quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Energia

CNA defende agenda positiva para geração de energia no agro

Há um potencial muito grande para a biomassa florestal e de cana-de-açúcar, mas a participação ainda é ínfima nesses leilões
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu, na terça (12), a construção de uma agenda positiva para a geração de energia no agro a partir de fontes renováveis, como a biomassa florestal e de cana-de-açúcar, além da eólica e da solar.

O tema foi tratado em reunião, em Brasília, entre o presidente da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Walter Resende, e o assessor técnico Maciel Silva, com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros.
Entre as propostas da CNA para esta agenda, estão a maior participação de fontes renováveis nos leilões públicos de energia e a criação de alternativas para o produtor rural comercializar este insumo como fonte de renda e gerar a própria energia nas propriedades rurais.

“Um dos assuntos foi os leilões de energia. Há um potencial muito grande para a biomassa florestal e de cana-de-açúcar, mas a participação ainda é ínfima nesses leilões. A gente propôs ao governo realizar alguns ajustes no longo prazo de forma que a gente amplie a participação dessas fontes”, relatou o assessor técnico Maciel Silva.
Segundo ele, a CNA busca traçar algumas ações para mudar a forma de geração e energia, passando a utilizar os insumos renováveis, principalmente nas propriedades rurais, a partir de matérias-primas não poluentes, para diversificar a matriz energética nacional e contribuir para o desenvolvimento do país.

“Queremos melhorar a qualidade dessa energia que chega aos produtores rurais para reduzir os picos de oscilação por meio da geração da própria energia. Também defendemos que ele consiga gerar energia para comercializar e ter fontes alternativas  de renda”, completou.
Ele lembrou que a venda de energia é vista com bons olhos principalmente no Nordeste, em razão dos problemas climáticos na região e do potencial de exploração de energia solar e eólica. 

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