a produtores rurais, diz ministra

Segundo a ministra, meta é entregar mais 130 mil títulos em 2021 e 170 mil em 2022, alcançando a marca de 300 mil nos dois anos

Em audiência pública virtual da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta quinta-feira (25) que o governo trabalha para intensificar as ações de regularização fundiária. Segundo ela, no ano passado foram emitidos mais de 109 mil títulos a produtores rurais.   

“Pretendemos entregar mais 130 mil em 2021 e 170 mil em 2022, alcançando a marca de 300 mil nesses dois anos”, ressaltou. Para isso, o Incra está modernizando seus sistemas e integração das bases de dados. 

Outra iniciativa é o Programa Titula Brasil, que permite que as prefeituras atuem em parceria com o Incra nos processos de regularização fundiária e titulação de assentamentos em seus municípios. Já são 436 prefeituras que aderiram ao programa.   

“Precisamos modernizar nossa legislação para dar maior agilidade ao processo de regularização fundiária”, destacou a ministra, dizendo que haverá uma celeridade na titulação nos próximos meses, com a integração de sistemas do Incra. 

O objetivo da regularização fundiária é entregar os títulos definitivos a assentados pela reforma agrária e pequenos produtores que produzem e ocupam terras da União de forma mansa e pacífica há muitos anos e podem comprovar sua permanência e trabalho no local. O título de propriedade é fundamental para garantir o acesso dos pequenos ao crédito agrícola, por exemplo, e a programas governamentais, como o fornecimento de alimentos para a merenda escolar. 

O presidente da comissão, Senador Acir Gurgacz (PDT-RO), destacou que a regularização fundiária é fundamental, pois trará segurança jurídica, aumento de produtividade e renda no campo, além de ser um instrumento de preservação ambiental. “A regularização dará autonomia aos produtores, acesso ao crédito, aumentará a arrecadação do estado e será um precioso instrumento para diminuir os desmates ilegais e os incêndios florestais. Quando o agricultor é proprietário da sua terra, lá está o seu CPF. Então, ele vai preservar as florestas, as nascentes e os rios”, disse Gurgacz. 

Outros pontos abordados pela ministra na audiência pública foram o fortalecimento da agricultura familiar, o crédito rural e o abastecimento de alimentos no país. “O Ministério trabalha hoje com um 'combo': com a regularização fundiária, dando crédito rural, com assistência técnica e extensão rural e o apoio à comercialização agrícola”, disse. 

A ministra também disse que neste ano o Ministério irá pedir R$ 15 bilhões no Plano Safra para equalização de juros do crédito rural. Segundo ela, o objetivo é financiar um número maior de produtores, especialmente pequenos e médios. “Aproveitando essa janela de oportunidades que o Brasil tem de estar sendo tão demandados por alimentos e produtos não só para abastecer o nosso mercado interno, que é o pequeno agricultor quem faz isso, como também para gerar divisas para o nosso país”. 

Crédito 

O Incra, em parceria com o Serpro disponibilizou uma solução para agilizar o processo de concessão de crédito agrícola aos produtores rurais. Um novo serviço de consulta de imóveis rurais provenientes de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) permite às instituições financeiras consultar e validar informações do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), documento que, antes, deveria ser emitido e apresentado impresso pelos produtores rurais.

De acordo com o Incra, há mais de 6 milhões de imóveis rurais no país inscritos no SNCR e os proprietários ou detentores da posse desses imóveis podem ter acesso a créditos agrícolas, o que exige a apresentação do CCIR atualizado. Com esse serviço, o produtor rural não precisará mais apresentar o certificado impresso.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Milho Segue Caindo em Todo o Mundo(Aqui no RN, Nadica de Nada)

 

CI
 
MERCADO

Milho segue caindo em todo o mundo

Argentina mostrou alguns sinais de que os preços baixos recentes haviam atraído a demanda
Por:  

De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os preços do milho no mercado internacional estão caindo em todo o mundo. “Nos mercados à vista, o mercado de barcaças CIF dos EUA devolveu alguns dos ganhos acumulados na terça-feira, com abril caindo dois centavos com a queda das ofertas, enquanto maio caiu um centavo. Os dois meses foram avaliados em 77 centavos e 67 centavos em relação ao contrato de maio, respectivamente”, comenta. 

Na América do Sul, a Argentina mostrou alguns sinais de que os preços baixos recentes haviam atraído a demanda suficiente para o complexo Up River para firmar os preços. “Os carregadores de abril foram os que mais sofreram, com os lances subindo e as ofertas recuando enquanto o hub foi avaliado em 2 centavos com um prêmio de 40 centavos até maio”, completa. 

No  mercado  à  vista asiático,  os  futuros  do  milho  na Bolsa  de  Dalian  não  se  moveram,  com  o  contrato  de maio ainda em CNY2.718/t ($ 416,58/t). “A  atividade  de  comércio  de  milho  ficou  quieta  na Coreia do Sul, enquanto os fabricantes de ração do país continuaram a garantir os volumes de trigo para ração, já que os preços provaram ser mais competitivos. Ofertas para o Vietnã foram ouvidas no nível de US$ 300,50/t para carregamento em maio em uma base CIF Phu My e Cai Mep, no sul do Vietnã”, indica. 

Por fim, o mercado de milho ucraniano permaneceu tão  estagnado  quanto  o  infeliz  Ever  Given  estava  no Canal de Suez. “As ofertas ficaram em US$ 263- $ 264/t FOB HIPP para carregamento  em  abril  e  US$  260/t  FOB  Mykolaiv, quase inalterado nos níveis noturnos. Do  lado  da  compra,  a  melhor  ideia  de  lance  foi indicada em cerca de US$ 257- $ 258/t FOB HIPP para carregamento em abril”, conclui. 

quarta-feira, 24 de março de 2021

Crescem as exportação de mel natural brasileiro e produtores ganha quase 100 milhões de dólares

 

O levantamento é da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel – Abemel. Cerca de 60% da produção de mel brasileiro é exportada. Desde 2016, as exportações só têm registrado crescimento ano a ano. Em 2020, foram exportadas 45.626 toneladas, aumento de 51,88% quando comparado a 2019, com 30.039 toneladas, atingindo faturamento de mais de US$ 98 milhões. O maior parceiro comercial foram os Estados Unidos, responsável por 75% das embarcações.

De acordo com a gerente administrativa da Abemel, Suelen Tomazella, a pandemia gerou mudanças de comportamento de consumo e novos hábitos alimentares no mundo. E o mel, por ser um produto saudável e super indicado para melhorar as condições respiratórias, fez parte de muitas refeições internacionais. “Tivemos um aumento de demanda durante a pandemia, mas é difícil saber se este cenário se manterá pós-Covid. Estamos otimistas, principalmente, pelo aumento de consumo nos mercados americano e europeu. Esperamos ampliar nossa atuação em outros países”, comenta a gerente.

Outro mercado que os produtores de mel podem explorar e já atinge 1.8 bilhão de pessoas no mundo é o muçulmano. Mas para exportar para os países árabes islâmicos é necessário que tenha a certificação halal (em árabe significa permitido para consumo).

Atualmente, o maior importador de mel disparadamente são os Estados Unidos, sendo responsável, no ano passado, por 75% dos embarques (34.128 toneladas), e em seguida Alemanha por 12% (5.363t) e Canadá 4% (1.788 t) e demais países da Europa.

E todo este montante é produzido principalmente pelas regiões sul do Brasil, responsável por 39,8%, nordeste por 31,3%, sudeste por 22,5% e os 6,4% centro-oeste e norte. “A perspectiva para 2021 é de que os mercados consolidados mantenham crescimento e as exportações ampliem suas fronteiras” complementa Suelen.

 

 

CI
 

Exportações de carne bovina in natura estão acima da média de março do ano passado

Brasil exportou 27,13 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$406,90 milhões

Até a terceira semana de março, o Brasil exportou 27,13 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$406,90 milhões (Secex).

A média diária embarcada no período (5,91 mil toneladas) recuou 3,1% em relação ao início do mês (6,10 mil toneladas). Apesar do recuo, as exportações estão 3,4% maiores em relação a março de 2020 (5,72 mil toneladas/dia).

terça-feira, 23 de março de 2021

 

Anunciada nova prorrogação na validade das Declarações de Aptidão do Pronaf

O objetivo é atender as medidas de prevenção ao contágio do novo Coronavírus. Mais de 1,6 milhão de DAPs terão sua vigência ampliada
Nesta segunda-feira (22), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), anunciou uma nova prorrogação no prazo de validade das Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) devido à pandemia do coronavírus. De acordo com a Portaria n° 121, será prorrogada por 6 meses a vigência das declarações com vencimento entre os dias 31 de março de 2021 e 30 de setembro de 2021.
 
O Sistema da DAP realizará, de forma automática, a atualização nas datas de validade das declarações. O beneficiário poderá consultar a alteração no "Extrato DAP" que já está disponível no endereço eletrônico http://smap14.mda.gov.br/extratodap/. 
 
Mais de 1,6 milhão de DAPs terão sua vigência ampliada, evitando a locomoção desses beneficiários até os órgãos e entidades emissoras de DAP para a renovação do documento. Além de atender as medidas de prevenção ao contágio do novo Coronavírus, a iniciativa assegura a esses pequenos produtores a continuidade do acesso às políticas públicas do governo federal, como explica o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke.
 
“Estamos focados na análise e adoção de iniciativas que possibilitem minimizar os impactos econômicos e sociais da pandemia em relação aos produtores familiares e suas organizações. A nova prorrogação é necessária, pois a DAP é a carteira de identidade do agricultor familiar e o passaporte de acesso às políticas públicas de crédito e aos programas de compras institucionais. Essa iniciativa auxiliará o pequeno produtor na manutenção e na distribuição de sua produção, seguindo as medidas de segurança necessárias”, destaca Schwanke.
 
A decisão leva em consideração o estado de calamidade pública, reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, do Congresso Nacional, em razão da Covid-19.
 
Desde o início da pandemia, o Mapa já ampliou outras duas vezes o prazo de validade das DAPs. primeira prorrogação foi estabelecida pela Portaria n° 24publicada no Diário Oficial da União do dia 25 de março de 2020. A segunda prorrogação ocorreu com a publicação da Portaria n° 129publicada em 24 de setembro de 2020.
 
DAP
A Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda. Como uma identidade, o documento tem dados pessoais dos donos da terra, dados territoriais e produtivos do imóvel rural e da renda da família. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, por exemplo, é imprescindível a DAP, pois nela consta informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. Além dos agricultores/as familiares, são beneficiários da DAP, pescadores artesanais, aquicultores, maricultores, silvicultores, extrativistas, quilombolas, indígenas, assentados da reforma agrária e beneficiários do Terra Brasil - Programa Nacional de Crédito Fundiário.

Importância da Sucessão Familiar no Agronegócio(parte I)

 

A importância da Sucessão Familiar no Agronegócio (Parte I)

O interesse pelos estudos sobre a empresa familiar rural cresceu em razão do grande número de envolvidos e também pelo desenvolvimento econômico de diversas regiões. Mesmo assim, poucas são as políticas públicas (IBGE, 2006) endereçadas às empresas familiares rurais, o que pode estar relacionado ao aumento do êxodo rural nos últimos anos, além da entrada de novas tecnologias, fazendo com que alguns empregos fossem extintos desse contexto social.

Outro aspecto que evidencia a importância da continuidade da empresa familiar rural é o aumento da expectativa de vida da população e, em consequência disso, o aumento populacional, o que demanda a existência de estratégias que garantam o aumento da produção mundial de alimentos. A tarefa de produzir alimentos é, de maneira muito especial, da empresa familiar rural, que gradativamente tem perdido força de trabalho. Essa perda tem relação direta com a redução do número de filhos, com o incremento de tecnologia e com o acesso à informação pelos jovens, o que torna o tema sucessão em empresas familiares rurais ainda mais relevante para a manutenção e desenvolvimento da agricultura familiar em âmbito mundial. Assim, vários autores buscam explicações para esse efeito migratório, no sentido de entender o comportamento dos pais e dos filhos, porém, de maneira isolada, sem relacioná-lo ao comportamento individual dos atores deste cenário.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Ações Para o Dia Internacional das Florestas

Ações para o desenvolvimento sustentável da cobertura florestal marcam o Dia Internacional das Florestas

Bioeconomia da floresta e informações florestais são algumas das atividades do SFB para conservar e restaurar as florestas brasileiras

“Restauração florestal: um caminho para a recuperação e o bem-estar”. Esse é o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Internacional das Florestas, comemorado neste domingo (21). As ações do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) para o desenvolvimento econômico e sustentável da cobertura florestal brasileira visam fortalecer as cadeias da bieconomia da floresta, de reflorestamento, além das concessões florestais, da produção de informações florestais e do fomento florestal.

O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, entende que o fomento de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, oriundos do manejo sustentável, é o caminho para a conservação da cobertura florestal brasileira.

“Possuímos a segunda maior área de florestas do mundo, a produção florestal não madeireira representa cerca de 35% do montante do extrativismo florestal.  Nos últimos 10 anos, a produção florestal não madeireira vem aumentando a cada ano e os ingressos totalizam mais de R$ 10 bilhões, distribuídos nas diversas regiões brasileiras. Em relação ao manejo de produtos madeireiros, o programa de concessão florestal arrecadou, em 2020, cerca de R$ 28 milhões. Esse valor representa o melhor resultado até desde o início da atividade”, afirmou Colatto.

Florestas Plantadas

O Brasil não só detém uma das maiores áreas de florestas naturais do planeta como também é referência internacional em termos de desenvolvimento de florestas plantadas. Além da sua importância econômica, pois representa mais de 90% da fonte de matéria prima para o abastecimento industrial, possui também grande relevância do ponto de vista ambiental. As florestas plantadas são uma das estratégias mais relevantes para combater os efeitos negativos das mudanças climáticas.

Para o diretor de Pesquisa e Informações Florestais do SFB, Humberto Mesquita, o Brasil vem buscando incentivar os reflorestamentos, ampliando sua base de produção e diversificando sua base produtiva, considerando as oportunidades que o país apresenta para negócios florestais”.

“Os reflorestamentos são iniciativas relevantes também na estratégia de recuperação de áreas degradadas e de passivos ambientais como oportunidade de atrelar ações de recuperação com geração de renda no campo”, afirmou Humberto Mesquita.

Bioeconomia da Floresta

A produção florestal não madeireira extraída de florestas naturais ganha destaque devido à importância para as comunidades locais tanto pela segurança alimentar dessas famílias tanto pela comercialização dos produtos. No Brasil, essa produção extraída das florestas arrecada cerca de R$ 1,6 bilhão por ano.

A Amazônia ocupa 420 milhões de hectares, 49,3% do território brasileiro, e apresenta uma cobertura florestal estimada em 320 milhões de hectares. Conforme os dados do IBGE, os principais produtos não madeireiros extraídos das florestas naturais do bioma Amazônia são: o fruto do açaí, a castanha da Amazônia e a amêndoa de babaçu. De acordo com a Embrapa, em 2019, a produção de castanha foi de 32 mil toneladas, que geraram uma arrecadação de R$135 milhões. Em relação ao açaí, foram produzidas 222 mil toneladas, que arrecadaram R$ 588 milhões. Os valores mostram a importância de fomentar a bioeconomia da floresta, que gera renda para os extrativistas e conserva a biodiversidade brasileira.

Informações Florestais  

O SFB é uma das instituições responsáveis pela produção de informações sobre os recursos florestais brasileiros. Um dos instrumentos é o Inventário Florestal Nacional (IFN). Em 2020, a apresentação dos resultados parciais do IFN, em nível nacional, foi finalizada. Até o momento, o SFB já coletou dados em 25 estados e no Distrito Federal, totalizando uma área inventariada de cerca de 428,7 milhões de hectares (50,3% do território nacional).  Além das 18 Unidades da Federação com coletas concluídas, outros 8 estados tiveram as coletas realizadas em parte de seus territórios: Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí e São Paulo. Os dados apresentados nos relatórios são importantes ferramentas de construção de políticas públicas.

O SFB ainda articulou, em 2020, ações de fomento para a ampliação da cobertura vegetal nativa. O trabalho foi feito em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC), o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD) do Ministério da Justiça, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (FSA/CEF). As ações desenvolvidas visam a promoção da recuperação florestal em áreas de preservação permanente localizadas em bacias hidrográficas, cujos mananciais de superfície contribuem, direta ou indiretamente, para o abastecimento de regiões metropolitanas com alto índice de criticidade hídrica.

Reflorestamento

O SFB coordena técnica e executivamente o Centro de Desenvolvimento Florestal (CDFS), Programa Arboretum, que trabalha com a produção de sementes e mudas de qualidade e com alta representatividade da diversidade florestal nativa. Além disso, associa essa produção à promoção do conhecimento técnico-científico aplicado, o que possibilita a geração de renda nas comunidades rurais envolvidas na produção florestal.

O Arboretum produziu mais de 1,5 milhão de mudas para recomposição florestal em mais de mil hectares de Mata Atlântica. Atualmente, o CDFS apresenta a maior dinâmica no Brasil em termos de geração de dados, manejo e silvicultura da biodiversidade florestal. São 551 espécies manejadas, uma média de 200 espécies florestais nativas dão entrada anualmente no Laboratório de Sementes Florestais e o viveiro produz, simultaneamente, mais de 300 espécies florestais.

O CDFS atua numa estratégia que otimiza os processos da cadeia de recomposição florestal, agrega, na produção, a geração de informações sobre a silvicultura e o manejo de espécies nativas e contribui para a geração de renda e valorização da floresta. O Centro fornece também assistência técnica florestal e logística para que comunidades rurais entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo produzam sementes e mudas florestais.

O Programa Arboretum será o modelo que subsidiará o Programa Caixa Refloresta. O Refloresta visa a execução de projetos de coleta de sementes, de produção de mudas e de plantio de 10 milhões árvores nos seis biomas brasileiros.