MT: seca castiga milharais e produção deve ser 1,2 milhão de toneladas abaixo da prevista
Nova estimativa do IMEA reduz produtividade média esperada na segunda safra no estado, traduzindo em números o impacto da falta de chuvas no campo
O 8º relatório da safra 2021/2022 de milho em Mato Grosso, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea), reavaliou para baixo a estimativa da produção para esta safra, que deve ser 3% menor que a prevista anteriormente. Isso significa 1,2 milhão de toneladas de milho a menos do que se esperava.
A expectativa é de que o estado produza em média 103,80 sacas do grão por hectare. Anteriormente, a produtividade prevista era de 107,30 sacas por hectare. Por conta disso, Mato Grosso não deve mais ultrapassar a marca histórica de colher mais de 40,5 milhões de toneladas do cereal. A nova projeção é de 39,2 milhões.
O impacto da falta de chuvas nas lavouras é a principal causa dessa queda no desempenho esperado. Em algumas regiões, já não chove há mais de 40 dias.
A estiagem prolongada nesta época é novidade para o agricultor Luciano Cadore, que plantou 3 mil hectares de milho em Primavera do Leste. “Nós plantamos há mais de 30 anos aqui e esse é o pior ano de seca que já aconteceu. Algumas plantações estão começando a ter perdas consolidadas. Se a chuva não vier vai ter muita lavoura que não vai dar colheita”, afirma.
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