sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Assentados paraibanos celebram os 90 anos de um dos ícones da reforma agrária no Brasil





Mais de duas mil pessoas representantes de assentamentos, sindicatos rurais, ONGs, estudantes de escolas da zona rural e universidades participaram das festividades de aniversário dos 90 anos de idade de Elizabeth Teixeira, um dos principais símbolos da luta pela reforma agrária na Paraíba e no Brasil.

A solenidade foi realizada no Memorial da Ligas Camponesas, no último dia 13 de fevereiro, em Sapé, no futuro assentamento Barra de Antas, a 60 quilômetros de João Pessoa, onde Elizabeth vivia com seu marido, o líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, quando lutava por terra e dignidade de trabalhadores do campo.

A programação contou com apresentações de estudantes de escolas de assentamentos, corais, cantores, cantadores e orquestra, além da presença de um filho e netos da aniversariante.

Durante a programação, estudantes e assentados realizaram apresentação com cartazes e faixas mostrando resultados da reforma agrária, como por exemplo educação no campo, produção de 170 toneladas de produtos agroecológicos por semana, em todo o estado, habitação popular e dignidade para as famílias.

A família foi reunida para o evento, pela Comissão da Verdade que ajudou na organização da programação. “João Pedro sabia que iria morrer. Todos os dias ele me dizia isso. Mas, a luta dele deu fruto. Espero que a reforma agrária cumpra, de verdade, o seu papel que é dar terra a quem precisa”, disse Elizabeth Teixeira. 

Elizabeth, que é chama no meio rural de “mulher marcada para viver”, uma alusão contrária ao filme “Cabra marcado pra morrer”, que conta a história do marido dela, é muito admirada entre os assentados. Mesmo com o assassinato do marido, ela ainda continuou com a luta liderada por ele, até que foi presa pela ditadura militar. Depois que foi solta teve que morar em outro estado usando nome falso, durante 17 anos, para escapar da perseguição. 

Para o superintendente regional do Incra/PB, Cleofas Caju, a festa mostrou que a luta pela terra na Paraíba, tem uma história muito viva e Elizabeth é uma das sobreviventes que servem de exemplo para os trabalhadores. 

Situação da fazenda Barra de Antas

A luta pela fazenda Barra de Antas, que tem 503 hectares, teve início com João Pedro Teixeira há 60 anos. No ano passado, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou fim ao mais longo conflito de terra no país. Uma disputa que provocou ameaças de morte, vários despejos e assassinatos de líderes camponeses, a exemplo de João Pedro Teixeira. Ele foi morto numa emboscada em abril de 1962. A história de luta dele foi retratada no documentário "Cabra marcado para morrer", de Eduardo Coutinho. 
Com a decisão do STF, de que a fazenda poderia ser desapropriada, o Incra deu início aos procedimentos administrativos visando a posse definitiva do imóvel.

Assessoria de Comunicação Social – Incra-PB

Carne suína fica mais competitiva que as concorrentes em fevereiro de 2015

Cotações têm começado a se recuperar em função da valorização do animal vivo

Com as fortes desvalorizações neste ano, a carne suína ficou mais competitiva que as proteínas alternativas (bovina e de frango) em fevereiro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
A vantagem é mais evidente quando comparada à carne de boi, dado que os preços da suína não ficavam tão inferiores aos da concorrente desde julho de 2012, considerando as médias mensais.
Segundo o Cepea, nos últimos sete dias, porém, as cotações da carne suína têm começado a se recuperar em função da valorização do animal vivo, o que pode ser agravado com a paralisação dos caminhoneiros.
Em fevereiro (até o dia 26), a carcaça comum suína vem sendo negociada na média de R$ 5,21 o quilo no atacado da Grande São Paulo. As desvalorizações, que se prolongaram até a semana passada, estão ligadas aos gastos extras de início de ano e ao forte calor, que inibem o consumo no mercado nacional, além dos baixos níveis de exportação nesse período. Quanto à carcaça casada bovina, o valor médio no atacado paulista, na parcial de fevereiro, é de R$ 8,93 o quilo. Quanto ao frango resfriado, foi negociado, em média, a R$ 3,46 o quilo no mesmo intervalo.
Canal Rural

O Tempo nas Regiões do Brasil


Veja como vai ficar o tempo nos próximos dias em todas as regiões do país.

Região Sudeste
Há previsão de pancadas de chuva forte nesta sexta, dia 27, principalmente na parte da tarde, sobre grande parte da região. Tempo firme apenas no extremo norte de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. As temperaturas ficam amenas pela manhã e com sensação de calor já no fim do período em todo o Sudeste, com exceção do sul mineiro, onde o calor é mais ameno.
No sábado, dia 28, instabilidades associadas ao calor e à alta umidade atingem grande parte da Região Sudeste, trazendo pancadas de chuva preferencialmente a partir da tarde. Chove em todas as capitais, mas com maior intensidade sobre Belo Horizonte e Vitória, e é justamente entre Minas Gerais e Espírito Santo que são esperados os maiores volumes. Tempo firme na divisa entre Espírito Santo e Rio de Janeiro e no extremo oeste de São Paulo.
O tempo fica firme e ensolarado no domingo, dia 1º de março, em São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Por outro lado, há previsão de chuva forte para as demais áreas, principalmente sobre o nordeste de Minas Gerais.
Região Sul
Na sexta-feira, dia 27, o tempo fica instável em praticamente toda a região, com acumulados mais elevados sobre o centro e região metropolitana do Rio Grande do Sul. Não chove apenas no extremo sul gaúcho. O dia começa com sensação de frio no sudoeste do Paraná e porção central de Santa Catarina. Na parte da tarde, faz calor em toda a região, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul.
O tempo fica firme durante o sábado, dia 28, no Rio Grande do Sul e no oeste dos Estados de Santa Catarina e Paraná. Nas demais áreas do Sul, a previsão é de chuva em forma de pancadas a partir da tarde. Entre as capitais, chove em Curitiba e Florianópolis. Temperaturas mais amenas no leste de Santa Catarina e do Paraná. Já no oeste, a sensação é de calor e abafamento.
No domingo, dia 1° de março, o tempo fica mais firme, mas ainda chove de forma rápida e isolada na metade oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e leste do Paraná. Pancadas isoladas são esperadas em Curitiba; já nas outras capitais, tempo firme. Temperaturas agradáveis no leste do Paraná e de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. Por outro lado, faz bastante calor no oeste do Paraná.
Região Centro-Oeste
As chuvas continuam em todo o Centro-Oeste nesta sexta, dia 27, com pancadas isoladas ocorrendo a partir da tarde. Os maiores acumulados ficam para o Estado de Goiás. As temperaturas ficam elevadas ao longo do dia trazendo sensação de calor, principalmente na parte da tarde.
No sábado, dia 28, o tempo fica firme e com muitas nuvens no sul de Mato Grosso do Sul. Nas demais áreas do Centro-Oeste, há previsão para chuva em forma de pancadas a partir da tarde. Temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul, podendo atingir valores extremos e trazendo uma sensação de abafamento.
No domingo, dia 1º de março, o tempo segue instável sobre grande parte do Centro-Oeste, devido à umidade da Amazônia que se espalha pela região, trazendo chuva em forma de pancadas preferencialmente a partir da tarde, com altas temperaturas. Tempo firme apenas no sul e leste de Mato Grosso do Sul. A exemplo dos dias anteriores, faz muito calor em toda a região, principalmente no sudoeste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Região Nordeste
Nesta sexta-feira, dia 27, chove somente no Maranhão (exceto o sul do Estado), norte do Piauí, Ceará, norte do Rio Grande do Norte e oeste da Bahia, em forma de pancadas e com maior intensidade no litoral maranhense e na costa norte da Bahia. Nas demais áreas, tempo firme e ensolarado.
A umidade volta a se espalhar sobre toda a região no sábado, dia 28, trazendo chuva preferencialmente a partir da tarde e em forma de pancadas. Chove em todas as capitais nordestinas, mas é sobre Fortaleza que são esperados os maiores volumes.
No domingo, dia 1º de março, o tempo fica firme e ensolarado no leste do Pernambuco e em Alagoas. Chove em forma de pancadas nas demais áreas da Região, atingindo de maneira mais intensa o Maranhão e o Piauí.
Região Norte
Chove em quase toda a região nesta sexta-feira, dia 27, com pancadas já pela manhã no Pará e norte do Amazonas. Tempo firme em Roraima, norte do Amazonas e noroeste do Pará. Na parte da tarde, instabilidades se formam em todos os Estados e chove em forma de pancadas. Os maiores acumulados são esperados para Amapá, chovendo forte sobre Macapá.
No sábado, dia 28, a umidade volta a se espalhar por todo o Norte. A chuva vem em forma de pancadas e com forte intensidade, principalmente no leste do Acre, sul de Rondônia e no Amapá. Chove em todas as capitais, e de maneira forte em Macapá, Porto Velho e Rio Branco.
No domingo, dia 1º de março, o tempo segue bastante instável no Acre, com previsão de temporais atingindo Rio Branco. O tempo volta a ficar seco em Roraima e entre o sul do Amazonas. Em Rondônia, as pancadas são mais rápidas e isoladas.

Principais Procedimentos para se Criar Galinhas

Os principais procedimentos sanitários exigem uma limpeza mais detalhada das instalações; estar atento à prevenção de doenças seguindo o calendário de aplicação de vacinas; além de   cuidados constantes com a qualidade da comida e da água fornecida aos animais e com a destinação de seus excrementos.  As práticas sanitárias no manejo de galinhas caipiras são procedimentos que proporcionam saúde e bem-estar aos animais e seus criadores.
O pesquisador do convênio da Embrapa Meio-Norte com a Universidade Estadual do Piauí, Firmino Barbosa explica que a adoção dessas práticas não implica em maiores gastos, além de contribuir para a melhoria da qualidade da carne e dos produtos derivados, valorizando-os perante o mercado consumidor.
Para garantir condições sanitárias adequadas às galinhas caipiras, inicialmente, deve-se manter o ambiente de criação o mais limpo possível, providenciando higienizações sistemáticas das instalações e dos equipamentos, como bebedouros, comedouros e ninhos. Deve-se também buscar cumprir um calendário para cobertura vacinal, controlando as principais doenças viróticas, como a doença de Newcastle, Gumboro, Bronquite Infecciosa e a Bouba Aviária.
O criador deve ainda estar atento para surtos epidêmicos e pandêmicos como da Influenza Aviária, a gripe do frango. Outro calendário que deve ser estabelecido é o de controle a ecto e endoparasitas para que seja diminuída a carga de carrapatos, piolhos e vermes nas aves.
Outro cuidado é quanto à qualidade da comida e da água servidas às aves, que não podem estar sujas ou contaminadas. Para isso, a limpeza dos comedouros e dos bebedouros precisa ser feita diariamente. A destinação de resíduos, excrementos e carcaças de animais mortos também merece atenção.
Como alerta o pesquisador, a falta de cuidados sanitários na criação de aves pode trazer problemas. “Agentes de defesa animal vinculados ao município, estado ou união e o serviço de vigilância sanitária são os responsáveis pela fiscalização. Uma vez verificadas infrações graves na forma de criar as aves, esses agentes podem chegar a interditar algumas criações e sacrificar todos os animais”, explica.

Preservação das Paisagens

Nos últimos tempos, agricultores brasileiros já estão se conscientizando da importância da preservação das paisagens, como forma de valorizar a propriedade. Segundo a professora  Ivanira Falcade, da Universidade de Caxias do Sul, no mundo, existe uma compreensão de que o belo facilita a venda de uma mercadoria, que passa a ter um valor agregado importante. Ela explica que, a preservação e valorização das paisagens rurais no Brasil é considerado um tema relativamente novo, assim como a percepção de que a paisagem é um aspecto da expressão cultural da sociedade.
“Preservar a paisagem é também preservar a cultura da sociedade que a constrói”, destaca Ivanira Falcade. Segundo ela, é possível perceber na paisagem aspectos de como uma determinada sociedade utiliza o espaço, como constrói o seu território e como percebe a sua permanência naquele território.
A professora cita exemplos de paisagens rurais que expressam o processo diferenciado de construção do território brasileiro. “Nós podemos pensar no Nordeste brasileiro, a diferença do que é o litoral, o agreste ou o sertão. Também podemos citar o oeste do Paraná, região de grandes extensões de cultivo de café, de soja ou trigo. Regiões do Rio Grande do Sul, com paisagens distintas na Campanha, na encosta do Planalto ou no alto dos Campos de Cima da Serra”.
Para o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Celso Zanus  a relação entre a preservação das paisagens e as Indicações Geográficas são instrumentos que visam a valorização da exploração agrícola das diferentes áreas de produção. Através das indicações geográficas se valoriza um produto justamente por sua diferenciação dos demais de outras regiões.
“As indicações geográficas, ao fortalecerem esses produtos locais, ajudam a preservar as culturas de plantas ou animais da região, evitando que se passe à monocultura ou à simplificação da produção agrícola de um determinado país”.

Seminário da EMPARN tratará das incertezas do clima

chuvaiconeA Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) tratará da questão da meteorologia na primeira sessão do Seminário Técnico da EMPARN de 2015, que se realizará na próxima segunda-feira (02 de março) no Auditório da Sede da Empresa, em Parnamirim. Nos dois últimos anos, a EMPARN tem promovido seu Seminário Técnico com o objetivo de promover palestras para os seus funcionários e o público externo sobre temas de interesse do setor agropecuário, em especial do Estado do Rio Grande do Norte.
As palestras têm tratado de resultados de pesquisas desenvolvidas no âmbito da própria instituição e de organizações parceiras ou congêneres, como as universidades e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de abordar questões relacionadas a problemas emergentes do setor, de tal forma a enriquecer o debate sobre áreas importantes do setor rural norte-rio-grandense.
Este ano, com as suas novas instalações recém inauguradas, a EMPARN cria as condições de receber de forma confortável o público externo interessado em debater questões da pesquisa científica e tecnológica agropecuária e contribuir no encaminhamento de soluções. Assim, em sua sessão de abertura anual, o seminário enfocará as “Incertezas da Meteorologia na Previsão Climática”, com o objetivo de manter acesa a discussão sobre o clima na região do Semiárido do Nordeste, após três anos consecutivos de seca. A palestra será apresentada pelo pesquisador meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, e iniciará às 9h, após a qual haverá debate com a participação do público presente.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Valor da produção pecuária deve crescer 10,4% em 2015

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2015, com base em informações de janeiro, deve alcançar R$ 477,5 bilhões, montante 1,1% acima do obtido em 2014, que foi de R$ 472,5 bilhões.
O valor total das lavouras representa R$ 292,9 bilhões, enquanto a pecuária está estimada em R$ 184,6 bilhões, de acordo com dados da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura (AGE/Mapa), divulgados na terça-feira, (24).
O governo pondera que as estimativas são preliminares, pois não há informações completas para alguns preços em 2015 e os dados de produção referem-se a janeiro.
Na pecuária, o melhor desempenho tem sido obtido pela carne bovina, que tem previsão para crescer 10,4% no faturamento, em relação a 2014. Em segundo lugar está a carne suína, com 3,8%, seguida pela carne de frango, com 3,5% e ovos, com 3,3%. Apenas o leite apresenta resultado negativo, com queda de 1,2%.
Os resultados por região mostram que o Sudeste continua na liderança do VBP; seguido pelo Sul e Centro-Oeste. Em quarto lugar está o Nordeste e, por último, o Norte. 

Estiagem leva agricultor a substituir bovinos por caprinos e ovinos no Nordeste


29785(1)(5)O problema da desertificação vem preocupando muito os produtores de carne do Nordeste brasileiro, principalmente do interior do Ceará. Os últimos três anos foram de chuvas irregulares por lá, o que obrigou alguns produtores de bovinos a passarem para o lado da criação de caprinos e ovinos.

Eles continuam observando se realmente fica mais em conta criar um animal menor, já que ele come e bebe menos, além de ocupar um menor espaço. O que eles querem saber é se, financeiramente, a troca do bovino pelo caprino ou ovino é boa ou não. A prática mostrou que onde se cria 10 vacas, dá para se criar 50 ovelhas.
Postado por Robson Pires

A Raça Soinga-Ótima Opção

Raça Soinga

Raça Soinga


Campeão da categoria primeira muda (V encontro nacional Soinga , Reprodutor Soinga da Cabanha Seridó)


Genética 100% Brasileira, o ovino Soinga é uma raça “Tri-Cross” formada através de cruzamento entre três raças ovinas; Bergamacia, Morada Nova e Somalis Brasileira, a primeira oriunda da Itália, a segunda selecionada no nordeste do Brasil, e a terceira da África do Sul. Ovino rústico e precoce, totalmente integrado as condições adversas do semi-árido.

A raça de ovinos soinga, vem se destacando nas principais exposições agropecurias do Brasil. É um animal rústico, que tem como caracteristica principal em conviver com a adversidade do semiárido e a precocidade de ganho de peso. (Blog NOSSATERRA).

ANORC comemora programa Leite & Genética que viabiliza investimentos no rebanho

Projeto será apresentado oficialmente no próximo dia 3 de março, às 19 horas, no parque Aristófanes Fernandes



Foto: Divulgação
A Associação Norte-riograndense de Criadores (ANORC) será parceira do Sebrae/RN no desenvolvimento do projeto Leite e Genética, que vai trabalhar melhoramento genético, gestão e planejamento do rebanhopotiguar, subsidiando 80% dos custos para os criadores. O projeto, que também conta com parceria da FAERN – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte, Sinproleite e Núcleos de Criadores do Estado, será apresentado oficialmente no próximo dia 3 de março, às 19 horas, no auditório Arnor Francisco, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.


O projeto Leite e Genética prevê ações de biotecnologias de reprodução, em bovinos, como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) e Fertilização In Vitro (FIV), sanidade de rebanhos, qualidade do leite, eficiência reprodutiva e gestão. Estão previstos pacotes de atendimentos para criadores de raças de leite e corte de variados portes. Através do SEBRAE/RN, o programa paga 80% dos custos dos investimentos a serem realizados nas propriedades rurais. Os outros 20% são contrapartida financeira do produtor que aderir ao programa.
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O início do programa, que é operado com apoio do em parceria com o Instituto Bio sistêmico (IBS), também viabilizou a implantação do primeiro laboratório de fertilização in vitro no Estado, um desejo antigo da ANORC. “Esta é uma grande notícia para o setor agropecuário. Uma nova oportunidade para os nossos criadores darem um salto de genética e gestão eficiente. Somos parceiros deste grande projeto”, destacou o presidente da ANORC, Antônio Teófilo, explicando que o objetivo do programa é contribuir para o desenvolvimento genético das bovinoculturas de leite e de corte no Estado.
Por meio de consultorias técnicas e inovação, as ações do projeto Leite e Genética trazem ao produtor programas de melhoramento genético. A essência do programa está em identificar, organizar, estruturar e melhorar, de maneira estratégica, a oferta e produção exigidas pelo mercado. As ofertas são focadas no fortalecimento e na sustentabilidade das propriedades leiteiras. O atendimento se dará através das unidades móveis. Pode se beneficiar do projeto os produtores que possuam um faturamento de até R$ 3.600.000,00/ ano. Os interessados podem se informar na secretaria da ANORC.
Postado por Fernando - A Verdade

 mastite bovina                                                 A mastite é uma doença contagiosa causada por bactérias e de fácil transmissão entre as vacas. A doença inflamatória pode surgir por fatores ambientais, do animal e decorrentes do manejo inadequado. A doença pode se apresentar de forma clínica e entre os sintomas: secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere com vermelhidão, duros, inchados, doloridos e quentes, febre, perda de apetite e morrer nos casos mais graves.

NOTA DO BLOG: A mastite bovina é uma doença muito grave que ocorre nas vacas leiteiras. A higiene nas ordenhas ainda é a melhor prevenção. Dificilmente as vacas quando a doença atinge os dois peitos, torna-se mais difícil a cura. A solução para que o prejuízo não seja ainda maior, é o abate do animal. No período chuvoso, as vacas estão mais propicias a contrair a doença. Todo cuidado é pouco.  

Novo recorde previsto para a colheita na safra 2014/2015

grãosA previsão dos especialistas é de que a safra brasileira de grãos para 2014/2015 possa  ultrapassar 200 milhões de toneladas.  É um número recorde que representa um crescimento de 3,4% em relação à safra passada.  O Diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini, diz que no 5º levantamento da safra, a produção deverá ter um aumento de cerca 6,5 milhões de toneladas em relação ao período anterior.
Intini fez questão de reforçar que o cenário da agricultura brasileira é de tranquilidade. “Estamos fazendo um acompanhamento permanente das questões climáticas e podemos assegurar que a produção agrícola segue dentro de um padrão de normalidade”, tranquilizou. Segundo dados da Conab, a soja continua como destaque entre as culturas. Apesar de problemas climáticos que reduziram a expectativa de produtividade no Sudeste, em parte do Centro-Oeste e no MATOPIBA, a produção ainda deve ser superior à safra passada. Está previsto incremento na ordem de 9,8%, o que equivale a um acréscimo de 8,4 milhões de toneladas, chegando a uma produção de 94,58 milhões de toneladas.
O total de área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação positiva, passando de 57,03 milhões na safra passada para 57,39 milhões de hectares. A diferença representa uma alta de 0,6%, o que equivale a um acréscimo de aproximadamente 359,9 mil hectares. Dentre os principais produtos, também se destaca a soja, com um crescimento de 4,4%, passando de 30,17 para 31,51 milhões de hectares.
O algodão deve ter redução de área nesta safra, sendo 11,2% inferior à safra 2013/14, principalmente em razão da redução de consumo, preços praticados e excesso de estoque no mercado interno e externo. A segunda safra está sendo plantada e a expectativa é de que a área total no Brasil seja de 995,8 mil hectares.

Este levantamento também apresenta a primeira estimativa para as culturas de segunda safra plantadas na Região Centro-Sul. A expectativa é uma redução de 2,5% na área de milho, passando de 9,21 para 8,98 milhões de hectares.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Conservação do Solo e da Água


Fábio Torresan - Medidas de conservação do solo e da água podem promover prevenir crises, segundo especialistas
Medidas de conservação do solo e da água podem promover prevenir crises, segundo especialistas
A disseminação de práticas de conservação do solo e da água é a forma mais inteligente de solucionar definitivamente problemas que causaram a atual crise hídrica e de se precaver de futuras crises. Essas são conclusões de especialistas sobre a crise da água que assola o País e que foram reunidas no hotsite Água na Agricultura, lançado no dia 11 de fevereiro pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os dados e recomendações são fruto de um trabalho de técnicos da Embrapa, da Agência Nacional de Águas (ANA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) reunidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O site Água na Agricultura traz uma ampla abordagem da questão da água com soluções tecnológicas para a escassez no campo, documentos técnicos atuais produzidos por pesquisadores da área, informações sobre o Programa Produtor de Água, notícias que a Embrapa publica a respeito do tema e o Observatório da safra 2014/2015 pelo qual o cidadão pode acompanhar informações atualizadas como mapas de precipitação do Inmet e análises de safra realizadas pela Conab.
Especialistas das quatro instituições analisaram os efeitos da crise na produção nacional de alimentos e apresentaram medidas para solucionar o problema. Ações como o plantio direto, uso de sistemas integrados de produção, terraceamento e construção de barragens promovem a intensificação da penetração da água da chuva no solo, de acordo com o estudo. Como consequência, elevariam os níveis de aquíferos e lençóis freáticos permitindo a regularização dos fluxos de água o ano todo. Outro efeito benéfico seria a redução do chamado fluxo instantâneo, o grande volume d'água recebido em curto espaço de tempo nos meses de chuvas intensas, o que reduziria as enchentes.
Os profissionais ainda recomendam a aplicação do novo Código Florestal o que resultaria na recuperação das Áreas de Proteção Permanentes (APPs), como as matas ciliares. Essa vegetação evitaria assoreamento dos corpos d'água, preservando os cursos e mantendo os fluxos das bacias hidrográficas.
Órgãos e empresas estaduais de saneamento e governos dos estados mais afetados pela crise são instados pelos especialistas a adotar o Programa Produtor de Água da ANA o qual estimula práticas promotoras de geração de água no meio rural ao remunerar produtores por serviços ambientais. O Programa é recomendado especialmente para as regiões de bacias hidrográficas que estão com sua capacidade comprometida.
A força das barraginhas
Os especialistas citam o sucesso da implantação das barraginhas no País, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa e que tem trazido benefícios ambientais, sociais e econômicos para as populações locais. O esforço da Empresa promoveu a construção de 150 mil barraginhas por meio da capacitação de mais de 600 técnicos de extensão rural ao longo de 12 anos. Somadas às estruturas construídas pela iniciativa privada, estima-se que o Brasil já se beneficia de cerca de 500 mil barraginhas nos dias de hoje. (Veja matéria sobre barraginhas)
Assim como os lagos de múltiplo uso, essas construções simples são meios eficazes de captação da água da chuva, infiltração de água no solo e a consequente recarga dos lençóis freáticos. O documento também cita a importância das barragens subterrâneas, do reuso da água na agricultura e no aprimoramento dos sistemas de irrigação para aumento de sua eficiência.
"Técnicas mais novas e boas práticas, como a regulagem de equipamentos de irrigação, permitem que o produtor aplique a água de maneira mais correta, com uso mais eficiente e deixando mais água nos rios", explica o pesquisador da Embrapa Lineu Neiva Rodrigues que participou do trabalho encomendado pelo Mapa.
A eficiência no uso da água será cada vez mais preponderante na agricultura, pois os dados mostram que o Brasil ainda irriga pouco. Atualmente apenas seis milhões de hectares do País são irrigados e há potencial para alcançar 30 milhões de hectares. O aumento da produção de alimentos exigirá a expansão da irrigação, por isso a importância da eficiência no uso da água no campo.
Outras tecnologias preconizadas pela Embrapa ganharam mais destaque com o debate sobre a escassez de água. É o caso da construção de terraços nas lavouras. Além de evitar desperdício de insumos que seriam carreados pela chuva, os terraços funcionam como barreira para o fluxo direto da enxurrada que acaba carreando terra, fertilizantes e químicos para os corpos d'água. Ao parar a água, os terraços promovem sua infiltração no solo.
Além dos terraços, diversas técnicas de conservação do solo promovem também a chamada produção de água nas propriedades rurais. Entre elas estão o plantio direto, rotação de culturas sistemas de integração que consistem na produção integrada de diferentes culturas e criações como lavoura, silvicultura e pecuária. Essas práticas preservam o solo, melhoram sua qualidade e a disponibilidade de água nele presente.
SOMABRASIL
Parte do diagnóstico da crise hídrica na agricultura brasileira foi realizada com ferramentas desenvolvidas pela Embrapa, com destaque para o Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura no Brasil (SOMABRASIL). Disponível na internet, a ferramenta reúne informações produzidas por diferentes fontes em um único ambiente de interface amigável e interativa.
Podem ser acessados, por exemplo, mapas sobre a disponibilidade hídrica, produzidos com informaçõs do Inmet, e a distribuição espacial dos pivôs centrais de irrigação levantada pela ANA e Embrapa Milho e Sorgo a partir de imagens do satélite LandSat de 2013.

Reunião Climática na EMPARN-Resultados


ASSECOM/EMPARN
Os meteorologistas do Nordeste, reunidos na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), no Jiqui, em Parnamirim, após análise dos parâmetros climáticos, concluíram hoje que na região ao Norte do Nordeste brasileiro a previsão é que “predomine a condição de chuva de normal e abaixo do normal da média histórica, com grande variabilidade temporal e espacial para o período de março a maio no semiárido nordestino”. Com relação à reserva hídrica dos reservatórios do Nordeste, considerando os volumes atualmente disponíveis e “com um provável cenário de chuvas de normal a abaixo da média histórica para os próximos três meses, sem expectativas de recargas expressivas, é necessário a adoção de medidas para prolongar o horizonte de disponibilidade hídrica para a região”.
A “II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil foi iniciada ontem com os meteorologistas de cada Estado fazendo uma exposição sobre o comportamento das chuvas entre meados de janeiro a meados de fevereiro. Para a previsão anunciada hoje, os especialistas lembram ainda “que como poderão haver mudanças significativas referentes aos parâmetros oceanos/atmosféricos durante as próximas semanas, principalmente nos oceanos, é de extrema importância um monitoramento contínuo nessas regiões que possam inserir algumas mudanças no atual prognóstico”.
A análise dos resultados dos modelos oceânicos, que simulam o comportamento da temperatura da superfície dos oceanos para os próximos meses, segundo os meteorologistas, mostra uma tendência de aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico, o que poderia significar a formação do Fenômeno El Niño, situação essa que poderia prejudicar a ocorrência de chuvas no semiárido Nordestino. No entanto, devido ao comportamento apresentado nos últimos meses pelo oceano Pacífico, que ora tem aquecido e ora resfriado, os meteorologistas, de forma unânime, não levaram em consideração essa tendência, entendendo que o oceano Pacífico irá, pelo menos nos próximos dois meses, mostrar uma tendência de normalidade.
Afirmam ainda que, no caso do oceano Atlântico, a tendência para os próximos meses é de uma situação do Atlântico Sul levemente mais aquecido que o Atlântico Norte, o que indica uma condição melhor na ocorrência de chuvas para aos meses de março, abril de maio de 2015, quando comparada com a condição apresentada no mês anterior. Por outro lado, os resultados dos modelos numéricos de previsão de chuva para a região não foram levados em consideração na análise dos meteorologistas, uma vez que esses modelos utilizam uma condição prevendo o aquecimento do Oceano Pacífico, o que não vem se confirmando nos últimos meses, prevalecendo, assim, a opinião de que as condições sinóticas serão dominantes.


Chuvas no Cabugi

Amanheceu chovendo hoje cedo na área rural do pico do cabugi. No Distrito de Pelo Sinal e adjacências, aconteceu as maiores precipitações. Graças a Deus a terra está bem molhada e dentro de poucos dias teremos pastagem para o rebanho. Obrigado Senhor.

Saiu a lista dos melhores animais no ranking mineiros da raça nelore

neloreO ranking contabiliza as pontuações dos participantes através da avaliação de animais e criatórios nas exposições agropecuárias oficializadas pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em todo o estado de Minas Gerais. Para a etapa de 2013/2014 foram destacados os três primeiros lugares das categorias de fêmea jovem, macho jovem, fêmea adulta, matriz, melhor novo expositor, melhor novo criador, melhor expositor e melhor criador, da raça Nelore.
Os primeiros troféus foram entregues para Maurício Bahia Odebrecht, da EAO, que recebeu o 1° lugar da categoria Fêmea Jovem com a HABELHA FIV DA EAO e o 1º lugar da categoria Matriz com a HAMINA FIV DA MV. Já o criador Paulo Afonso Frias Trindade Júnior, da Fazenda Nova Trindade, recebeu o troféu de 2º Melhor Criador do Ranking Mineiro. O Presidente da ACNB, Pedro Gustavo Novis, da Fazenda Guadalupe, recebeu o troféu pelo 2º lugar na categoria Matriz, da ESPN COLMEIA.
Nas categorias 3º lugar do Macho Jovem, 1º lugar como Melhor Novo Expositor, 1º lugar como Melhor Novo Criador e 3° Melhor Expositor do Ranking Mineiro, foram destacados Joaquim Corrêa, representante de Rogério Antônio Ferreira dos Santos, da Nelore Vanguard.
O criador Pedro Venâncio Barbosa, da Cristal Agropecuária, recebeu do Presidente da AMCN, Renato Barcellos o 3º lugar pela Fêmea Jovem NOVIÇA DA CRISTAL, 1º lugar da Fêmea Adulta MAHARASHTA DA CRISTAL, 3ª Matriz GAVINA 2 CRISTAL, 1º lugar como Melhor Criador e Melhor Expositor do Ranking Mineiro e também os troféus JONAS BARCELLOS CORRÊA FILHO, ALBERTO LABORNE VALLE MENDES e JOSÉ ESPIR “PIRRO” ANDRADE BICHUETTE.

Com demanda enfraquecida cotações do etanol seguem em queda

Cepea ressalta que, no geral, a oferta não é elevada

A maioria das distribuidoras não apresentou grande necessidade de reabastecer seus estoques depois do Carnaval, nem mesmo com a retomada das aulas.

Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muitas estiveram inclusive fora de mercado.
Além disso, algumas usinas ofertaram, pontualmente, um volume um pouco maior, para liberar espaço nos tanques para o produto da nova safra, que se inicia oficialmente em abril. Nesse contexto, os preços dos dois tipos de etanol apresentaram pequenas quedas; no caso do hidratado, pela segunda semana seguida.
O Cepea ressalta que, no geral, a oferta não é elevada. Entre 16 e 20 de fevereiro, o Indicador Cepea/Esalq do hidratado (estado de São Paulo) teve média de R$ 1,3856/litro (sem impostos), pequena queda de 0,5% em relação à semana anterior.
Quanto ao anidro, a média do indicador no estado de SP, de R$ 1,4937/l, recuou 0,9% em relação ao período anterior. Os poucos negócios envolvendo este combustível continuam prioritariamente sendo realizados via contratos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Eficiência no uso de água e energia é possível na agropecuária? A Embrapa diz Sim!

Visualização do Google Earth - Vista de cima da fazenda modelo em São Gabriel do Oeste - MS
Vista de cima da fazenda modelo em São Gabriel do Oeste - MS
A produção de alimentos é uma demanda crescente no mundo. Mas como produzir e lucrar cada vez mais sem agredir o meio ambiente, utilizando a água e os recursos naturais de forma racional e sustentável?  
Estas e outras questões estão sendo solucionadas por pesquisadores da Embrapa Pantanal, que junto a produtores e parceiros desenvolvem projetos ligados à sustentabilidade da suinocultura no município de São Gabriel do Oeste, a 130 km de Campo Grande/MS.
A criação de uma unidade experimental de estudo, de 2009 a 2014, com apoio da COOASGO (Cooperativa Agropecuária de São Gabriel do Oeste), possibilitou produzir informações e difundir conceitos inovadores de sustentabilidade para a reciclagem de água e nutrientes na suinocultura com a integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF).
O modelo da unidade experimental é composto por uma granja de 2000 suínos, sistema de captação de água das chuvas, biodigestor, motobomba para fertirrigação e gerador movidos a biogás, tudo funcionando de forma integrada. Segundo o Pesquisador da Embrapa Pantanal responsável pelo projeto de pesquisa, Ivan Bergier, o resultado obtido é o de uma produção mais renovável, com ganhos ambientais e socioeconômicos.

Aproveitamento de água das chuvas
A água das chuvas é captada nos telhados dos galpões de criação de suínos e direcionada por meio de canos hidráulicos para uma ou mais lagoas de armazenamento. Essa água estocada pode substituir a água de poços artesianos na dessedentação animal, limpeza racional das granjas e também na irrigação da iLPF.
Por exemplo, um telhado de galpão para 1000 suínos tem uma área de captação de aproximadamente 1200 metros quadrados. Em uma única chuva de 50 mm (50 litros por metro quadrado), esse telhado é capaz de captar em torno de 60 mil litros de água. Se considerarmos, durante um ano, um baixo volume acumulado de chuvas de 1000 mm, por exemplo, com um único galpão pode se armazenar e usar 1 milhão e 200 mil litros de água de chuva do ano, ao invés de retirar das reservas dos aquíferos. O investimento no sistema de captação e armazenamento vale como uma poupança de água que pode ser usada em períodos mais secos.

Dejetos viram energia
Já os dejetos dos suínos, que antes eram despejados no meio ambiente, hoje são biodigeridos. O processo de fermentação dentro dos biodigestores produz gás metano que ao ser usado no motogerador e motobomba, substituem o diesel na geração de energia mecânica e elétrica.
O efluente líquido do biodigestor é disperso nas culturas através da fertirrigação que pode substituir em grande medida a adubação mineral de áreas de iLPF. Essa "intensificação sustentável" pode ampliar os serviços ambientais na propriedade, tais como a regulação hídrica (manutenção dos aquíferos e qualidade de água superficial) e de estoque de carbono nos solos que tende a aumentar ao longo do tempo.

Lucros para o produtor e para a natureza
No processo tudo é convertido para a produção, e o que antes poderia vir a ser um problema ambiental é convertido em lucro para o produtor e inclusão social. A prática vem aumentando ganhos de produtividade agropecuária com baixos custos energéticos e hídricos.
As pesquisas indicam que os resíduos biodigeridos dos suínos funcionam como fertilizantes nobres na iLPF, com ganhos de produtividade e redução de externalidades ambientais, além de despertar a responsabilidade ambiental e interesse por parte dos produtores e governantes de investir em soluções para a gestão adequada de resíduos, já que o município está localizado na borda oeste do Pantanal (nascentes dos rios Taquari e Aquidauana) e sobre o Aquífero Guarani.

Projeto de pesquisa Embrapa/CNPq
As pesquisas tiveram início em 2009, por meio de projeto "Estruturação de rede de monitoramento e base compartilhada de dados de sistemas de produção integrada e intensiva sustentável (suinocultura-agrosilvipastoril) em assentamento de reforma agrária visando balanços favoráveis de água, energia e nutrientes", submetido e aprovado pelo CNPq/REPENSA (Redes Nacionais de Pesquisa em Agrobiodiversidade e Sustentabilidade Agropecuária).

Reunião de meteorologistas analisa dados sobre chuvas


A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) divulga amanhã o segundo prognóstico para o inverno 2015 no sertão nordestino. Nesta terça-feira, meteorologistas do Nordeste se reúnem em Natal para estudar os parâmetros meteorológicos para o período de março a maio de 2015. O objetivo é projetar se a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) – sistema que permite a formação de chuvas no semiárido – continuará atuando no RN durante o período.
De acordo a Emparn, as reuniões de especialistas ocorrem anualmente, entre dezembro e abril, para analisar a chegada de chuvas no RN. Na última reunião, em janeiro, o panorama apontava 45% de possibilidade de chuvas “abaixo do normal” este ano.
Gilmar Bistrot, meteorologista chefe da Emparn, ressalta que a oscilação da temperatura do Oceano Atlântico dificulta a delimitação de um prognóstico para o inverno. “Há uma oscilação muito grande na temperatura do Atlântico, o que não dá estabilidade para formação do sistema. Ele apresenta momentos quentes e frios, causados pelas correntes marítimas. Está meio fora do normal. Estamos melhorando esse monitoramento, que pode indicar uma transição entre um período adverso – Atlântico frio – e a normalidade”, explica.
O oceano Atlântico atinge a temperatura máxima entre março e abril, e é uma das condições para que a Zona de Convergência Intertropical atue no nordeste durante o período. “Só então teremos as condições ideais de chuva prolongada”, aponta Bistrot. Hoje, a ZCIT já atua no RN, com chuvas isoladas ocorrendo no interior do estado. Com as primeiras chuvas, 23 municípios saíram da condição “muito seco” em janeiro para “normal” em fevereiro, segundo monitoramento da Emparn.
Já as precipitações que ocorrem na faixa litorânea foram ocasionadas pela formação de um “movimento ciclônico de ar superior”.“Este sistema transiente pode aumentar a favoreceu a formação de chuvas, está indo para o interior e há possibilidade de continuar e aumentar na faixa litorânea. Podemos ter isso ainda até quarta-feira”, completa.
Postado por: Marcelo Abdon

A Jaramataia

O MOSSOROENSE DESTACA: Grupo em Apodi se mobiliza pela comprovação das propriedades medicinais das folhas da jaramataia


 
Jaramataia é colhida das margens do rio Apodi-Mossoró

Uma planta nativa da caatinga e retirada das margens do rio Apodi-Mossoró tem ganhado destaque devido à grande procura pelas supostas propriedades contra várias doenças.
Na cidade de Apodi, um grupo de voluntários tem trabalhado colhendo e enviando as folhas da jaramataia para preparo de chás em diferentes regiões do país e até no exterior.
"Colhemos, embalamos e enviamos gratuitamente as folhas a quem nos procura. Uma das porções de jaramataia que enviamos para um alemão que estava em Natal e experimentou as propriedades medicinais da planta foi levada por ele para a Alemanha. Essa planta é maravilhosa e tem curado muitas pessoas", disse o radialista e organizador do projeto de doação de jaramataia, Wilson Oliveira.
Os conhecimentos sobre a planta têm passado de geração para geração e agora ganharam notoriedade devido ao trabalho de divulgação de voluntários e usuários da jaramataia. Contudo, ainda não há nenhuma comprovação científica dos benefícios da planta, sendo, até o momento, usados os depoimentos de pessoas que a utilizaram e afirmam terem alcançado cura de diferentes doenças.
Wilson Oliveira afirma que tem buscado parcerias com laboratórios para análise das propriedades medicinais da jaramataia, mas até o momento não obteve sucesso. Ele conta que na próxima semana enviará folhas da planta para serem analisadas no laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
"Meu medo é que o Brasil e o RN acabem perdendo esse potencial medicinal que é a jaramataia. Muitas pessoas não dão crédito ao poder das plantas, mas muitos remédios hoje conhecidos se originaram dos conhecimentos populares. Não analisar a jaramataia pode fazer com que nunca conheçamos todas as suas propriedades medicinais", explica o radialista.
Segundo Wilson Oliveira, o chá da jaramataia tem sido usado há mais de 300 anos, quando os escravos o preparavam para os senhores e sinhás, além de usarem para curar doenças dentro das próprias senzalas. Dentre as propriedades medicinais da planta, ele aponta ainda a cura de labirintite, depressão, dores de cabeça, prisão de ventre e dores na coluna.


*Do Jornal O Mossoroense.

Nova diretoria da EMPARN foi empossada nesta terça-feira (24)


diretoriaemparn

Tomou posse na manhã de hoje (24), em assembleia geral realizada na base do Jiqui, em Parnamirim, a nova diretoria e o Conselho Fiscal da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Presidida pelo secretário de
Agricultura, Haroldo Abuana, e na presença do vice-governador Fábio Dantas, a nova diretoria tem como presidente o engenheiro agrônomo Alexandre Wanderley; diretor-administrativo, Wilson Chacon Neto e na diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, José Simplício Holand.

II Reunião de Análise e Previsão Climática-EMPARN-RN

Começa hoje a II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte e Nordeste no auditório da EMPARN em Parnamirim - RN. A reunião está recheada de expectativas com relação ao período chuvoso no semiárido nordestino. Alguns resultados deverão serem entregues logo amanhã ao governo do estado, para que medidas cabíveis sejam tomadas. Vamos aguardar.