PGE-RN E BANCO DO BRASIL DISCUTEM NOVAS PARCERIAS
- PGE/ASSECOM
Aconteceu na tarde desta
sexta-feira (28), a reunião entre os representantes da Procuradoria
Geral do Estado do Rio Grande do Norte – PGE-RN e do Banco do Brasil
para dar continuidade a parceria entre as duas instituições para
cobrança de créditos para o Estado referentes a dívida ativa. A parceria
foi feita em caráter pioneiro no Brasil e passa para a segunda remessa
de cobrança em 2020. De R$100 milhões passa a ter mais de R$600 milhões
na nova carteira de cobrança. A medida beneficia o contribuinte potiguar
e aumenta a taxa de recuperação do estoque da dívida.
Na primeira remessa de R$100 milhões, o RN
conseguiu recuperar mais de R$ 700.000.00 mil da dívida, graças ao
know-how de cobrança do BB, empregado pela primeira vez pela Dívida
Ativa do Estado. São créditos com mais de 15 anos que dificilmente
seriam recuperados se a PGE-RN empregasse apenas as formas tradicionais
de cobrança que continuam sendo empregadas para dividas com outro
perfil.
O Procurador-Geral do Estado do RN, Luiz
Antônio Marinho, ressalta o sucesso desta parceria: “Tivemos a alegria e
satisfação em receber os representantes do Banco do Brasil, onde
fizemos a avaliação da parceria que foi estabelecida no ano de 2019,
para fazer a cobrança administrativa da dívida ativa, mandamos no ano
passado em um primeiro lote de R$ 100.000.000 (Cem Milhões de Reais),
para fazer o tratamento qualitativo e perfil da dívida ativa que já foi
encaminhado e este ano estamos remetendo cerca de R$ 600.000.000
(Seiscentos milhões de reais). Tivemos o retorno dos créditos mais
antigos e que havia dificuldades de fazer a cobrança de forma
tradicional. Nós fizemos o contrato com o Banco do Brasil pioneiramente,
fomos a primeira PGE do Brasil a fazer esse tipo de contrato e tem sido
uma experiência bastante exitosa. Vamos aprofundar essa parceria com
outros produtos e serviços que o banco pode oferecer, para que possamos
ter qualidade, produtividade e eficiência na recuperação dos créditos
inscritos em dívida ativa nos quais havia dificuldade em recuperá-los no
modelo tradicional de execução via justiça. Temos trabalhado firmes com
o Procurador-Chefe da Dívida Ativa, com o Procurador-Geral Adjunto,
para encontrar caminhos, soluções e ferramentas para cada vez mais em
recuperar para os cofres do estado esses créditos que estavam na
iminência da prescrição e é um grande esforço que está dando os devidos
resultados”.
O Procurador-Chefe da Dívida Ativa, Renan
Garcia Maia, fala dos resultados gerados pela parceria entre as duas
instituições: A Parceria foi idealizada já a algum tempo onde iniciamos
esse trabalho e desde então temos feito testes numa fase piloto com a
carteira de créditos um pouco menor e agora para o ano de 2020,
submetemos ao banco nesse trabalho de parceria, uma carteira de créditos
de valor mais significativo e temos uma perspectiva muito positiva da
recuperação dessa nova carteira de créditos, são mais de R$ 650.000.000
(Seiscentos e Cinquenta Milhões de Reais), submetidos por essa cobrança
administrativa pelo Banco do Brasil que vai empreender toda sua
expertise, sua estrutura tecnológica de acionamento dos devedores, para
termos um índice satisfatório de recuperação desses créditos. Vamos
continuar desenvolvendo e avançando nessa parceria, aprimorar e pensar
em novas ferramentas, em novos caminhos para diversificar os nossos
mecanismos de cobrança e recuperação da dívida ativa.
Estiveram presentes à reunião, o
Procurador-Geral Adjunto José Duarte Santana, o Procurador-Chefe da
Dívida Ativa, Renan Garcia Maia, a Subprocuradora Geral Consultiva da
PGE-RN, Janne Maria Araújo, o Superintendente Regional do Setor Público
Nordeste do Banco do Brasil, Christiano Carvalho, o Gerente Geral da
Agência Setor Público RN, Fábio André Ferreira da Costa, do Gerente de
Negócios do Banco do Brasil, Clóvis Gutemberg Moura e do Gerente de
Relacionamento da Agência Setor Público Natal, Bruno Ataíde Martins.
Nota do Blog: O governo do Estado tem que sentar com a sua equipe, através de parcerias, para tentar por todos os meios receber as dívidas, principalmente dos grandes devedores que sao muitos. Procedendo assim, o estado terá caixa para realizar e executar os seus projetos, principalmente projetos para agricultura que carecem a muito tempo de investimentos.
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