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Senador Heinze cobra prorrogação das parcelas do PSI e Crédito Fundiário
As duas operações foram excluídas da Resolução Bacen 4.802, aprovada na semana passada pelo CMN
O senador Luis
Carlos Heinze (PP/RS) voltou a cobrar dos ministérios da Agricultura e
da Economia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES - a inclusão das parcelas do Programa de Sustentação de
Investimentos - BNDES PSI – e do Fundo de Terras e da Reforma Agrária –
FTRA - inclusive do Banco da Terra, vencidas e a vencer neste ano, entre
as contempladas com o prazo adicional concedido às demais linhas do
crédito rural para produtores que tiveram prejuízos pela falta de
chuvas.
As duas operações foram excluídas da
Resolução Bacen 4.802, aprovada na semana passada pelo Conselho
Monetário Nacional - CMN. No documento dirigido aos ministros da
Economia, Paulo Guedes, e da Agricultura, Tereza Cristina, o parlamentar
argumentou que durante a estiagem de 2012, a rolagem das parcelas do
PSI foi autorizada pelo Banco Central. “Isso já aconteceu no passado e o
governo deve adotar o mesmo critério. As perdas nas lavouras ocorreram
de forma geral, não há como conceder prazo para um e punir o outro por
que a modalidade de crédito é diferente”, afirma.
Mutuários do Crédito Fundiário que
comprovarem incapacidade de pagamento podem requerer a prorrogação da
prestação de 2020 para um ano após a liquidação do contrato, com base na
resolução Bacen 4.177/13. A norma, no entanto, além de excluir o Banco
da Terra, só autoriza o refinanciamento até o limite de 3% do total que
deveria ser liquidado em cada instituição financeira. “Sabemos, diante
da gravidade da estiagem, que esse percentual é muito superior e que as
exigências de comprovações são extremamente burocráticas e demoradas o
que torna imprescindível incluir essa modalidade de crédito,
essencialmente familiar, nas mesmas regras da Resolução 4.802”,
garante.
Com reunião marcada apenas para o dia 30 deste mês, Heinze destacou a urgência na deliberação dessa pauta e cobrou um encontro extraordinário do CMN. “Diante do drama de perder o trabalho de um ano inteiro, a exclusão dessas duas linhas ocasiona ainda sérios problemas aos produtores rurais. Muitos, inclusive, totalmente descapitalizados, já estão com restrições nos CPF´s, o que impede o acesso a novos financiamentos, necessários para o plantio das culturas de inverno e compromete, até mesmo, a economia dos municípios, já tão afetadas pelo isolamento social devido a pandemia do coronavírus”, disse.
Com reunião marcada apenas para o dia 30 deste mês, Heinze destacou a urgência na deliberação dessa pauta e cobrou um encontro extraordinário do CMN. “Diante do drama de perder o trabalho de um ano inteiro, a exclusão dessas duas linhas ocasiona ainda sérios problemas aos produtores rurais. Muitos, inclusive, totalmente descapitalizados, já estão com restrições nos CPF´s, o que impede o acesso a novos financiamentos, necessários para o plantio das culturas de inverno e compromete, até mesmo, a economia dos municípios, já tão afetadas pelo isolamento social devido a pandemia do coronavírus”, disse.
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