União de pesquisadores e agricultores promove o surgimento de fertilizantes naturais
Essa união faz parte de uma metodologia participativa que envolve instituições de pesquisa, de extensão e produtores rurais no manejo agroecológico do solo, feito com a utilização de materiais facilmente encontrados em muitas propriedades, como esterco bovino, capim e folhas de bananeiras. Eles se transformam em excelentes fertilizantes, e podem ser enriquecidos com materiais minerais não sintéticos, e que são permitidos pela legislação brasileira para a agricultura orgânica, como os fosfatos naturais e pós de rocha.As ações fazem parte do projeto Compostar, coordenado pela pesquisadora Flávia Alcântara, da Embrapa Arroz e Feijão, trabalho que busca a produção de fertilizantes alternativos de baixo custo capazes de reduzir ou eliminar a dependência do mercado externo. “São fertilizantes que podem ser produzidos pela integração dos componentes animal e vegetal nas propriedades, aproveitando-se resíduos da criação de animais,” esclarece a pesquisadora, ressaltando que, além de nutrir as plantas, os fertilizantes orgânicos repõem os nutrientes que são exportados com a colheita, incorporados aos produtos agrícolas.
Para não depender de fertilizantes sintéticos, ter custos menores de produção e reduzir impactos ambientais, pesquisadores e produtores se uniram na busca por adubos orgânicos. Eles encontraram na utilização de resíduos da lavoura e pecuária a solução ideal para nutrir as plantas e, ao mesmo tempo, recuperar e conservar os solos. O material orgânico foi avaliado em culturas de arroz, feijão e milho, que mantiveram bons índices de produtividade, além de manter ou melhorar a qualidade do solo
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