Os principais procedimentos sanitários exigem uma limpeza mais detalhada das instalações; estar atento à prevenção de doenças seguindo o calendário de aplicação de vacinas; além de cuidados constantes com a qualidade da comida e da água fornecida aos animais e com a destinação de seus excrementos. As práticas sanitárias no manejo de galinhas caipiras são procedimentos que proporcionam saúde e bem-estar aos animais e seus criadores.
O pesquisador do convênio da Embrapa Meio-Norte com a Universidade Estadual do Piauí, Firmino Barbosa explica que a adoção dessas práticas não implica em maiores gastos, além de contribuir para a melhoria da qualidade da carne e dos produtos derivados, valorizando-os perante o mercado consumidor.
Para garantir condições sanitárias adequadas às galinhas caipiras, inicialmente, deve-se manter o ambiente de criação o mais limpo possível, providenciando higienizações sistemáticas das instalações e dos equipamentos, como bebedouros, comedouros e ninhos. Deve-se também buscar cumprir um calendário para cobertura vacinal, controlando as principais doenças viróticas, como a doença de Newcastle, Gumboro, Bronquite Infecciosa e a Bouba Aviária.
O criador deve ainda estar atento para surtos epidêmicos e pandêmicos como da Influenza Aviária, a gripe do frango. Outro calendário que deve ser estabelecido é o de controle a ecto e endoparasitas para que seja diminuída a carga de carrapatos, piolhos e vermes nas aves.
Outro cuidado é quanto à qualidade da comida e da água servidas às aves, que não podem estar sujas ou contaminadas. Para isso, a limpeza dos comedouros e dos bebedouros precisa ser feita diariamente. A destinação de resíduos, excrementos e carcaças de animais mortos também merece atenção.
Como alerta o pesquisador, a falta de cuidados sanitários na criação de aves pode trazer problemas. “Agentes de defesa animal vinculados ao município, estado ou união e o serviço de vigilância sanitária são os responsáveis pela fiscalização. Uma vez verificadas infrações graves na forma de criar as aves, esses agentes podem chegar a interditar algumas criações e sacrificar todos os animais”, explica.
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